ano 2021
Conheça a UniversidadePesquisa na UniversidadeCentros e NúcleosCentros e NúcleosProdução Científica em 2021Logotipo da UnicampClique para a página inicial

  você está aqui: IFCH
    
 Ciências Biomédicas
 Ciências Exatas
 Ciências Humanas, Sociais e Artes
FE
IA
IE
IEL
IFCH
 Ciências da Engenharia
IFCH - Linhas de Pesquisa
 
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
 
Linhas de Pesquisa
 
1.
  Crítica, Curadoria e Preservação (Área de concentração 1: História da Arte). Esta linha de pesquisa prioriza os estudos de obras, acervos e coleções, a literatura artística e a produção crítica e estética, os espaços edificados e os sítios históricos, visando uma abordagem complexa na compreensão dos mais diversos valores sociais, culturais e artísticos das Artes, seus protagonistas e suas instituições. Esta linha de pesquisa esta inserida na área de concentração 1: História da Arte - que tem por finalidade lidar com o objeto artístico e cultural e com as formulações teórico-historiográficas a ele vinculadas. Ao mesmo tempo, explora suas conexões com outros domínios da produção sociocultural (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
2.
  História da Arte e Estudos Visuais (Área de concentração 1: História da Arte). A História da Arte tem passado por diversas transformações que ampliaram seu campo de ação, seja no que é considerado Arte, seja nas abordagens aplicadas ao objeto artístico e ao sistema das artes. Esta linha de pesquisa, portanto, tem como intuito formar alunos nos novos campos de conhecimento da História da Arte, sem se restringir a espaços geográficos ou recortes temporais pré-estabelecidos, e debater questões teóricas referentes ao desenvolvimento de novos métodos e instrumentos em perspectiva transnacional, como é caso das tradições artísticas não-europeias. Esta linha está inserida na Área de Concentração 1: História da Arte que tem por finalidade lidar com o objeto artístico e cultural e com as formulações teórico-historiográficas a ele vinculadas. Ao mesmo tempo, explora suas conexões com outros domínios da produção sociocultural (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
3.
  Historiografia, Espacialidades e Representações (Área de Concentração 2: Dinâmicas e Linguagens Políticas). Explorar as diversas formas pelas quais as linguagens políticas se definem e se exteriorizam constitui objetivo central dos temas e campos de pesquisas inscritos na historiografia, nas espacialidades e nas formas de representação discursivas em suas diferentes vertentes teóricas e métodos de tratamento da documentação. Interessa-nos investigar as dimensões políticas, sociais e culturais de diferentes disciplinas, em diversas temporalidades, aqui percebidas no entrecruzamento com as espacialidades, contemplando formas, linguagens e dinâmicas urbanas, literárias e editoriais. Esta linha de pesquisa está vinculada a Área de Concentração 2: Dinâmicas e Linguagens Políticas que se configura como um coletivo de pesquisas sobre as dinâmicas sociais e a pluralidade de linguagens políticas e se constitui como um lugar de criação e debates sobre a história e o fazer historiográfico, com liberdade diante das tradições teóricas e condutas historiográficas. A política é compreendida em perspectiva transdisciplinar e em suas múltiplas formas de exteriorização em um campo de tensões a ser problematizado a partir dos agentes e das linguagens que o constituem (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
4.
  Deslocamentos, Desigualdades e Direitos (Área de Concentração 2: Dinâmicas e Linguagens Políticas). A linha congrega pesquisas voltadas ao estudo das desigualdades na África e nas Américas em contextos coloniais e pós-coloniais, com enfoque na constituição de categorias de exclusão e pertencimento no âmbito das relações sociais, culturais, econômicas, políticas e étnico-raciais. O desenvolvimento desta problemática implica o estudo das culturas políticas de sujeitos em situação de exclusão e o modo como elas informam a percepção de seus lugares nas relações sociais e as suas lutas por prerrogativas e direitos políticos frente aos aparatos institucionais dos estados coloniais e do estado-nação. Para tanto, mobiliza-se um referencial bibliográfico que questiona os cânones historiográficos etnocêntricos estritamente atrelados aos marcos do estado-nação, colocando em evidência as dinâmicas políticas constituídas a partir dos trânsitos de pessoas e ideias, particularmente suas diferentes formas de identificação coletiva. Esta linha de pesquisa está vinculada a Área de Concentração 2: Dinâmicas e Linguagens Políticas que se configura como um coletivo de pesquisas sobre as dinâmicas sociais e a pluralidade de linguagens políticas e se constitui como um lugar de criação e debates sobre a história e o fazer historiográfico, com liberdade diante das tradições teóricas e condutas historiográficas. A política é compreendida em perspectiva transdisciplinar e em suas múltiplas formas de exteriorização em um campo de tensões a ser problematizado a partir dos agentes e das linguagens que o constituem (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
5.
  Mundos do Trabalho na Escravidão e na Liberdade (Área de Concentração 3: História Social, Diferenças e Conflitos). A linha tem como tema principal a experiência dos trabalhadores na escravidão e na liberdade, problematizando as fronteiras entre as várias formas de compulsão ao trabalho. As pesquisas analisam as relações entre os trabalhadores e outros sujeitos sociais (senhores, patrões, autoridades), suas formas de organização e atuação (irmandades, associações, clubes, sindicatos, partidos), lutas e movimentos sociais (quilombos, revoltas, insurreições, paralisações), modos de vida e cotidiano (habitação, saúde, lazer, religião, instrução, alimentação), valores e concepções (tradições, costumes, crenças, ideologias, utopias), embates nas arenas legais e judiciais, produção cultural e intelectual (imprensa, teatro, literatura, memórias). Esta linha de pesquisa está vinculada a Área Área de Concentração 3: História Social, Diferenças e Conflitos que estuda a produção das diferenças de classe, raça e gênero ao longo do tempo, buscando entender de que maneira elas atuaram na conformação dos processos de dominação e exploração e como impactaram as identidades e os conflitos entre os diversos sujeitos históricos. As pesquisas enfocam o estudo dos grupos subalternos: suas relações horizontais e verticais de confronto e solidariedade, seus valores e reivindicações, bem como suas formas de atuação (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
6.
  Visualidades, Políticas de Memória e Questões do Contemporâneo (Área de Concentração 4: Cultura, Memória e Visualidades). A linha, em sua multiplicidade, propõe abordagens historiográficas a partir de temáticas que expressem as mobilidades representacionais da história contemporânea e do tempo presente. As pesquisas históricas têm incorporado discussões, procedimentos e proposições que reafirmam a função política, social e cultural da escrita da História e seu potencial crítico no debate público. Desnaturalizar discursos, questionar legitimações e institucionalidades,
compreender e criticar dinâmicas de silenciamentos e invisibilidades, indagar sobre sujeitos, vozes e perspectivas são princípios básicos do conhecimento histórico praticado nesta linha. Dentre seus campos de atuação, investiga as relações entre políticas de memória, os esquecimentos, apagamentos  e ressignificações, buscando compreender o ato da preservação -  e da destruição - como ligados a práticas, instituições, atores, usos e embates sobre as materialidades e as dimensões intangíveis dos bens culturais, seja no campo dos estudos sobre o patrimônio, seja no campo dos estudos visuais, na dimensão da história intelectual e cultural, nos estudos sobre as paisagens e na conformação sobre os espaços públicos e a domesticidade. Tais procedimentos são configurados por governabilidades, perpassadas por instituições, comunidades, construção de subjetividades, debates intelectuais, protocolos e sanções de valores e significados, desejos e convencimentos. Essa condensação de sentidos nas imagens, nas políticas de memória, nos patrimônios e debates intelectuais instiga a história e enreda-se a um jogo de temporalidades e de dinâmicas locais, regionais e globais.
As questões do contemporâneo ultrapassam o marco cronológico e remetem à compreensão de temas e lógicas espaço-temporais que incluem o tempo presente, os fluxos e interconexões que envolvem temas clássicos, assimetrias, homogeneizações e desdobramentos de experiências singulares e coletivas em escalas múltiplas. Trata-se de observar como se articulam relações temporais, das quais o presente deriva e participa, propiciando o estudo das temporalidades históricas e seus agenciamentos. Os temas desta linha de pesquisa envolvem a dimensão social das práticas intelectuais, das representações visuais historicamente constituídas e a reflexão sobre as plurais manifestações dos patrimônios. Busca-se compreender as estratégias de memória, a historicidade dos conceitos e a construção da paisagem e percursos intelectuais, visuais, sociais, políticos e culturais. Esta linha de pesquisa está vinculada a Área de Concentração 4: Cultura, Memória e Visualidades que se dedica à produção do conhecimento histórico em suas temáticas e múltiplas temporalidades, considerando a memória, as visualidades e a cultura como dimensões constitutivas do social. As perspectivas teórico-metodológicas contempladas incluem as transformações do campo historiográfico (conexões, trânsitos, descontinuidades), a pluralidade de perspectivas (Estudos Visuais, Estudos em Patrimônio e em Arqueologia Pública, História Cultural, Intelectual e Ambiental), a interdisciplinaridade em campos como memória, estudos das imagens, subjetividades, gênero, discursos, narrativas e a incorporação de repertórios que problematizam o saber histórico e seus sentidos no mundo contemporâneo (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.

