Portal Unicamp https://unicamp.br/ Conteúdo institucional Thu, 18 Dec 2025 21:28:17 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://unicamp.br/wp-content/uploads/sites/33/2024/03/cropped-logo_unicamp_512-32x32.png Portal Unicamp https://unicamp.br/ 32 32 Consu aprova projeto de autarquização da área da saúde da Unicamp https://unicamp.br/noticias/2025/12/18/consu-aprova-projeto-de-autarquizacao-da-area-da-saude-da-unicamp/ Thu, 18 Dec 2025 21:18:55 +0000 https://unicamp.br/?p=22172 Proposta, aprovada por 41 votos contra 34, será agora submetida ao governo do Estado

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Auatrauqiza
Sessão da última terça-feira (16), que foi retomada nesta quinta-feira (18), com a aprovação da autarquização

O Conselho Universitário (Consu) da Unicamp aprovou, nesta quinta-feira (18), em sessão virtual, a proposta de submissão ao governo do Estado de São Paulo do projeto de autarquização da área da saúde que prevê a expansão acadêmica da Universidade. 

A reunião foi realizada de forma remota em razão de invasões consecutivas à sala do Conselho, ocorridas nas duas sessões realizadas na terça-feira (16). 

Naquele dia, a reunião presencial foi interrompida pela invasão de grupos ligados ao movimento estudantil, por representantes do sindicato de servidores e por integrantes de movimentos sociais. Diante disso, acabou sendo suspensa. No período da tarde, uma nova reunião foi feita, desta vez de forma on-line, também interrompida por nova invasão dos manifestantes. 

Por conta disso, a Reitoria marcou uma nova reunião on-line para a tarde desta quinta-feira – que, mais uma vez, foi marcada por interrupções e protestos dos grupos contrários. Apesar disso, o encaminhamento da proposta ao governo foi colocado em votação e acabou aprovado por 41 votos favoráveis, 34 contrários e duas abstenções.

O reitor Paulo Cesar Montagner disse que a proposta de autarquização da área da saúde é essencial para o futuro da Universidade. “Nós não temos outra opção para financiamento do setor de saúde”, disse, pouco antes da votação. Depois de aprovada a proposta, os conselheiros passaram a discutir os pontos da minuta do projeto a ser encaminhado ao governo do Estado para implementação. A adoção do novo sistema também precisa ser aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

De acordo com Montagner, a minuta a ser encaminhada ao governo do Estado terá seis pontos fundamentais. O atendimento será 100% SUS (Sistema Único de Saúde);  a garantia de que a Unicamp vai indicar os dirigentes da futura autarquia; prevê ainda que o orçamento da Unicamp não poderá ser afetado; e define, também, que o projeto de lei complementar que vai disciplinar o funcionamento do novo órgão terá de garantir os direitos dos funcionários da saúde. A Reitoria se comprometeu ainda a contratar docentes e a negociar com o governo a extensão dessas garantias para os funcionários da Funcamp (Fundação de Desenvolvimento da Unicamp).  

A proposta sugere um novo modelo de gestão para a área da saúde – que passaria a ser vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para fins orçamentários, mas permaneceria ligada à Universidade no campo do ensino, do treinamento de estudantes de cursos de graduação e pós-graduação e do aperfeiçoamento de médicos. 

Hoje, a Unicamp é responsável pelo custeio da área da saúde. Neste ano de 2025, os custos com o sistema deverão atingir aproximadamente R$ 1,1 bilhão. 

De acordo com o plano, a expansão – com a criação de novos cursos e abertura de novas vagas no vestibular – seria garantida pelos recursos que a Universidade deixaria de despender com o setor da saúde. 

O reitor disse que a proposta é uma saída viável para a retomada da capacidade de investimentos da Universidade. “Da forma como está, não temos mais como crescer”, afirma Montagner. “Este é um projeto de décadas. Um projeto de Estado. O que queremos é construir o futuro da Universidade”, explicou o reitor.

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Comvest divulga locais de prova do Vestibular Indígena 2026 https://unicamp.br/noticias/2025/12/18/comvest-divulga-locais-de-prova-do-vestibular-indigena-2026/ Thu, 18 Dec 2025 16:49:06 +0000 https://unicamp.br/?p=22039 Prova será aplicada 11 de janeiro em cinco cidades; 2.037 candidatos estão inscritos

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vestibular indígena
Estudantes durante prova do vestibular 2025: a 8ª edição disponibiliza 130 vagas distribuídas em todos os cursos de graduação 

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) divulgou os locais de aplicação das provas do Vestibular Indígena Unificado Unicamp–UFSCar 2026. O exame será realizado no dia 11 de janeiro de 2026, em cinco cidades brasileiras: Campinas (SP), Recife (PE), Santarém (PA), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM).

A edição de 2026 registra 2.037 candidatos inscritos, de diferentes etnias e regiões do país. A cidade de Campo Grande (MS), inicialmente prevista, não terá aplicação das provas por não ter atingido o mínimo de 60 inscritos, conforme estabelecido em edital.

Na Unicamp, esta será a oitava edição do vestibular, com 130 vagas distribuídas em todos os cursos de graduação, enquanto na UFSCar será a 19ª edição, com a disponibilização de até 65 vagas.

As provas terão início às 13h, considerando o horário local de cada cidade, e terão duração de quatro horas. O exame será realizado em língua portuguesa e será composto por 50 questões de múltipla escolha e uma redação, abrangendo as áreas de Linguagens e Códigos (14 questões), Ciências da Natureza (12), Matemática (12) e Ciências Humanas (12).

