Núcleo de Estudos da População
 
Linhas de Pesquisa
 
1.
  Demografia das Etnias. O interesse desta linha de pesquisa deriva-se do reconhecimento da importância de acrescentar aos recortes teórico-metodológicos tradicionalmente utilizados na demografia, o étnico/racial. Centra-se nas especificidades que diferentes sub-populações, brancos, afro-brasileiros e índios, apresentam em termos de seus componentes demográficos. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1993).
 
2.
  Família, Gênero e Demografia. Os temas família e relações de gênero têm crescido em importância nos estudos sob uma perspectiva demográfica. É difícil entender os processos demográficos - que expressam necessidades, estratégias, projetos de indivíduos e grupos - sem inseri-los na teia das relações sociais em que se acham envolvidos, dentre as quais as relações familiares ou domésticas. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1995).
 
3.
  Saúde e Morbimortalidade. Sua proposta é estudar o processo saúde-doença-morte em uma perspectiva histórica, identificar a real extensão dos problemas sanitários, distinguir subgrupos populacionais em função dos variáveis graus de exposição a riscos, definir alvos prioritários de internvenção, formular e constatar empiricamente hipóteses explicativas sobre os fatores condicionantes deste processo. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1995).
 
4.
  População e Ambiente. Esta linha pretende problematizar o vínculo entre crescimento demográfico e os limites dos recursos naturais, presente no debate ambiental contemporâneo, bem como tecer considerações sobre o acesso dos diferentes grupos sociais a estes recursos. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1983).
 
5.
  Demografia e Políticas Públicas. O grupo reúne as pesquisas realizadas na interface entre os estudos populacionais e a política pública. Ao longo de vida no NEPO, esses estudos incluíram pesquisas nos seguintes campos: declínio da fecundidade e a anticoncepção em São Paulo; a dinâmica demográfica e poluição ambinetal; parlaemtno e a questão demográfica (estudo do debate sobre o controle da natalidade e planejamento familiar no Congresso Nacional); família, fecundidade e as estratégias de assentamento em Rondônia; uniões consensuais nas camadas médias e popularres; conhecimento e uso do "condom" (anticoncepção e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis); migração em São Paulo; redistribuição da população e meio ambiente (São Paulo e Centro-Oeste); demografia da educação; trabalho infantil; levantamento de demandas municipais. Essas pesquisas produziram informações, dados e diretrizes para políticas nos setores de saúde, educação, desenvolvimento urbano e meio ambiente. Conbsolidou-se como faceta central do trabalho do NEPO a preocupação com esta dimensão. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1999).
 
6.
  Saúde Reprodutiva e Sexualidade. Esta área trabalha com o conceito de que Saúde Reprodutiva é um estado de completo bem-estar físico, mental e social em todas as matérias concernentes ao sistema reprodutivo, suas funções e processos, e não a simples ausência de doença ou enfermidade, referendado na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento - Cairo 94. Esta visão ampla inclui homens e mulheres, em todas as etapas da vida para além do período reprodutivo, independentemente da orientação sexual. Como campo temático, os estudos sobre saúde reprodutiva devem envolver o concurso de conhecimentos interdisciplinares. Temas como assistência à saude reprodutiva e sexualidade, AIDS e demais DST's, esterilização, idades limites da reprodução, aborto, novas tecnologicas de reprodução, constituem os objetivos desta linha de pesquisa, que visa aprofundar a discussão dos aspectos legais, técnicos e éticos presentes nestas questões. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1995).
 
7.
  Mobilidade Espacial. Nesta area tematica tem-se duas linhas de preocupacoes interligadas e complementares aa explicadao dos processos de deslocamento da populacao: de um lado, a mensuracao e descricao dos movimentos migratorios e seu significadoe, de outro, a dinamica do proprio processo de ocupacao do espaço e suas implicacoes. O intenso processo de urbanizacao tem contribuido para o surgimento de novos deslocamentos populacinais. Alem disso, a dincamica economicarecente acrescenta novas dimensoes aos processos migratorios, como as consequencias da inovacao e mudancas tecnologicas e a espacializacao das novas especialidades profissionais. Extrapolando os limites Estado-Nacao ao contexto atual, deslocamentos transfronteiricos e rumo ao *primeiro mundo* e a entrada recente de contingentes estrangeiros, tambem sao processos focalizados. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1997).
 
8.
  Geoprocessamento em Demografia. Esta linha pretende avançar na espacialização dos fenômenos demográficos utilizando-se sistemas de geoprocessamento de dados. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2000).