 
7.
  Gênero, Subjetividade e Cultura Material (Área de Concentração 4: Cultura, Memória e Visualidades). Esta linha de pesquisa aborda temas e problematiza questões ligadas à produção da subjetividade, à sexualidade, aos feminismos e ao meio ambiente, na perspectiva da História Cultural, da expressão artística e da cultura material. Investiga as formas históricas de manifestação do poder e dos contrapoderes, articulando-as aos conceitos de classe, gênero, etnia e raça como construções sociais. Promove reflexões sobre a historicidade das culturas e de nosso próprio presente, em suas múltiplas camadas temporais e espaciais, como nas análises críticas do neoliberalismo, dos colapsos e crises socioambientais, assim como na investigação das rupturas, insurgências e contracondutas nas práticas coletivas e individuais. Trabalha com a Cultura Material, considerada como um novo campo de investigação histórica, útil para os estudos sobre a Antiguidade Clássica, assim como para os relativos à Modernidade e à Pós-Modernidade. Esta linha de pesquisa está vinculada a Área de Concentração 4: Cultura, Memória e Visualidades que se dedica à produção do conhecimento histórico em suas temáticas e múltiplas temporalidades, considerando a memória, as visualidades e a cultura como dimensões constitutivas do social. As perspectivas teórico-metodológicas contempladas incluem as transformações do campo historiográfico (conexões, trânsitos, descontinuidades), a pluralidade de perspectivas (Estudos Visuais, Estudos em Patrimônio e em Arqueologia Pública, História Cultural, Intelectual e Ambiental), a interdisciplinaridade em campos como memória, estudos das imagens, subjetividades, gênero, discursos, narrativas e a incorporação de repertórios que problematizam o saber histórico e seus sentidos no mundo contemporâneo (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
8.
  África e Diáspora Africana (Área de Concentração 3: História Social, Diferenças e Conflitos). Esta linha estuda a formação de sociedades, culturas e identidades na África e na diáspora africana nas Américas, suas transformações e as conexões estabelecidas no mundo atlântico. As pesquisas conduzidas pelos integrantes da linha englobam o estudo da religiosidade de africanos e afro-descendentes (cultos africanos de aflição, cristianismo, candomblé, umbanda); das identidades africanas e diaspóricas (sociais, políticas, de gênero); das diferentes formas de exploração do trabalho africano (escravizado, forçado, assalariado); da construção de representações da África e dos africanos na diáspora (em relatos de viagens, memórias, literatura); das variadas formas de lutas na África e nas Américas (fuga, quilombo, insurreição, movimentos de independência); da análise do direito consuetudinário e positivo (costumes, leis coloniais, constituições); e da construção do racismo e da racialização nas sociedades africanas e diaspóricas. Interessa ainda o estudo da formação de redes políticas e intelectuais de contestação aos estados coloniais, suas relações com os movimentos de libertação nacional e com as lutas sociais pós-independência. Esta linha de pesquisa está vinculada a Área Área de Concentração 3: História Social, Diferenças e Conflitos que estuda a produção das diferenças de classe, raça e gênero ao longo do tempo, buscando entender de que maneira elas atuaram na conformação dos processos de dominação e exploração e como impactaram as identidades e os conflitos entre os diversos sujeitos históricos. As pesquisas enfocam o estudo dos grupos subalternos: suas relações horizontais e verticais de confronto e solidariedade, seus valores e reivindicações, bem como suas formas de atuação (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
9.
  Saberes Históricos em Diferentes Espaços de Memória (ProfHistória). A Linha de Pesquisa desenvolve investigações sobre a produção e aprendizagem da História fora do espaço escolar, considerando lugares distintos como os museus, o teatro, os centros culturais e o espaço urbano em geral. Identificando a história como prática sociocultural de referência, o foco recai sobre as variadas formas de representação e usos do passado no espaço público, com características distintas daquelas observadas na escola, a saber: o turismo de caráter histórico, os monumentos, as festas cívicas, as exposições, entre outras (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2015). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
10.
  Pensamento Estratégico, Defesa e Política Externa (Área de Concentração 2 - Paz, Defesa e Segurança Internacional (RI). Embasamentos teóricos sobre pensamento estratégico, relações entre políticas de defesa e políticas externas. Os casos de países sul-americanos (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2011). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
11.
  Economia Política Internacional (Área de Concentração 1 - Instituições, Processos e Atores) (RI). Análise do papel dos Estados e atores não-estatais no contexto das transformações da economia mundial, bem como das diversas dimensões dos processos de globalização do capital (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2011). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
12.
  Política, Cultura e Memória. Estuda manifestações do pensamento político moderno (sécs. XVII - XXI), situações históricas na modernidade euro-americana, práticas políticas e culturais, historiografia brasileira e internacional, relações entre conceitos, representações e o imaginário (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2012). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
13.
  Teoria e Pensamento Sociológico. Esta linha de pesquisa se fundamenta no processo de formação histórica da sociologia como campo do saber, balizada pelos processos de ensino e investigação de autores clássicos e contemporâneos, tanto estrangeiros quanto brasileiros. A linha contempla o estudo de autores e temas amplamente consolidados pela tradição sociológica e pela teoria social, bem como temas e autores emergentes, que têm problematizado e dado continuidade a tal tradição. Em constante conexão com as demais linhas de pesquisa e a multiplicidade de projetos que são desenvolvidos no programa, esta linha visa assegurar a reflexão, crítica e investigação sistemática e aprofundada de diferentes correntes teóricas e expressões do pensamento social, com suas contradições, desafios e conexões com os processos históricos e as metodologias do campo sociológico. Visa, assim, estimular e fomentar a elaboração teórica em sociologia (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2011). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
14.
  Dinâmica Demográfica e Políticas Sociais. Esta linha tem como objetivo avançar no entendimento da dinâmica da população vis-à-vis as questões relativas às políticas sociais necessárias frente às transformações advindas do atual processo de transição demográfica (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2000). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE DEMOGRAFIA.
 
