A apresentação do grupo “Sopro em Foco” – que integra o programa Aluno Artista – abriu nesta quarta-feira (29), no auditório Raízes, no Ciclo Básico, a 8ª edição do Congresso de Projetos de Apoio à Permanência de Estudantes de Graduação da Unicamp (Pape-G). Promovido pela Diretoria de Apoio e Permanência Estudantil (Deape), o evento termina nesta quinta (30) com a apresentação dos trabalhos realizados por estudantes por meio das bolsas de apoio estudantil.
De acordo com o órgão, o congresso é uma oportunidade estratégica para divulgar experiências, práticas e reflexões sobre os programas de bolsas sociais e as políticas de permanência estudantil. A programação inclui palestras, mesas-redondas e atividades interativas, criando um ambiente dinâmico de troca, aprendizado e construção coletiva de conhecimento. Nesta 8ª edição, o tema é “A Permanência Construindo Futuros: Inclusão, Equidade e Carreira” (Veja programação).

O reitor da Unicamp Paulo Cesar Montagner – que participou da abertura do congresso – lembrou o forte crescimento nos investimentos em permanência estudantil feitos pela Unicamp nos últimos anos. Os valores previstos em orçamento subiram de aproximadamente R$ 90 milhões em 2021 para R$ 160 milhões neste ano de 2025. “É importante que todas as universidade públicas do país assumam o compromisso perene com a permanência”, disse ele, que também demonstrou preocupação com o financiamento futuro das universidades estaduais.
Hoje os recursos destinados às instituições estaduais de ensino superior são provenientes de parte do valor arrecadado pelo Estado com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria). A reforma tributária em curso no país prevê o fim do ICMS, mas a forma de financiamento das universidades ainda não está fechada.
O coordenador-geral da Unicamp, Fernando Coelho, lembrou que o processo de inclusão tem ganhado força na última década e provocado mudanças profundas na Universidade. “Programas como este mostram o compromisso da Universidade com a sociedade e comprovam que a Unicamp tem cumprido seu papel social”, afirmou.


Diretora do Deape, a professora Mariana Freitas Nery disse que o fortalecimento da política é um compromisso da Universidade com a sociedade. “Mais que permanência, essa é uma política que repercute para a vida toda do estudante e a reafirmação de um compromisso ético da Universidade com a sociedade brasileira”, disse. Segundo ela, a Unicamp disponibiliza hoje, 2.740 bolsas de auxílio social.
A pró-reitora de Graduação, professora Mônica Cotta, disse que “sem uma política forte de permanência, não há inclusão”. Para ela, a política de permanência produz efeitos duradouros, além da formação de qualidade de novos profissionais. “Os alunos abrangidos pela política serão elementos multiplicadores”, acredita.
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