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Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais - LUME
Linhas de Pesquisa
1.
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Antropologia Teatral e Cultura Brasileira. A particularidade dos trabalhos desenvolvidos no LUME em relação a outros Centros de Pesquisa congeneros, reside precisamente no estudo da problemática do ator que repesenta e nao interpreta, fazendo uso de uma técnica elaborada em sintonia com elementos da Cultura Brasileira. O ator, no sistema da comunidade teatral, é o emissor dos códigos, o espectador o receptor que lê e interpreta. No momento em que emite, o ator dilata, apresenta duas vezes, numa só representa. Para que sua arte enquanto sistema de comunicação possa funcionar, o ator precisa de pelo menos dois elementos fundamentais:a técnica, o operativo e objetivo, que estabelece uma comunicação direta e racional, e o criativo, o que é vivo e está em permanente mutação e que estabelece uma comunicação subliminar, inconsciente, sensorial com o espectador. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1993).
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2.
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Dança Pessoal. Essa linha de pesquisa busca encontrar uma metodologia de elaboração e codificação e sistematização de uma técnica pessoal de representação através da dilatação e dinamização das energias potenciais do ator; e em como transpor essa técnica pessoal para um processo de montagem de espetáculo. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1993).
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3.
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Mímesis Corpórea. Consiste no processo de codificação de ações físicas e vocais do cotidiano, obtidas pelo ator através de sua observação e posterior imitação. A maneira como este material é transposto para cena também é estudado. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1993).
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4.
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O Estudo do Clown e o Sentido Cômico do Corpo. Para o Lume, o Clown não é um personagem, mas a dilatação da ingenuidade e do ridículo de cada um de nós, revelando a comicidade contida em cada indivíduo. Portanto, todo clown é pessoal e único.
Desta forma, através de uma metodologia em constante desenvolvimento pelo LUME, este estudo possibilita que aspirantes a clown entrem em contato com aspectos "!ridículos e estúpidos" de sua pessoa, normalmente não expostos durante avida cotidiana.
É um processo de pesquisa que permite uma vivência da utilização cômica do corpo, que é particular e diferente para cada um; a descoberta do ritmo (tempo) pessoal e um contato inicial com a lógica de cada clown, ou seja, sua maneira de ação e reação frente ao mundo que o cerca. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1993).
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5.
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Musicalização e Teatralização em Espaços não Convencionais. Pesquisa das possibilidades de teatralização de espaços não convencionais, a partir do uso da música, da exploração da relação corpo/instrumentos musicais e da técnica de clown. Essa pesquisa vem sendo realizada desde 1995, através de intercâmbios anuais com o músico-ator Kai Bredholt, do Odin Teatret sediado em Holstebro/DK. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1995).
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6.
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Treinamento Cotidiano do Ator. Treinamento Técnico do Ator: Trabalha os diversos elementos técnicos que compõem o treinamento cotidiano do atores do LUME, fornecendo metodologias concretas para a instrumentalização do ator. Navega por temas básicos do trabalho do ator, como a transformação do peso em energia, a dinâmica das ações físicas no tempo e no espaço, a relação com o chão, a relação com o ar, o trabalho das articulações e a segmentação corporal, a energia animal e a relação entre atores.
Voz e Ação Vocal:
Tem como temas básicos: a voz e as ações vocais; os ressonadores do corpo; as imagens e o colorido da voz; a modelação da energia da voz no espaço; a voz e o teto.
Da Energia à Ação:
A arte de ator se concentra em dois elementos essenciais: presença e ação. A presença diz respeito a algo íntimo, uma pulsação que transpassa e percorre toda a ação cênica. A ação, como o trilho do trem, é a estrutura por onde a energia do ator se manifesta. Através da materialidade da ação é possível que a energia íntima do ator, sua presença, chegue ao espectador. Dinâmica com Objetos:
Trabalha a relação ator/objeto, procurando um intercâmbio entre as dinâmicas inerentes a cada um. Parte de trabalhos que colocam o ator em contato com seus próprios ritmos e dinâmicas, ou seja, seu universo íntimo. Posteriormente, busca-se a relação com o espaço externo via objeto, agindo sobre ele e deixando que o objeto também proponha dinâmicas e influencie as ações do ator. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1993).
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