15.
  Modos de conhecimento e suas expressões: Experiências e Trajetória (CS). Criada em 1985 – então com o nome Itinerários Intelectuais e Etnografia do Saber-, esta linha de pesquisa tem se dedicado à formação e à pesquisa com conhecimentos científicos e não científicos, do ponto de vista de seus praticantes, da temporalidade das suas práticas, relações e concepções, e da configuração desses saberes como diferenças. Pioneira em pesquisas com etnografia da ciência e do conhecimento, trajetórias intelectuais, narrativas biográficas e etnográficas, esta linha tem como objetivo a invenção teórica e a experimentação metodológica, promovendo pesquisas não disciplinares com: 1) práticas e experiências que compõem diferentes modos de conhecimento; 2) procedimentos, técnicas, linguagens e materiais envolvidos em seus modos de expressão ou, em sentido amplo, suas grafias. Eixos temáticos: A) Conhecimento, experiência e suas grafias: trata-se neste eixo temático de estimular pesquisas que se situem nos seguintes âmbitos: (1) o do estatuto da descrição e das narrativas em diferentes estéticas e combinadas grafias compreendendo (auto)biografias, etnografias, diários, relatos de viagem, coleções e acervos; (2) os dispositivos, narrações, estética e tecnologias de vida e morte. B) Conhecimentos e suas expressões: reflete sobre os modos de percepção, de compreensão e simbolização do mundo e da vida por meio das suas expressões narrativas, ficcionais, não-ficcionais e/ou híbridas, produções em imagem, em som e/ou em audiovisual, bem como realizações no âmbito de novas artemídias. C) Imagens, grafias e formas expressivas: este eixo temático incorpora pesquisas que combinam em seus temas experiências metodológicas capazes de potencializar os modos de conhecimentos. As proposições teóricas e de pesquisa deste eixo situam-se nos desafios conceituais de deslocamento das fronteiras entre a escrita, as imagens, o sonoro e os artefatos sob diversos suportes e/ou linguagens, e na criação de intersecções, montagens e combinações como potencialidades heurísticas e modos expressivos de conhecimento. D) Estudos socioantropológicos sobre as (tecno)ciências: incorpora pesquisas que tenham como enfoque os agenciamentos entre as ciências contemporâneas, suas áreas e temáticas diversas (tecnologias, comunicação, corpo, saúde, ambiente). Problematiza os paradigmas de desenvolvimento e inovação tecnológica no contexto do capitalismo, bem como as práticas sociais diversas que (re)produzem desigualdades sociais em articulação com o Estado e o mercado. As proposições teóricas e políticas desse eixo se inspiram em práticas de produção de um conhecimento situado e comprometido com a descolonização do pensamento e das formas de agir e existir no mundo. E) Artes de viver no Antropoceno: acolhe pesquisas engajadas com novas práticas de pensamento, processos contemporâneos de subjetivação, composições e modos de existência que se afirmam diante do esgotamento do antropocentrismo. Interessa-se pelas materialidades implicadas nas alianças cosmopolíticas e zonas críticas entre mundos humanos, animais, vegetais, minerais, sobrenaturais e digitais - entre artes, ciências, filosofias e tecnologias. Busca trabalhar com pesquisas que promovam encontros entre diferenças, e que exigem das Ciências Sociais a experimentação com novas maneiras de pesquisar, imaginar e escrever (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2012). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA.
 