A Comvest orienta que os candidatos cheguem com antecedência, uma vez que o acesso aos locais de prova será permitido apenas até 13h, impreterivelmente. Para a realização do exame, é obrigatório apresentar o documento de identidade original indicado na inscrição, além de caneta preta em material transparente, lápis preto e borracha. Relógios analógicos são permitidos. São proibidos aparelhos eletrônicos, celulares, relógios digitais, corretivos, lapiseiras, marca-textos, bonés, chapéus e outros itens não autorizados.

A Comvest informa ainda que não será necessário apresentar, no dia da prova, a documentação comprobatória da etnia indígena, que deverá ser entregue apenas no momento da matrícula.

A primeira chamada de convocados para matrícula será divulgada no dia 2 de fevereiro de 2026, na página eletrônica da Comvest. As matrículas desta chamada deverão ser realizadas de forma online, entre os dias 3 e 4 de fevereiro. Estão previstas até cinco chamadas, conforme o calendário oficial do vestibular.

Cidades e locais de prova – Vestibular Indígena 2026

CAMPINAS- SP
IFCH – Prédio da graduação – Campus Unicamp
Rua Cora Coralina, 100 – Cidade Universitária Zeferino Vaz – Barão Geraldo
SANTARÉM- PA
UFOPA – Unidade Tapajós / Bloco BSE Laranjão
Rua Vera Paz, s/n – Salé
RECIFE- PE
Colégio Núcleo – Av. Rui Barbosa, 1680 – Graças
SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA- AM
1. C.E.T.I Pedro Fukuyei Yamaguchi Ferreira (Estrada BR 307, s/n, KM 03 – Centro)
2. Escola Estadual Irmã Inês Penha (Rua 4, s/n – Daburu)
TABATINGA- AM
Universidade do Estado do AmazonasAv. da Amizade, 74 – Centro

Calendário- Vestibular Indígena 2026

Início das inscrições, em formulário eletrônico disponível exclusivamente na página eletrônica da Comvest 3/11/2025
Encerramento das inscrições. 28/11/2025, às 17h00
Prazo para envio de arquivo digital para a prova de Habilidades Específicas para  o curso de Música, na página da Comvest.Das 9 horas do dia  3/11/2025 até as 17  horas do dia 8/12/2025
Divulgação das inscrições deferidas. 5/12/2025
Período para interposição de recurso. 5 a 9/12/2025
Divulgação do resultado do recurso e lista final de inscrições deferidas. 12/12/2025
Divulgação, na página da Comvest, dos locais da prova presencial (endereços). 19/12/2025
Aplicação das provas presenciais, nas cidades de Campinas (SP), Recife (PE), São Gabriel da Cachoeira (AM), Santarém (PA) e  Tabatinga (AM).11/01/2026, às 13 horas  (horário local)
Divulgação dos convocados para matrícula em 1ª chamada2/02/2026, até as 23h59
Matrícula online dos convocados em 1ª chamada.Das 9 horas do dia 03/02 às 17 horas do dia  4/02/2026
Divulgação dos convocados para matrícula em 2ª chamada09/02/2026, até as 23h59
Matrícula online dos convocados em 2ª chamadaDas 9 horas às 17 horas do dia 10/02/2026
Divulgação dos convocados para matrícula em 3ª chamada23/02/2026, até as 23h59
Matrícula online dos convocados em 3ª chamadaDas 9 horas às 17 horas do dia 24/02/2026
Divulgação dos convocados para matrícula em 4ª chamada02/03/2026, até as 23h59
Matrícula online dos convocados em 4ª chamadaDas 9 horas às 17 horas do dia 03/03/2026
Divulgação dos convocados para matrícula em 5ª chamada09/03/2026, até as 23h59
Matrícula online dos convocados em 5ª chamadaDas 9 horas às 17 horas do dia 10/03/2026

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Carta à comunidade da Unicamp https://unicamp.br/noticias/2025/12/18/carta-a-comunidade-da-unicamp/ Thu, 18 Dec 2025 14:00:57 +0000 https://unicamp.br/?p=22027 Diretor da Área da Saúde, Luiz Carlos Zeferino, reflete sobre programa de autarquização e expansão da Universidade

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Luiz Carlos Zeferino*

Para nos situarmos no tempo, uma proposta de autarquização da área da saúde da Unicamp foi aprovada pela Congregação da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp em 27 de novembro de 2009 e foi aprovada pelo Conselho Universitário (Consu) em 14 de dezembro de 2010. Para chegar até estes dois momentos ocorreram muitas discussões e debates.

Vejam este vídeo de 25 de outubro de 2009:

Trata-se de um debate promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) acerca da autarquização da área da saúde. À época, o debate foi coordenado pelo servidor e sindicalista João Raimundo (Kiko), hoje aposentado. Eu participei da mesa desse debate, à época, como superintendente do Hospital de Clínicas (HC).

Este registro demonstra, de forma objetiva, que o STU discute esse tema há pelo menos 16 anos, não havendo, portanto, novidade no assunto. Do ponto de vista do sindicato — ao menos sob minha análise —, não importam o conteúdo do projeto, os potenciais ganhos ou a necessidade de se buscar novos modelos de gestão para a área da saúde: a posição é de oposição à autarquização. Assim era em 2009 e assim permanece nos dias atuais.

Querem mais tempo para discutir. Um ano adicional de debate mudaria, de fato, a posição do sindicato? No entanto, as estratégias de atuação do sindicato mudaram — e muito.

O vídeo registra um debate democrático, com a apresentação de diferentes pontos de vista, conduzido por um dos sindicalistas mais sensatos que conheci. Era 2009, também às vésperas de um ano eleitoral.

