A Unicamp recebeu, nesta terça-feira (14), a reunião ordinária do Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB), entidade que reúne 95 instituições de ensino superior públicas e privadas do país e que desenvolve ações voltadas à internacionalização dessas organizações. Na reunião, o grupo fez um balanço de missões realizadas entre dezembro de 2023 e abril de 2024 – com participações em eventos técnicos na China, em Cuba, na Turquia e na Itália. Novos acordos de cooperação e a adesão de novas instituições também estiveram na pauta.
A entidade promove cursos e programas para recepção de alunos estrangeiros em programas de pós-graduação e desenvolve missões de intercâmbio de estudantes, professores e pesquisadores. “O GCUB tem dado uma contribuição fundamental neste esforço de internacionalização das universidades brasileiras”, avaliou o presidente da associação e reitor da Universidade Federal do Pará (UFP), professor Emmanuel Zagury Tourinho, na abertura do encontro. O docente explica que o órgão tem criado oportunidades de intercâmbio, de novas cooperações e de mobilidade – tanto de pesquisadores como de alunos. “Buscamos mobilidade de fora para dentro, de pessoas que vêm de outros países para cursos de pós graduação no Brasil; e mobilidade de dentro para fora, ou seja, quando nossos pesquisadores e estudantes seguem para estudos em instituições estrangeiras. Isso tudo contribui para qualificar e promover a pesquisa dentro das nossas instituições”, argumenta.
A reunião contou com as presenças do 1º vice-presidente da entidade, Valder Steffen Junior, que é reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU); do 2º vice-presidente, Marco Tulio de Castro Vasconcelos, reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie; da diretora executiva do grupo, professora Rossana Valéria de Souza e Silva, da Universidade de Brasília (UnB), e do presidente do Conselho Fiscal, José Geraldo Ticianeli, da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Para o reitor da Unicamp, professor Antonio José de Almeida Meirelles – que ocupa o cargo de 3º vice presidente do GCUB e também esteve presente no encontro –, o país vive um momento favorável à internacionalização. “O processo de internacionalização das nossas universidades tem muito potencial de crescimento, e isso requer investimento. Mas o que temos de valorizar neste momento é a oportunidade”, disse o reitor. “Os desafios que temos nas questões ambientais, de inclusão e de inovação são bastante grandes, mas o ensino superior brasileiro, hoje, está bem situado quanto a tais desafios e atrai a atenção de todo o mundo. Esse é o foco que considero que devemos dar”, afirma Meirelles. Segundo o reitor, os desafios nacionais também são desafios do mundo e daí decorre, portanto, a importância de incrementar as cooperações com outras universidades, centros de pesquisa e instituições que financiam a pesquisa no mundo.