16.
  Estudos das Relações China-Brasil (CS). Esta área foi criada no primeiro semestre de 2012 com a proposta de desenvolver uma abordagem interdisciplinar ao estudo das relações entre a China e o Brasil. De maneira imprevista, as relações com a China passaram a ocupar um lugar central no processo de alteração da posição do Brasil no mundo, e também hoje se fala cada vez mais no fenômeno BRICS. O Brasil se encontra despreparado para esta mudança e a fundação desta área, fruto do trabalho de seus docentes no grupo de estudos Brasil-China do Centro de Estudos Avançados da Unicamp visa contribuir a alterar esta situação. A área combina perspectivas desenvolvidas nas seguintes áreas de atuação: economia, sociologia, relações internacionais, estudos do meio ambiente e inovação. Os docentes desta área se organizam a partir dos seguintes temas: 1) Globalização cultural. 2) Globalização econômica. 3) Transformações de relações internacionais e supranacionais. 4) Meio Ambiente – política comparada. 5) Inovação – política e desenvolvimento em termos comparados. 6) Federalismo e formas de governo em perspectiva comparada. Ademais, já no ano de 2012, esta área contou com 5 projetos de pesquisa em temas intimamente associados às linhas de investigação elencadas acima. 1) Sociologia da juventude nos países BRICS. 2) Valores, projetos e estilos de vida de jovens universitários chineses e brasileiros. 3) Dimensões da Política Ambiental China-Brasil. 4) Federalismo – ótica comparada. É importante frisar que essa área mantém uma rica interlocução e parceria com vários órgãos da Unicamp, como os Institutos de Ensino e Pesquisa de Economia (IE), de Geociências (IG) e de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), destaca-se a interlocução com o Centro de Estudos Avançados (CEAv). Dentro do IFCH mantém uma interlocução permanente e parceria com o Centro de Estudos de Opinião Pública (CESOP) e com o Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM). No plano internacional existem relações pessoais e/ou institucionais como: Centre for Advanced Studies in the Humanities – University of Fudan; Institute of Sociology -Chinese Academy of Social Sciences; Center for the Study of Contemporary China - University of Peking, entre outro (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2012). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA, DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA, DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
17.
  Questões de arte não-europeia. Em análise pelos docentes da linha e pela Coordenação do PPG (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2013). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
18.
  Regionalismo (Área de Concentração 1 - Instituições, Processos e Atores) (RI). Análise dos aspectos teóricos e conceituais do regionalismo, dinâmicas contemporâneas e novas perspectivas (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2011). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
19.
  Cultura Visual, História Intelectual e Patrimônios. Em análise pelos docentes da linha e coordenação do PPG (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2013). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
20.
  Política Externa Brasileira (RI). Análise do processo de definição da Política Externa Brasileira, ressaltando os aspectos políticos e históricos de sua formulação. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2011). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
21.
  Relações Exteriores dos Estados Unidos (RI). Visa o conhecimento da história, sociedade e cultura norte-americana, pois com o papel desempenhado pelos EUA no sistema internacional, são fundamentais estudos sobre seus mecanismos de formulação de política econômica, comercial, de defesa, tecnológica. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2011). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
22.
  Segurança Regional (Linha pertence ao PPG de Relações Internacionais). A análise da Segurança Regional dá maior consistência às perspectivas de integração e cooperação. Criação de uma visão ampla e geral das organizações de defesa existentes no mundo, com a discussão no mapeamento institucional delas relacionadas às regiões (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2011). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
23.
  Estudos de População. Esta linha tem como objetivo avançar no entendimento da dinâmica da população vis-à-vis as questões relativas às políticas sociais necessárias frente às transformações advindas do atual processo de transição demográfica (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2000). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE DEMOGRAFIA.
 
24.
  Linguagens e Narrativas Históricas: Produção e Difusão (ProfHistória). A Linha de Pesquisa desenvolve estudos sobre a questão da linguagem e da narrativa histórica, considerando diferentes tipos de suportes, tais como livros, filmes, programas televisivos, sítios da Internet, mapas, fotografias etc. A partir da problematização do uso da linguagem, o objetivo é produzir materiais destinados ao uso educativo, considerando também as possibilidades de difusão científica da História (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2015). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
25.
  Saberes Históricos no Espaço Escolar (ProfHistória). A Linha de Pesquisa desenvolve pesquisas sobre o processo de ensino e aprendizagem da história, considerando as especificidades dos saberes e práticas mobilizados na escola. O foco recai sobre as condições de formação do estudante e do professor e o exercício do ensino de História na escola, pensada como lugar de produção e transmissão de conteúdos, que atende a formas de organização e de classificação do conhecimento histórico por meio do currículo. Esse último é compreendido como conhecimento historicamente constituído, uma forma de regulação social e disciplinar (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2015). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
26.
  Historiografia, Religiões e Cultura. Reflexões historiográficas e metodológicas na perspectiva da história cultural, analise das representações e práticas culturais nos espaços e temporalidades diferenciadas, estudo das linguagens, das ideias filosóficas e políticas dos sistemas religiosos (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2012). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
27.
  História Social da Cultura. Reflexão política, historiográfica e metodológica sobre o universo da cultura (sujeitos históricos, confrontos culturais, práticas sociais). Foco: experiência de negros e africanos, história dos índios, intelectuais, tradições festivas e coletivas de rua (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1993). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
28.
  Estudo das Tradições Clássicas. Estuda a trajetória dos temas clássicos da Antigüidade aos nossos dias, concentrando-se em: a) Historiografia da Arte; b) Arqueologia clássica; c) Tradições clássicas; d) Temas iconográficos; e) História das Técnicas Artísticas; f) Literatura artística. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1993). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
29.
  Cultura e Cidade. Antiga linha "Cultura, Cidade e Patrimônio", que foi reestruturada em 2013. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2002). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
30.
  História Social do Trabalho. Estuda diferentes aspectos do mundo do trabalho urbano e rural, processos produtivos, relações do trabalho; organização dos trabalhadores, movimentos sociais – migratórios, espaços do cotidiano, práticas específicas de lazer, moradia e saúde, etc. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2004). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
31.
  Gênero, Subjetividades, Cartografias e Cultura Material. Estuda as questões ligadas à sexualidade e à produção das subjetividades, na perspectiva da História Cultural, das representações cartográficas, da expressão artística e da cultura material, articulando-as aos conceitos de classe, gênero, raça e etnia (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2002). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
32.
  História Social da África. Estuda os processos de formação de sociedades, culturas e identidades sociais na África e no contexto da Diáspora Africana na América, no Oriente Médio e no Índico, a partir de questões comparativas ou centradas em realidades africanas. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2007). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
33.
  Trabalho e Sociedade. Esta linha se articula em torno de estudos e pesquisas de temas clássicos da sociologia do trabalho, bem como de diferentes processos, estruturas e mudanças sociais que se correlacionam ao mundo do trabalho. Desse modo dedica-se a pesquisas teóricas ou empíricas e a articulação entre elas, além de buscar investigar autores clássicos e contemporâneos que têm contribuído para a compreensão da esfera do trabalho. A linha abrange diferentes estudos como sobre sindicalismo, movimentos e classes sociais, cidadania, capitalismo, estudos rurais, migrações e gênero. Esta linha de pesquisa se ocupa vivamente da tentativa de compreensão quanto ao entrelaçamento de trabalho e transformações da sociedade moderna, relações de integração e/ou conflito daí decorrentes, micro e macro processos envolvidos no multifacetado mundo do trabalho (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
34.
  Interinstitucional. Esta linha serve para identificar projetos de pesquisa que pertencem a mais de um Departamento ou Programa de Pós-Graduação e que necessitam ser identificados. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2017). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA, DEPARTAMENTO DE HISTORIA, DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA, DEPARTAMENTO DE DEMOGRAFIA, DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA, DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
35.
  Movimentos sociais, trabalho e participação política. Esta linha trata da atuação política de setores organizados e não organizados da sociedade, que empreendem diversas formas de ação coletiva com vistas à realização de seus interesses. Esse tema é abordado a partir de quatro perspectivas: 1) os padrões de relação entre sociedade civil e Estado, bem como seus impactos sobre os processos políticos e a luta por direitos de cidadania, no contexto nacional e internacional; 2) a compreensão das mútuas influências entre movimentos sociais e políticas públicas, processos de mobilização social e contestação política; 3) as mudanças nas relações de trabalho e seus impactos sobre as concepções e práticas sindicais; 4) o papel das classes sociais, com suas interfaces de gênero e raça, na estruturação dos conflitos e protestos sociais. Compõe-se de 03 sublinhas: a) Movimentos sociais e políticas públicas. b) Trabalho e sindicalismo. c) Classes sociais e ação coletiva (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2021). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
36.
  Estudos sobre Regimes e instituições políticas. Esta linha compreende estudos teóricos e empíricos sobre a organização e o funcionamento de regimes políticos e suas instituições, enfatizando os processos de construção democrática e os impasses ao seu funcionamento colocados pela sociedade contemporânea. Aborda as reflexões sobre a representação política, os estudos sobre competição, partidos e eleições, bem como o funcionamento dos legislativos. Também aborda pesquisas teóricas e empíricas sobre o Estado e o direito, as instituições judiciais, as políticas criminais e de segurança pública e o campo de estudos sobre direitos humanos. Compõe-se de 5 sublinhas: a) Estudos sobre democracia. b) Partidos, eleições e representação política. c) Estudos Legislativos. d) Direito e instituições judiciais. e) Política criminal e segurança pública (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2020). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
37.
  Estado, desenvolvimento e política comparada. Esta linha contempla temas relativos às complexas relações Estado, sociedade e desenvolvimento econômico. As múltiplas formas de intervenção do Estado na economia são condição para o desenvolvimento econômico e podem definir, em boa medida, o perfil desse desenvolvimento. No que concerne à política, as modalidades dessa intervenção dependem da relação do Estado com as diferentes classes e camadas sociais, do pessoal que ocupa a instituição estatal e dos regimes políticos vigentes. Tal intervenção resulta, por sua vez, em distintas modalidades de política econômica, de política social e política externa em condições econômicas e sociais dadas tanto no interior de um país, quanto no cenário internacional. Compõe-se de 6 sublinhas: a) Estado e desenvolvimento econômico. b) Estado e classes sociais. c) Políticas públicas e bem-estar social. d) Política internacional e política externa. e) Economia política internacional. f) Governança internacional, normatividades e direitos humanos (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2020). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
38.
  Recuperação de áreas degradadas, restauração da biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Engloba funcionamento de ecossistemas. Modelagem ecológica. Valoração da biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Pagamento por serviços ecossistêmicos. Mudanças no uso de terra e cobertura florestal. Fragmentação da paisagem. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2015). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
39.
  Estudo de Patrimônio e Memória (CS). Esta linha é dedicada à reflexão crítica sobre práticas sociais, políticas e profissionais relativas ao ‘patrimônio cultural’ e à ‘memória social’, contemplando questões de natureza teórica, metodológica e ética pertinentes a ambas e a cada uma dessas subáreas temáticas. A proposta tem como foco disciplinar as Ciências Sociais. Reconhecendo a heterogeneidade de seus objetos de pesquisa, ela abarca temas transversais, entre os quais se destacam as articulações entre patrimônio, memória e assuntos como os seguintes, entre outros: 1) construção, reconfiguração ou consolidação de socialidades, identidades, territorialidades, sentimentos de pertencimento e cidadania. 2) processos socioculturais associados a situações de pobreza, conflito, guerra, impactos ambientais e à sua superação. 3) implementação e avaliação de políticas culturais e socioambientais. Os estudos sobre Patrimônio Cultural e Memória ressurgem contemporaneamente como matéria de controvérsia política e debate acadêmico inovador, em um ambiente em que a reflexão é enriquecida pelas sólidas contribuições tradicionalmente oferecidas pela história, arquitetura e urbanismo, arqueologia, artes, museologia, educação e estudos jurídicos que passam, elas também, por importante mudança. Esta é uma linha de atuação profissional e política bastante consolidada, envolvendo a elaboração de laudos, assim como trabalhos de consultoria junto a organizações da sociedade civil ou em agências responsáveis pela criação e implementação de políticas públicas. Desta forma, são acolhidos projetos de orientação prática da mesma forma que estudos de cunho acadêmico sobre preservação e salvaguarda de patrimônio material e imaterial, relação entre direitos culturais e territoriais, entre vários outros. Disciplinas de Fundamento. I. Formação da área de estudos sobre patrimônio e memória nas ciências sociais e disciplinas afins. II. Debates contemporâneos, onde serão focalizadas questões conceituais, metodológicas e éticas de interesse para a problemática atualmente pesquisada e para a inovação na área (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2016). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA.
 