A propósito, um artigo assinado por Ricardo Viveiros, “Esperança é verbo”, e publicado em 17 de dezembro de 2025, na coluna “Tendências/Debates” da Folha de S. Paulo, surgiu em hora oportuna. O momento atual exige maior seriedade, pois as estratégias hoje adotadas incluem a disseminação de fake news, a distorção deliberada de informações e a invasão de reuniões de colegiados, sempre que os resultados, obtidos segundo regras institucionais e democráticas, não atendem a seus objetivos.

Vamos a um trecho do artigo de Ricardo Viveiros: “O cérebro reage com mais força ao que ameaça; a economia da atenção transforma esse reflexo em negócio; as redes elevam ruído a espetáculo. Resultado: vivemos sob lentes que ampliam o feio e encolhem o que funciona.” Fantástico!

Pois bem! Quando pessoas divulgam que os proventos do décimo terceiro da autarquia de Botucatu não foi pago (fake news), é uma ameaça; quando afirmam que os servidores da Unicamp ou Funcamp serão demitidos (fake news), é uma ameaça; quando afirmam que os servidores da Unicamp irão perder direitos (fake news), é uma ameaça, etc., etc., etc.

Estas mentiras têm mais força e impacto do que a segurança de uma Lei que estabelece que, para os servidores da Unicamp que estiverem atuando na autarquia, estão garantidas todas as conquistas atuais e futuras. Isso inclui os salários e demais vantagens, com a contagem do respectivo tempo para todos os efeitos legais, inclusive para progressão na carreira, mantidos todos os direitos e obrigações decorrentes do contrato de trabalho ou do vínculo estatutário, incluindo férias, licença-prêmio e adicionais, sem prejuízo de outros benefícios previstos na legislação.

Estas mentiras têm mais força do que uma deliberação do Consu que, de maneira autônoma, poderia garantir tudo isso a esses servidores da Unicamp. Têm mais força do que o reitor publicar uma carta comprometendo-se com essas garantias.

O projeto de autarquização apresentado e aprovado pela Congregação da FCM em 2009 e pelo Consu em 2010 (com apenas 05 votos contrários e 03 abstenções) era menos qualificado do que o atual, porém causou muito menos insegurança aos profissionais de saúde e menos dúvidas e questionamentos no âmbito da comunidade da Unicamp. Por que esta diferença tão significativa?

Como escreveu Ricardo Viveiros, “Viralizar mentira custa barato; consertar seus estragos é caríssimo”.

Alguns sugerem esperar o próximo governo para não entregar o projeto de autarquização da área da saúde ao governador Tarcísio, creio eu, para evitar vantagens políticas. Isso posto, entendo que estas pessoas percebem que o projeto tem méritos, mas, por razões políticas, querem protelar seu encaminhamento, alegando que a discussão foi insuficiente ou algo semelhante, mesmo sendo o assunto conhecido e discutido há cerca de 20 anos.

Se a Universidade seguir essa orientação significará adotar uma bandeira política, assunto que nunca foi, nem deveria ter sido pautado na construção deste projeto. Assim, parece-me que a comunidade da Unicamp está submetida a uma estratégia com viés eminentemente de desconstrução do real, com a intenção de provocar insegurança nas pessoas e, consequentemente, reação negativa e até rejeição ao projeto.

Enfim, em última instância, deve caber ao Consu da Unicamp decidir, aprovar ou rejeitar o projeto, de acordo com o senso de cada um de seus membros presentes. Para isso, porém, o Consu precisa se reunir e saber que a sociedade, principal usuária do SUS e financiadora da Universidade, espera de nós o cumprimento do que está legalmente instituído.

Campinas, 17 de dezembro de 2025.

*Luiz Carlos Zeferino é diretor-executivo da Área da Saúde da Unicamp.

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Bióloga e escritora italiana reafirma importância da divulgação da Ciência https://unicamp.br/noticias/2025/12/18/biologa-e-escritora-italiana-reafirma-importancia-da-divulgacao-da-ciencia/ Thu, 18 Dec 2025 13:17:36 +0000 https://unicamp.br/?p=21993 Barbara Gallavotti proferiu palestra na Unicamp em evento Italy Space Day

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Bióloga e escritora italiana
A bióloga e escritora, Bárbara Gallavotti, participa do Italy Space, evento organizado pela Deri

A bióloga, escritora e divulgadora científica italiana Barbara Gallavotti foi a convidada do evento Italy Space Day (Giornata Nazionale dello Spazio), nesta quarta-feira (17), na Unicamp. A data, celebrada anualmente em 16 de dezembro, lembra o lançamento do satélite San Marco 1, em 1964, que fez da Itália a terceira nação a colocar um satélite em órbita. 

Gallavotti ministrou, no Auditório da Biblioteca de Obras Raras “Fausto Castilho” (Bora), a palestra From Space Exploration to the Living Room: Why Science and Technology should ‘feel at home’ (em português: “Da exploração espacial à sala de estar: por que a ciência e a tecnologia devem se sentir em casa”), evento promovido pela Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri) e pelo Consulado Geral da Itália em São Paulo. 

A bióloga, em sua primeira visita ao Brasil, apresentou as ações que fomentaram o desenvolvimento da tecnologia e da pesquisa aeroespacial na Itália desde seus primórdios, com os jovens cientistas da Via Panisperna. “O grupo era liderado por Enrico Fermi que, em Roma, em 1934, realizou a descoberta do nêutron lento, que possibilitou mais tarde a construção de um reator nuclear”, contou. Vale destacar que o nome do grupo, I ragazzi di Via Panisperna, que contava com Edoardo Amaldi, Oscar D’Agostino, Ettore Majorana, Bruno Pontecorvo, Franco Rasetti e Emilio Gino Segrè, refere-se ao endereço do Instituto de Física na Universidade de Roma “La Sapienza”. 

Especializada em genética e biologia molecular, a italiana é autora de artigos em jornais e revistas e de livros sobre temas científicos, inclusive para crianças e jovens, além de ter criado o escritório de comunicação do Instituto Nacional de Física Nuclear da Itália, onde atua como diretora. Em sua palestra, Gallavotti destacou a importância da divulgação da produção científica. “Não podemos ignorar a ciência, precisamos falar mais sobre ela, como nos afeta e nossos medos, precisamos levá-la para o meio da sala de estar”, afirmou. 

“Com o conhecimento científico difundido, podemos decidir, por exemplo, se vamos nos vacinar, se vamos ou não usar inteligência artificial e quais serão nossas ações contra a emergência climática. A ciência está em tudo”, enfatizou a bióloga, conhecida na Itália por suas participações em programas de televisão. Gallavotti, atualmente, também está na TV brasileira, como apresentadora da série Inovação Itália, que estreou em novembro na TV Cultura. O programa, em quatro episódios, aborda temas ligados à pesquisa, à tecnologia e à sustentabilidade e à atuação dos institutos italianos em áreas-chave da inovação. 

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O cônsul italiano Domenico Fornara (esq) e o diretor da Deri, Rafael Dias

O cônsul-geral da Itália em São Paulo, Domenico Fornara, destacou as ações do consulado para fomentar a divulgação científica. “Temos incentivado as atividades. Acreditamos que a ciência é um elemento fundamental para o desenvolvimento da sociedade e, sobretudo, para a paz. Estamos celebrando uma data importante para a Itália, nossa experiência na era espacial”, comentou. 

Balanço 2025

A Diretoria Executiva de Relações Internacionais da Unicamp encerra 2025 com a realização de 32 eventos e mais de 90 visitas internacionais. No total, foram assinados 110 acordos ao longo do ano e lançados 63 editais de mobilidade internacional.

O diretor da Deri, Rafael Dias, reforçou a importância da internacionalização da Universidade. “Esse evento integra as ações de cooperação acadêmica e cultural entre Brasil e Itália e reforça o compromisso da Unicamp com a internacionalização na difusão do conhecimento científico”, afirmou.

FOTO DE CAPA

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Reunião suspensa do Consu será retomada na tarde desta quinta https://unicamp.br/noticias/2025/12/17/reuniao-suspensa-do-consu-sera-retomada-na-tarde-desta-quinta/ Wed, 17 Dec 2025 21:46:45 +0000 https://unicamp.br/?p=21994 Sessão extraordinária será de forma remota, a partir das 15 horas

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Reunião do Consu da última terça-feira (16), que acabou interrompida


O reitor da Unicamp, professor Paulo Cesar Montagner, decidiu marcar para esta quinta-feira (18), a partir das 15 horas, de forma remota, a continuidade da 5ª reunião extraordinária do Conselho Universitário (Consu), que foi interrompida duas vezes por manifestantes, na terça-feira (16). Na reunião, os conselheiros vão votar a aprovação da submissão, ao governo do Estado de São Paulo, da proposta de autarquização da área da saúde e a expansão acadêmica da Universidade

O reitor diz que é preciso terminar a sessão, iniciada na manhã de terça-feira e interrompida cerca de 1h30 depois, quando a sala do Consu foi invadida por membros da comunidade estudantil, representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) e integrantes de movimentos sociais. A reunião foi retomada no período da tarde e, novamente, teve de ser suspensa por conta de um novo episódio de invasão.

“Decidimos retomar a reunião como uma forma de preservar a institucionalidade da Universidade”, disse o reitor. “E para que essa institucionalidade seja mantida, é necessário que retomemos essa reunião”, acrescentou.

Montagner explica a decisão por fazer uma reunião on-line. “Diante das condições dadas, quando as salas foram invadidas por duas vezes, fomos obrigados a fazer uma reunião remota, até mesmo para garantir a segurança das pessoas”, explicou.

Apoio

O projeto proposto pela Unicamp recebeu apoio de seis ex-diretores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.  Em carta dirigida à congregação e ao Conselho Universitário, os ex-dirigentes reconhecem que a FCM dispõe de um complexo hospitalar qualificado, porém ainda insuficiente para atender plenamente às demandas da população da região.

“Nesse contexto, a possibilidade de transformação do complexo hospitalar da Unicamp em autarquia configura uma oportunidade singular, que não deve ser desperdiçada”, recomendam.

“Trata-se, antes, do caminho institucional que, atualmente, permite projetar o crescimento necessário da área da saúde e, paralelamente, ampliar a capacidade de desenvolvimento da própria Unicamp enquanto universidade pública de referência”.

(Veja, abaixo, a íntegra da carta dos ex-diretores)



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Diretoras e diretores de unidade repudiam atos em reuniões do Consu https://unicamp.br/noticias/2025/12/17/diretoresas-de-unidade-repudiam-violencia-em-reunioes-do-consu/ Wed, 17 Dec 2025 12:56:11 +0000 https://unicamp.br/?p=21975 "É inadmissível que a instância máxima de deliberação da Universidade tenha seu funcionamento comprometido", diz nota

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Invasões suspendem votação de projeto de autarquia da saúde https://unicamp.br/noticias/2025/12/16/ocupacoes-suspendem-votacao-de-projeto-de-autarquia-da-saude/ Tue, 16 Dec 2025 22:28:31 +0000 https://unicamp.br/?p=21943 Reuniões do Consu são interrompidas pela manhã e à tarde; reitor diz que processo continua