40.
  Mudanças ambientais globais e sustentabilidade. Engloba questões referentes a tecnologias alternativas e fontes renováveis de energia. Mudanças climáticas. Eventos extremos. Limites planetários. Economia verde. Economia de baixo carbono. Consumo sustentável. Mudanças no uso da terra (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2007). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
41.
  Transformações e Conflitos Contemporâneos (Sublinhas: 1) Deslocamentos, políticas de securitização e mobilizações sociais. 2) Religião, espiritualidade e espaço público. 3) Cidade, desigualdades e violências.4) Ativismos políticos e interseccionalidades). A Linha tem como problema geral as continuidades e descontinuidades sociais em um mundo cada vez mais conectado e diverso, acelerado e compactado, mas também ramificado e rizomático. As transformações são de diversas naturezas, escalas e intensidades, frequentemente resultantes de disputas, conflitos e negociações culturais, políticos e sociais. Os professores da Linha abordam, preferencialmente, os seguintes temas de pesquisa: contextos pós-guerra; deslocamentos e fronteiras; religião e política; antropologia do cristianismo; saúde e espiritualidade; direitos humanos e violência de Estado; cidades e periferias; desigualdades e pobrezas; drogas, crime e segurança; gênero e sexualidade; raça e geração; movimentos sociais e estado; entre outros. Enfatiza-se ainda a pesquisa etnográfica e/ou etnohistórica. A Linha está dividida nas seguintes sublinhas: 1) Deslocamentos, políticas de securitização e mobilizações sociais. 2) Religião, espiritualidade e espaço público. 3)Cidade, desigualdades e violências. 4) Ativismos políticos e interseccionalidades. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2019). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA.
 