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Invasões suspendem votação de projeto de autarquia da saúde da Unicamp Dois episódios de invasão de duas sessões consecutivas do Conselho Universitário (Consu), suspenderam, nesta terça-feira (16), a votação da proposta que pretende submeter ao governo do Estado de São Paulo o projeto de autarquização da área da saúde e o programa de expansão acadêmica da Unicamp. A primeira interrupção aconteceu às 10h15, quando representantes de movimentos estudantis, do Sindicato dos Servidores da Unicamp (STU) e entidades sociais como integrantes do MST (Movimento Sem Terra) invadiram a sala do Conselho, que fica ao lado do prédio da Reitoria, impedindo a continuação da sessão. O grupo ocupou mesas e cadeiras e prometeu permanecer na sala pelo menos até o final do dia. A Reitoria tentou uma negociação para desocupação e retomada da sessão, mas não teve sucesso. Por conta disso, decidiu promover uma reunião on-line, no período da tarde, desta vez numa sala da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp). Só que o prédio foi novamente tomado por manifestantes e a reunião teve, outra vez, de ser suspensa. “Hoje é um dia muito triste. A Universidade não deveria viver dias como este”, disse o reitor Paulo Cesar Montagner, no final do dia. “Essas vozes de estudantes que chegaram agora na Universidade dizendo que não houve discussão, não sabem que esse processo está em discussão há mais de 30 anos na Universidade. Já havia um encaminhamento desse projeto, em 2010, e nós nos comprometemos a trazer esse projeto atualizado. Portanto, isso nos parece uma atitude claramente protelatória”, avalia o reitor. Segundo o dirigente, essa atitude ficou clara depois de o pedido de retirada de pauta e outro de pedido de vistas, terem sido derrotados em plenário. “A Unicamp não pode ter alguns alunos e alguns funcionários que se acham donos da Universidade, podendo cercear, coagir e assediar com violência. Eles fizeram tudo isso hoje”, acrescentou. Montagner disse que o processo vai continuar. “Nós temos a clareza da importância da proposta e vamos estudar a melhor forma de encaminhar o processo. Ele não termina aqui”, garantiu. O coordenador-geral da Unicamp, professor Fernando Coelho. disse lamentar os episódios. Segundo ele, os movimentos partiram para um processo antidemocrático. “Os episódios são lamentáveis, na medida em que a gente vê a Universidade conviver com procedimentos antidemocráticos. Eu penso que isso não representa o pensar democrático da Universidade e, de uma forma geral, é algo que a gente tem de repudiar de forma unânime. Não serão com esses mecanismos que vamos avançar”, afirmou.O projeto propõe a transformação da área da Saúde, que hoje integra a estrutura administrativa e orçamentária da Unicamp, em uma nova autarquia - que seria chamada de Complexo de Saúde da Unicamp. Pela proposta, a autarquia passaria a ser vinculada à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo para fins administrativos e orçamentários, semelhante aos modelos já consolidados nas Faculdades de Medicina da USP e da Unesp (Botucatu). O complexo de saúde, no entanto, continuaria ligado à Universidade para fins de ensino, pesquisa, formação de profissionais e supervisão de ensino e residências. O projeto prevê ainda que o complexo permanecerá com atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).De acordo com o reitor, o principal objetivo da medida é aliviar a pressão orçamentária sobre a Unicamp - que hoje custeia cerca de R$ 1,1 bilhão/ano na área da saúde. Além disso, argumenta, permitirá a execução de um plano de expansão acadêmica com criação de novos cursos, vagas e contratação de servidores.Negociações A proposta de alteração no sistema de gestão da saúde surgiu em setembro, quando o governo estadual admitiu a possibilidade de assumir o orçamento do setor. A partir de então, um Grupo de Trabalho (GT) foi montado para a elaboração do projeto básico. Em seguida, teve início o ciclo de consultas à comunidade sobre o relatório do GT, com reuniões setoriais com diretores de unidades e órgãos, bancadas dos docentes, dos servidores e dos estudantes, além de representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU). A sistemática foi repetida depois da elaboração da minuta de projeto. Numa segunda fase do processo de escuta, os conselheiros apresentaram sugestões, recomendações e alertas por meio de um formulário. De acordo com a Reitoria, muitas das sugestões foram incorporadas à proposta. O projeto a ser encaminhado ao governo do Estado considera seis princípios fundamentais. O de que a nova estrutura seja constituída por meio de um Projeto de Lei Completar e, assim, ganhar perenidade. Terá de trazer, ainda, a garantia integral dos direitos dos trabalhadores que atuam hoje na área da saúde da Unicamp. Esse grupo, diz a Reitoria, permanecerá como servidor da Unicamp até a aposentadoria. O terceiro princípio é o de que o atendimento na nova autarquia permanecerá 100% SUS (Sistema Único de Saúde). O quarto princípio garante que a Unicamp irá indicar os administradores da nova autarquia e o quinto prevê que haverá contratação de docentes em número suficiente para sustentar o crescimento acadêmico da Universidade. Por fim, o último princípio garante que o processo de autarquização não poderá afetar o orçamento da Universidade. Implementação A proposta prevê um período de 10 anos de transição. As regras se manteriam nas condições atuais pelos dois primeiros anos. A partir do 3º ano, a Secretaria de Saúde inicia um processo de pagamento das chamadas “despesas extras” - que são desembolsos para pagar serviços como o de restaurantes hospitalares, transporte de funcionários e custos não relacionados à folha de pagamento. Hoje, essas despesas representam cerca de R$ 300 milhões ao ano. Pelo plano, ao final de três anos, a Secretaria terá assumido o total dessas despesas. A partir do 5º ano do acordo, começa o processo gradual de ressarcimento à Unicamp, dos valores da folha de pagamento - hoje equivalente a R$ 754 milhões/ano. O ressarcimento será gradativo até que, ao final do 10º ano, a secretaria passe a fazer o repasse integral da folha. Com os recursos que deixarão de sair do orçamento, a Unicamp pretende promover um programa de expansão, que passa pela abertura de novos cursos, novas vagas no vestibular, contratação de docentes e servidores e melhoria da infraestrutura. Modelo O diretor executivo da Área da Saúde (Deas) , professor Luiz Carlos Zeferino lembra que o modelo a ser proposto para a Unicamp segue o adotado pela Unesp, que em 2010, transformou o Hospital das Clínicas de Botucatu em autarquia. Zeferino lembrou, ainda, que esse modelo funciona já há várias décadas na USP. Além disso, está amplamente disseminado entre as universidades federais. “Dos 51 hospitais-escola vinculados a 36 universidades federais, 48 são autarquizados”, pondera.
Sala do Consu onde foi iniciada a votação do projeto de autarquização da área da saúde

Dois episódios de invasão de duas sessões consecutivas do Conselho Universitário (Consu), suspenderam, nesta terça-feira (16), a votação da proposta que pretende submeter ao governo do Estado de São Paulo o projeto de autarquização da área da saúde e o programa de expansão acadêmica da Unicamp. 

A primeira interrupção aconteceu às 10h15, quando representantes de movimentos estudantis, do Sindicato dos Servidores da Unicamp (STU) e entidades sociais como integrantes do MST (Movimento Sem Terra) invadiram a sala do Conselho, que fica ao lado do prédio da Reitoria, impedindo a continuação da sessão. 

O grupo ocupou mesas e cadeiras e prometeu permanecer na sala pelo menos até o final do dia. A Reitoria tentou uma negociação para desocupação e retomada da sessão, mas não teve sucesso. Por conta disso, decidiu promover uma reunião on-line, no período  da tarde, desta vez numa sala da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp). Só que o prédio foi novamente tomado por manifestantes e a reunião teve, outra vez, de ser suspensa.

“Hoje é um dia muito triste. A Universidade não deveria viver dias como este”, disse o reitor Paulo Cesar Montagner, no final do dia. 

“Essas vozes de estudantes que chegaram agora na Universidade dizendo que não houve discussão, não sabem que esse processo está em discussão há mais de 30 anos na Universidade. Já havia um encaminhamento desse projeto, em 2010, e nós nos comprometemos a trazer esse projeto atualizado. Portanto, isso nos parece uma atitude claramente protelatória”, avalia o reitor. Segundo o dirigente, essa atitude ficou clara depois de o pedido de retirada de pauta e outro de pedido de vistas terem sido derrotados em plenário.

“A Unicamp não pode ter alguns alunos e alguns funcionários que se acham donos da Universidade, podendo cercear, coagir e assediar com violência. Eles fizeram tudo isso hoje”, acrescentou.

Montagner disse que o processo vai continuar. “Nós temos a clareza  da importância da proposta e vamos estudar a melhor forma de  encaminhar o processo. Ele não termina aqui”, garantiu.

O coordenador-geral da Unicamp, professor Fernando Coelho. disse lamentar os episódios. Segundo ele, os movimentos partiram para um processo antidemocrático. 

“Os episódios são lamentáveis, na medida em que a gente vê a Universidade conviver com procedimentos antidemocráticos. Eu penso que isso não representa o pensar democrático da Universidade e, de uma forma geral, é algo que a gente tem de repudiar de forma unânime. Não serão com esses mecanismos que vamos avançar”, afirmou.

O projeto propõe a transformação da área da Saúde, que hoje integra a estrutura administrativa e orçamentária da Unicamp, em uma nova autarquia – que seria chamada de Complexo de Saúde da Unicamp. Pela proposta, a autarquia passaria a ser vinculada à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo para fins administrativos e orçamentários, semelhante aos modelos já consolidados nas Faculdades de Medicina da USP e da Unesp (Botucatu). 

O complexo de saúde, no entanto, continuaria ligado à Universidade para fins de ensino, pesquisa, formação de profissionais e supervisão de ensino e residências. O projeto prevê ainda que o complexo permanecerá com atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o reitor, o principal objetivo da medida é aliviar a pressão orçamentária sobre a Unicamp – que hoje custeia cerca de R$ 1,1 bilhão/ano na área da saúde. Além disso, argumenta, permitirá a execução de um plano de expansão acadêmica com criação de novos cursos, vagas e contratação de servidores.