42.
  Antropologia e Etnografia do Conhecimento (Sublinhas: 1) Patrimônio, Políticas e práticas da Memória e seus modos de objetivação. 2) Narrativas, Grafias e Imagens. 3) Biografia e Trajetórias. 4) Ciências e outros modos de conhecimento. Aberta à pluralidade das formas pelas quais o conhecimento é produzido e objetivado, esta linha congrega pesquisas sobre sistemas de pensamento e práticas sociais. A diversidade dos temas abrangidos inclui bens materiais e imateriais; propriedade intelectual e saberes tradicionais; regimes patrimoniais, narrativas e instituições de memória, como museus e arquivos; ciência e outros modos de conhecimento; arte e produção cultural; biografias e trajetórias; grafias e imagens. Estes destaques dão a ver a amplitude e complexidade das contribuições desta linha para estimular perspectivas teóricas e temáticas permitindo também revisitar alguns temas clássicos da antropologia, como é o caso da oposição entre natureza e cultura. Para tanto, seus participantes afirmam a importância da etnografia para a apreensão e análise dos modos diversos de constitutição de saberes, situados, multiescalares e interconectados na experiência social. Tais pressupostos alimentam as investigações,  produção intelectual, cursos e os seminários oferecidos a partir de quatro sublinhas: 1) Patrimônio, Políticas e práticas da Memória e seus modos de objetivação. 2) Narrativas, Grafias e Imagens. 3) Biografia e Trajetórias. 4) Ciências e outros modos de conhecimento (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2019). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA.
 
43.
  Etnologias (Sublinhas: 1) Estudos Ameríndios. 2) Estudos Afro-Orientais.3) Estudos Afroamericanos e Quilombos. 4) Campesinato e populações tradicionais). Esta linha cobre a etnologia em um sentido amplo e plural, desde os campos do americanismo (com ênfase nas Terras Baixas da América do Sul) e do africanismo, até o campo daquelas populações que, historicamente invisibilizadas ou abordadas como “campesinato”, reivindicam reconhecimento tendo como referência suas particularidades étnicas e cosmológicas, como as populações afroamericanas (quilombos, palenques, cimarrones) e os chamados povos tradicionais. Os interesses da linha podem ser distribuídos por quatro grandes campos interconectados: A) a análise de discurso, cosmologia e religião, estética, mitologia e ritual, gênero, parentesco e organização social; B) a sociogênese e micro-história social desses coletivos, suas concepções de história e memória, e o desenvolvimento das políticas públicas específicas para esses segmentos, como o indigenismo; C) as questões relativas às formas de espacialização e territorialização, mobilidade, sobreposições territoriais, concepções da natureza e gestão de recursos e, finalmente, os embates relativos a terras, sua regularização fundiária e a relação com o Estado; e D) as organizações políticas contemporâneas de caráter étnico, debates sobre as formas oficiais de reconhecimento nos campos da saúde, educação, assim como as novas formas de protagonismo nas artes, museus e nas próprias ciências humanas e sociais. Sub-Linhas: 1) Estudos Ameríndios. 2) Estudos Afro-Orientais.3) Estudos Afroamericanos e Quilombos. 4) Campesinato e populações tradicionais (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2019). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA.
 
44.
  Gênero, Diferenças, Corporalidades (5 Sublinhas). Esta linha contempla estudos que articulam a problemática de gênero às expressões, experiências e práticas sociais, culturais e políticas. Seu objetivo geral é fornecer instrumentos para o refinamento teórico e metodológico, levando em conta as conexões entre gênero e outras categorias de diferenciação, tais como idade, raça, etnia, classe social e sexualidade. Os professores da Linha abordam os seguintes temas de pesquisa: processos de subjetivação e arenas de agenciamento; processos de racialização e racismos; envelhecimento e geração; parentesco, conjugalidade, relacionamentos amorosos e tecnologias reprodutivas; erotismos; economias sexuais e trabalho sexual; ciência e tecnologia; produção cultural e artística; mídia, mercado e consumo; instituições prisionais e tráfico de pessoas; transnacionalidade, migração e refúgio. As sublinhas de pesquisa, permeadas pela preocupação com a defesa dos direitos humanos, são as seguintes: 1) Feminismos, políticas sexuais e sexualidades. 2) Gênero, produção de conhecimento e/ou produção cultural. 3) Corporalidades, envelhecimento e curso da vida, processos de racialização. 4) Parentesco, relações amorosas, intimidade e cuidado. 5) Estado, violência, práticas jurídicas, instituições prisionais e segurança. 6) Mobilidades, transnacionalização, migrações, refúgio, tráfico de pessoas (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2019). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA.
 
45.
  Trabalho, Política e Sociedade (CS). A área de Trabalho, Política e Sociedade formou-se no ano de 2001, reunindo professores dos departamentos de antropologia, ciência política e sociologia. Ela se origina da ampliação e reformulação da antiga área de Trabalho e Sindicalismo, criada em 1988. Refletindo sua vocação pluralista e interdisciplinar, a área integra um espectro amplo de interesses teóricos e abordagens metodológicas oriundos das disciplinas antropologia, ciência política e sociologia, sem abrir mão do diálogo com outras disciplinas pertinentes. A área enfatiza a necessidade de uma articulação dinâmica entre pesquisa empírica e reflexão teórica, seja na forma de uma teoria ancorada na pesquisa ou na forma de uma pesquisa teoricamente informada. A área contempla 4 eixos temáticos: 1) Formas de ação coletiva. 2) Formas de manifestação do trabalho. 3) Trabalho e ordem social. 4) Eixos teóricos (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2001). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA, DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
46.
  Processos Sociais, Identidades e Representações do Mundo Rural (CS). Estabelecida em 1985 com o nome de "Agricultura e Questão Agrária", e reformulada com o nome atual em 2001, esta área está voltada para o estudo dos processos sociais em curso no mundo rural, para as suas representações e para as raízes agrárias no pensamento social. Volta-se também para o estudo da questão agrária e da problemática das populações rurais e os povos tradicionais do campo, sua diversidade e suas transformações. O interesse da linha de pesquisa recai sobre as suas formas de sociabilidade, instituições, mobilizações, identidades, usos e modos de apropriação da terra e de outros recursos naturais. É importante mencionar que esta área mantém uma rica interlocução e parceria com centros e núcleos de pesquisa da universidade, em particular, com o Centro de Estudos Rurais (CERES), com o Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM) e com o Centro de Estudos e Pesquisas em Etnologia indígena (CEPEI). Os cursos e as pesquisas em andamento estão organizados em torno das seguintes temáticas: 1) Processos identitários e territoriais. 2) Modos de produção e apropriação do território. 3) Produção social de demandas e direitos. 3) Estado e políticas públicas. 4) Movimentos sociais rurais. 5) Questão agrária e ciências sociais. 6) Migração e deslocamentos no mundo rural. 7) Questões ambientais e mundo rural (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2001). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA, DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
47.
  Estudos Sobre Cidade (CS). Criada em 2015, esta área tem por objetivo investigar a vida social nos meios urbanos contemporâneos. Para tanto, oferece como ensino da pesquisa em ciências sociais tanto temáticas atuais (território, desigualdade, migração, política, violência, religião, entre outros) como a possibilidade de conhecimento e articulação de metodologias de caráter quantitativo e qualitativo. Ementa das Disciplinas de Fundamento: A) A cidade e sua dinâmica sócio demográfica - A disciplina pretende desenvolver uma reflexão teórica-metodológica sobre aspectos relativos à produção das cidades, bem como suas contrapartidas sócio demográficas, particularmente o processo de redistribuição e diferenciação sócio espacial da população. Nesse sentido, pretende-se não apenas apresentar diferentes visões teóricas e metodológicas sobre o estudo do fenômeno urbano, mas também abordar questões sócio demográficas decorrentes do processo de urbanização com atenção a elementos técnicas e fonte de dados. B) Etnografias Urbanas - A proposta desta disciplina tem duplo objetivo, um teórico e outro metodológico. Em primeiro lugar, oferecer ao aluno a trajetória do objeto cidade nas teorias das ciências sociais: da Escola de Chicago aos debates mais contemporâneos. Em segundo, aprofundar a reflexão teórica sobre o método etnográfico a partir de leituras de etnografias em meios urbanos (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2015). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA, DEPARTAMENTO DE DEMOGRAFIA.
 