Negociações

Invasões suspendem votação de projeto de autarquia da saúde da Unicamp Dois episódios de invasão de duas sessões consecutivas do Conselho Universitário (Consu), suspenderam, nesta terça-feira (16), a votação da proposta que pretende submeter ao governo do Estado de São Paulo o projeto de autarquização da área da saúde e o programa de expansão acadêmica da Unicamp. A primeira interrupção aconteceu às 10h15, quando representantes de movimentos estudantis, do Sindicato dos Servidores da Unicamp (STU) e entidades sociais como integrantes do MST (Movimento Sem Terra) invadiram a sala do Conselho, que fica ao lado do prédio da Reitoria, impedindo a continuação da sessão. O grupo ocupou mesas e cadeiras e prometeu permanecer na sala pelo menos até o final do dia. A Reitoria tentou uma negociação para desocupação e retomada da sessão, mas não teve sucesso. Por conta disso, decidiu promover uma reunião on-line, no período da tarde, desta vez numa sala da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp). Só que o prédio foi novamente tomado por manifestantes e a reunião teve, outra vez, de ser suspensa. “Hoje é um dia muito triste. A Universidade não deveria viver dias como este”, disse o reitor Paulo Cesar Montagner, no final do dia. “Essas vozes de estudantes que chegaram agora na Universidade dizendo que não houve discussão, não sabem que esse processo está em discussão há mais de 30 anos na Universidade. Já havia um encaminhamento desse projeto, em 2010, e nós nos comprometemos a trazer esse projeto atualizado. Portanto, isso nos parece uma atitude claramente protelatória”, avalia o reitor. Segundo o dirigente, essa atitude ficou clara depois de o pedido de retirada de pauta e outro de pedido de vistas, terem sido derrotados em plenário. “A Unicamp não pode ter alguns alunos e alguns funcionários que se acham donos da Universidade, podendo cercear, coagir e assediar com violência. Eles fizeram tudo isso hoje”, acrescentou. Montagner disse que o processo vai continuar. “Nós temos a clareza da importância da proposta e vamos estudar a melhor forma de encaminhar o processo. Ele não termina aqui”, garantiu. O coordenador-geral da Unicamp, professor Fernando Coelho. disse lamentar os episódios. Segundo ele, os movimentos partiram para um processo antidemocrático. “Os episódios são lamentáveis, na medida em que a gente vê a Universidade conviver com procedimentos antidemocráticos. Eu penso que isso não representa o pensar democrático da Universidade e, de uma forma geral, é algo que a gente tem de repudiar de forma unânime. Não serão com esses mecanismos que vamos avançar”, afirmou.O projeto propõe a transformação da área da Saúde, que hoje integra a estrutura administrativa e orçamentária da Unicamp, em uma nova autarquia - que seria chamada de Complexo de Saúde da Unicamp. Pela proposta, a autarquia passaria a ser vinculada à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo para fins administrativos e orçamentários, semelhante aos modelos já consolidados nas Faculdades de Medicina da USP e da Unesp (Botucatu). O complexo de saúde, no entanto, continuaria ligado à Universidade para fins de ensino, pesquisa, formação de profissionais e supervisão de ensino e residências. O projeto prevê ainda que o complexo permanecerá com atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).De acordo com o reitor, o principal objetivo da medida é aliviar a pressão orçamentária sobre a Unicamp - que hoje custeia cerca de R$ 1,1 bilhão/ano na área da saúde. Além disso, argumenta, permitirá a execução de um plano de expansão acadêmica com criação de novos cursos, vagas e contratação de servidores.Negociações A proposta de alteração no sistema de gestão da saúde surgiu em setembro, quando o governo estadual admitiu a possibilidade de assumir o orçamento do setor. A partir de então, um Grupo de Trabalho (GT) foi montado para a elaboração do projeto básico. Em seguida, teve início o ciclo de consultas à comunidade sobre o relatório do GT, com reuniões setoriais com diretores de unidades e órgãos, bancadas dos docentes, dos servidores e dos estudantes, além de representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU). A sistemática foi repetida depois da elaboração da minuta de projeto. Numa segunda fase do processo de escuta, os conselheiros apresentaram sugestões, recomendações e alertas por meio de um formulário. De acordo com a Reitoria, muitas das sugestões foram incorporadas à proposta. O projeto a ser encaminhado ao governo do Estado considera seis princípios fundamentais. O de que a nova estrutura seja constituída por meio de um Projeto de Lei Completar e, assim, ganhar perenidade. Terá de trazer, ainda, a garantia integral dos direitos dos trabalhadores que atuam hoje na área da saúde da Unicamp. Esse grupo, diz a Reitoria, permanecerá como servidor da Unicamp até a aposentadoria. O terceiro princípio é o de que o atendimento na nova autarquia permanecerá 100% SUS (Sistema Único de Saúde). O quarto princípio garante que a Unicamp irá indicar os administradores da nova autarquia e o quinto prevê que haverá contratação de docentes em número suficiente para sustentar o crescimento acadêmico da Universidade. Por fim, o último princípio garante que o processo de autarquização não poderá afetar o orçamento da Universidade. Implementação A proposta prevê um período de 10 anos de transição. As regras se manteriam nas condições atuais pelos dois primeiros anos. A partir do 3º ano, a Secretaria de Saúde inicia um processo de pagamento das chamadas “despesas extras” - que são desembolsos para pagar serviços como o de restaurantes hospitalares, transporte de funcionários e custos não relacionados à folha de pagamento. Hoje, essas despesas representam cerca de R$ 300 milhões ao ano. Pelo plano, ao final de três anos, a Secretaria terá assumido o total dessas despesas. A partir do 5º ano do acordo, começa o processo gradual de ressarcimento à Unicamp, dos valores da folha de pagamento - hoje equivalente a R$ 754 milhões/ano. O ressarcimento será gradativo até que, ao final do 10º ano, a secretaria passe a fazer o repasse integral da folha. Com os recursos que deixarão de sair do orçamento, a Unicamp pretende promover um programa de expansão, que passa pela abertura de novos cursos, novas vagas no vestibular, contratação de docentes e servidores e melhoria da infraestrutura. Modelo O diretor executivo da Área da Saúde (Deas) , professor Luiz Carlos Zeferino lembra que o modelo a ser proposto para a Unicamp segue o adotado pela Unesp, que em 2010, transformou o Hospital das Clínicas de Botucatu em autarquia. Zeferino lembrou, ainda, que esse modelo funciona já há várias décadas na USP. Além disso, está amplamente disseminado entre as universidades federais. “Dos 51 hospitais-escola vinculados a 36 universidades federais, 48 são autarquizados”, pondera.
Sala da Funcamp, onde ocorreu a reunião da tarde e que também foi invadida.