48.
  Estudos de Gênero (CS). Criada em 1993, como área de Família e Relações de Gênero e a partir de 2004 com a denominação de Estudos de Gênero, esta linha de pesquisa dedica-se à compreensão dos variados aspectos das relações envolvendo gênero na vida social. A linha procura fornecer instrumentos para o refinamento teórico e metodológico das pesquisas nesse campo, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, visando à formação discente e à constituição de grupos de pesquisa. A linha tem concentrado esforços em dar inteligibilidade às articulações entre gênero e outras categorias de diferenciação, levando também em conta as interfaces entre gênero e variadas manifestações presentes no mundo social. Os cursos e as pesquisas em andamento estão organizados em torno das seguintes temáticas: 1) Corporalidades, Ciência & Tecnologia. 2) Sexualidade: erotismo, pornografia, mercados do sexo, trabalho sexual, diversidade sexual, políticas sexuais, tecnologias reprodutivas. 3) Curso da vida, gerações e cuidado. 4) Produção Cultural: produção artística; mídia. 5) Violência; práticas jurídicas; Instituições penitenciárias; tráfico de pessoas. 6) Relações familiares: conjugalidade; parentalidade; parentesco. 7) Intimidade; relacionamentos amorosos. 8) Feminismo, arenas de agenciamento e ação política. 9) Relações de trabalho. 10) Migração, mobilidades e transnacionalidade. 11) Estado, Direitos Humanos, Comissão da Verdade e Desaparecidos Políticos (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2004). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA, DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA, DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
49.
  Cultura e Política. As Ciências Sociais estudam as relações entre cultura e política, enquanto processos formadores da experiência social contemporânea, em particular Estudos dos Meios de Comunicação, Ciências Ambientais, Planejamento Urbano, e Análise de Políticas Públicas (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1989). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA, DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA, DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
50.
  Teoria e Pensamento Político. Esta linha de pesquisa tem por escopo as principais correntes, tradições, obras e autores do pensamento político moderno e contemporâneo, abrangendo pesquisas em história das ideias políticas, teoria política contemporânea e pensamento constitucional. Merecem também destaque as pesquisas sobre história do pensamento político italiano, brasileiro e latino-americano. Além do estudo das obras de autores clássicos, a linha de pesquisa também abarca investigações sobre correntes teóricas, ideologias e discursos políticos em sentido mais amplo, tais como: liberalismo, conservadorismo, republicanismo, marxismo, nacionalismo, populismo ou facismo (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1988). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE CIENCIA POLITICA.
 
51.
  Cultura. Esta linha recobre uma ampla área de interesse quanto à problemática cultural em suas acepções histórica, teórica e empírica. Os interesses que envolvem as pesquisas sobre cultura podem se correlacionar com a investigação de temas e transformações da sociedade contemporânea. Nesta linha estão contemplados estudos que podemos considerar mais clássicos, como sociologia da literatura e da arte, ao lado de uma ampla gama de outros temas e problemas tais como: cultura brasileira, identidade, indústria cultural, cultura e política, e trajetórias intelectuais e artísticas. Contempla ainda estudos sobre educação e outras intersecções entre cultura e processos sociais contemporâneos. Acrescem-se investigações e reflexões transversais sobre a produção e circulação de ideias e bens culturais, a diversidade, periferias, gênero, memória social, direitos humanos (memórias coletivas, colonialismo e pós colonialismo, violência de Estado, desaparecidos políticos, processos de reparação e justiça de transição, Comissões de Verdade) subjetividades e capitalismo. O espectro de temas fornece a possibilidade de estudos teóricos e empíricos quanto à acepção do termo cultura e ao mesmo tempo visa estimular reflexões quanto aos processos sociais característicos da contemporaneidade (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1982). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
52.
  Questões de Arte Moderna e Contemporânea. Estuda o domínio da arte e da cultura, do Renascimento aos nossos dias, com foco: Hist. da Arquitetura, Renascimento no séc XV, Renovação no séc. XVII, Iluminismo e tradições no séc. XVIII, Arte na revolução industrial, Séc. XX e Hist. da crítica de Arte (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 1993). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE HISTORIA.
 
53.
  Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência e da Linguagem (Filosofia da Linguagem, Filosofia da Psicologia e da Psicanálise, Teoria do Conhecimento, Filosofia da Ciência, História da Filosofia da Natureza). Dedicada à abordagem de temas clássicos de teoria do conhecimento e à reflexão filosófica, metodológica e histórica sobre a ciência e a linguagem, esta linha abrange os segmentos: a) Filosofia da Linguagem, dedicada à análise de projetos filosóficos de fundamentação do conhecimento e interpretação dos sistemas simbólicos relativamente ao seu papel na constituição da significação; b) Filosofia da Psicologia e da Psicanálise, que investiga os modelos explicativos da gênese conceitual e as estratégias de fundamentação na psicologia e na psicanálise; c) Teoria do Conhecimento, busca investigar as reflexões filosóficas, que, ao longo da história da filosofia, foram feitas sobre a natureza do conhecimento, suas fontes, seus limites, e principalmente, sua validade e meios de justificação; d) Filosofia da Ciência, investiga-se a natureza do conhecimento científico, seus fundamentos e implicações; entre as questões abordadas estão: gênese e justificação de teorias científicas; racionalidade e progresso da ciência; realismo e anti-realismo científicos; explicações científicas; a interface da filosofia da ciência com a história da ciência; problemas conceituais e teóricos relativos aos fundamentos de teorias físicas; aspectos sociais e éticos da atividade científica; e finalmente, e) História da Filosofia da Natureza, que destina-se a investigar temas fundamentais da reflexão histórica sobre a filosofia da natureza, desde Aristóteles até a revolução científica dos séculos XVI e XVII, passando pela recepção e transformação do pensamento aristotélico na Idade Média e Moderna. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2000). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA.
 
54.
  Pensamento Ético-Político (Teoria do Estado, do Direito e da Democracia, Ética e Filosofia Política). Investigação sistemática de temas clássicos de filosofia prática em registro sincrônico e diacrônico e tendo como pontos de fuga as relações entre ética e política e sua referência à categoria de Estado, esta linha abrange os segmentos: a) Teoria do Estado, do Direito e da Democracia, tomando como ponto de partida os conceitos de soberania popular e de representação como categorias fundantes da Democracia contemporânea, pretende-se examinar as contradições complementaridades entre estas categorias, incluída aí a referência ao estatuto dos direitos humanos. Esse é o pano de fundo a partir do qual se procede à revisão das doutrinas democrático-liberais; b) Ética e Filosofia Política, o tema clássico e sempre presente das relações entre Ética e Política é enfeixado aqui pela reatualização da filosofia prática nos debates da esfera pública, permitindo que o estudo histórico-filosófico dessa categoria se torne poroso relativamente às discussões do presente histórico (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2003). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA.
 
55.
  Trajetórias e Etnografia do Conhecimento. Abriga interesses no estudo de sistemas de conhecimento contemporâneos ou históricos, científicos ou não. Abre-se a intresses em etnografia de instituições, biografia e trajetórias de pessoas e bens culturais, epistemologia da (e na) antropologia e etc. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2004). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA.
 
56.
  Trabalho. Dedica-se ao mundo do trabalho na cidade e no campo e os processos a ele relacionados, partindo da articulação da pesquisa empírica com a reflexão teórica, contemplando em suas análises uma ampla variedade de temas, clássicos e contemporâneos (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2000). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
57.
  História da Filosofia (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea). Orientada pelos temas e problemas que caracterizam as quatro épocas canônicas da História da Filosofia, esta linha de pesquisa abrange os segmentos: a) História da Filosofia Antiga, dedicada a autores clássicos da Filosofia Grega e se destina a investigar, com o auxílio da análise filológica do texto grego, os temas filosóficos fundamentais em torno dos quais se organiza a filosofia do período; b) História da Filosofia Medieval, tendo como fio condutor a recepção e a incorporação dos clássicos da antiguidade filosófica, percorrem-se autores, escolas ou temas do período denominado "Idade Média" (séc. V-XIV) ligados à escolástica patrística, às filosofias árabes e judias e ao pensamento bizantino; c) História da Filosofia Moderna, compreende os séculos XVII e XVIII e visa enfeixar os autores que iniciam a tradição racionalista continental e o empirismo britânico, os Enciclopedistas, Kant e os filósofos do Idealismo Alemão e, d) História da Filosofia Contemporânea, as mais diversas linhas contemporâneas da filosofia modulam cada qual a seu modo a idéia de que o sujeito pensante está imerso em uma multiplicidade de condições que o determinam, havendo nelas, ao mesmo tempo, uma proliferação da procura de saídas, segundo o mote da superação da metafísica, fio condutor mais geral destas pesquisas (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2003). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA.
 
58.
  Lógica (Não-Clássicas, Semânticas Formais). Investigação sistemática das formulações lógicas contemporâneas em sua pluralidade, segundo o fio condutor de suas possíveis combinações produtivas, esta linha abrange os segmentos: a) Lógicas Não-Clássicas, dedicada à investigação dos diversos aspectos conceituais das lógicas polivalentes paraconsistentes, subestruturais, modais e outros sistemas de lógicas ditas "não-clássicas", procurando encontrar inter-relações entre diferentes tipos de lógicas (utilizando-se, por exemplo, traduções entre sistemas lógicos), assim como a definição de sistemas de prova e semânticas adequadas, e, b) Semânticas Formais, dedicada à investigação e proposta de semânticas formais (semânticas de traduções possíveis, semânticas de mundos possíveis, semânticas de valorações e fibrilações) apropriadas para lógicas de características heterogêneas. Estes estudos incluem aspectos algébricos e da teoria da categoria. Um dos objetivos do desenvolvimento de semânticas gerais é a sua aplicação na teoria de combinações entre lógicas (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2003). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA.
 
59.
  Ambiente e Tecnologia. Esta linha aborda as relações entre tecnologia e ambiente de uma perspectiva sociológica, considerando as mútuas implicações das transformações ambientais e tecnológicas em diferentes contextos sociais. Se muitas vezes o progresso técnico encontrou no meio natural seu limite ou sua inspiração para superar-se, ele atualmente aparece muito mais como determinante de mudanças ambientais do que como consequência delas. Nesse sentido, a consciência dos problemas ambientais e de suas relações com a tecnologia tem direcionado muitos debates nas ciências sociais contemporâneas. Por outro lado, a tecnologia, ao propiciar novos arranjos sociais, culturais e mudanças ambientais, é também direcionada social, ambiental e culturalmente. Estimula-se a reflexão teórica e a pesquisa empírica, bem como a conexão com temas contemporâneos correlativamente emergentes como movimentos sociais, territorialidade e formas de sociabilidade associadas às novas tecnologias de informação e comunicação (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2007). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
60.
  Caracterização e conservação da biodiversidade. Engloba teoria ecológica, modelagem, métricas e indicadores. Biodiversidade e política de conservação. Biologia e sociedade – história, filosofia e política; história e filosofia da ciência ecológica. (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2007). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
61.
  Dinâmicas sociais, demográficas, políticas, territoriais e econômicas da sustentabilidade. Engloba questões referentes à cultura, ao patrimônio cultural, aos saberes humanos e ao meio ambiente. Geotecnologia aplicada ao estudo dos recursos naturais e educação ambiental, tendo em vista a formação e aperfeiçoamento de políticas públicas em meio ambiente e suas relações internacionais (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2007). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
62.
  Uso de recursos naturais e dos patrimônios: conhecimentos, saberes e memórias, conflitos e aspectos históricos e político-institucionais. Esta linha aborda os seguintes temas: conflitos sociais da conservação e uso sustentável, política de conservação e uso sustentável e aspectos políticos-institucionais da conservação, do uso sustentável e dos detentores de conhecimentos tradicionais. E abarca pesquisas em patrimônio materiais e imateriais, memórias e direitos humanos (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2007). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 
63.
  Outras Sociologias Específicas. Propõe pesquisa e elaboração teórica sobre os problemas substantivos colocados pelas práticas sociais nas sociedades moderna e contemporânea, enfocando cidadania, reconhecimento, gênero, questões urbana e agrária, migrações, movimentos e classes sociais (Aprovada pelo Departamento/Conselho Científico em 2007). Linha ligada ao DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA.
 

© 2021 - Unicamp / Centro de Computação - Todos os direitos reservados