A proposta de alteração no sistema de gestão da saúde surgiu em setembro, quando o governo estadual admitiu a possibilidade de assumir o orçamento do setor. A partir de então, um Grupo de Trabalho (GT) foi montado para a elaboração do projeto básico. 

Em seguida, teve início o ciclo de consultas à comunidade sobre o relatório do GT, com reuniões setoriais com diretores de unidades e órgãos, bancadas dos docentes, dos servidores e dos estudantes, além de representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU). A sistemática foi repetida depois da elaboração da minuta de projeto. 

Numa segunda fase do processo de escuta, os conselheiros apresentaram sugestões, recomendações e alertas por meio de um formulário. De acordo com a Reitoria, muitas das sugestões foram incorporadas à proposta.   

O projeto a ser encaminhado ao governo do Estado considera seis princípios fundamentais. O de que a nova estrutura seja constituída por meio de um Projeto de Lei Completar e, assim, ganhar perenidade. Terá de trazer, ainda, a garantia integral dos direitos dos trabalhadores que atuam hoje na área da saúde da Unicamp. Esse grupo, diz a Reitoria, permanecerá como servidor da Unicamp até a aposentadoria.

O terceiro princípio é o de que o atendimento na nova autarquia permanecerá 100% SUS (Sistema Único de Saúde). O quarto princípio garante que a Unicamp irá indicar os administradores da nova autarquia e o quinto prevê que haverá contratação de docentes em número suficiente para sustentar o crescimento acadêmico da Universidade. Por fim, o último princípio garante que o processo de autarquização não poderá afetar o orçamento da Universidade.

Implementação

A proposta prevê um período de 10 anos de transição. As regras se manteriam nas condições atuais pelos dois primeiros anos. A partir do 3º ano, a Secretaria de Saúde inicia um processo de pagamento das chamadas “despesas extras” – que são desembolsos para pagar serviços como o de restaurantes hospitalares, transporte de funcionários e custos não relacionados à folha de pagamento. Hoje, essas despesas representam cerca de R$ 300 milhões ao ano. Pelo plano, ao final de três anos, a Secretaria terá assumido o total dessas despesas.

A partir do 5º ano do acordo, começa o processo gradual de ressarcimento à Unicamp, dos valores da folha de pagamento – hoje equivalente a R$ 754 milhões/ano. O ressarcimento será gradativo até que, ao final do 10º ano, a secretaria passe a fazer o repasse integral da folha.

Com os recursos que deixarão de sair do orçamento, a Unicamp pretende promover um programa de expansão, que passa pela abertura de novos cursos, novas vagas no vestibular, contratação de docentes e servidores e melhoria da infraestrutura. 

Modelo

O diretor executivo da Área da Saúde (Deas) , professor Luiz Carlos Zeferino lembra que o modelo a ser proposto para a Unicamp segue o adotado pela Unesp, que em 2010, transformou o Hospital das Clínicas de Botucatu em autarquia. Zeferino lembrou, ainda, que esse modelo funciona já há várias décadas na USP. Além disso, está amplamente disseminado entre as universidades federais. “Dos 51 hospitais-escola vinculados a 36 universidades federais, 48 são autarquizados”, pondera.  

A Reitoria da Universidade Estadual de Campinas manifesta seu veemente repúdio aos graves atos de violência ocorridos nas dependências da Universidade na manhã e na tarde desta terça-feira (16), os quais interromperam, em duas ocasiões, os trabalhos do Conselho Universitário (Consu), instância máxima de deliberação da Unicamp.

Episódios de invasão e intimidação são absolutamente intoleráveis e configuram grave afronta à autonomia universitária, ao livre exercício do debate institucional e ao direito de ouvir e deliberar.

É profundamente lamentável que uma universidade da dimensão e da relevância da Unicamp seja submetida a práticas incompatíveis com os princípios democráticos que regem a vida universitária, práticas essas que remetem a episódios que marcaram negativamente a história recente do país.

A Unicamp é uma instituição pautada pelo diálogo, pelo respeito às instâncias colegiadas e pela defesa intransigente da democracia, não se submetendo a ações que busquem impor interesses corporativos por meio da violência ou da coerção.

Conclamamos toda a comunidade acadêmica e a sociedade a se unirem na defesa da universidade pública, gratuita, inclusiva, diversa e democrática, não permitindo que a intolerância e a violência prevaleçam sobre o diálogo e o respeito às normas institucionais.

Campinas, 16 de dezembro de 2025.


FOTO DE CAPA

Invasões em reuniões do consu

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Terceira edição do Prêmio Egresso destaca atuação de 40 profissionais https://unicamp.br/noticias/2025/12/16/terceira-edicao-do-premio-egresso-destaca-atuacao-de-40-profissionais/ Tue, 16 Dec 2025 18:06:49 +0000 https://unicamp.br/?p=21804 Premiação celebra vínculos com a Universidade, sensação de pertencimento e conquistas individuais

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Autoridades na mesa da terceira edição do Prêmio Egresso Destaque da Unicamp: reforçando o papel da universidade pública de qualidade
Autoridades na mesa da terceira edição do Prêmio Egresso Destaque da Unicamp: reforçando o papel da universidade pública de qualidade

A cerimônia de premiação da terceira edição do Prêmio Egresso Destaque da Unicamp foi realizada nesta segunda-feira, 15 de dezembro. No total, foram distribuídos 40 prêmios, sendo 22 na categoria graduação, 17 na categoria pós-graduação e um para a categoria curso técnico. O reitor Paulo Cesar Montagner destacou o momento de celebração. “Vocês são embaixadores da Unicamp, que demonstram na vida prática o impacto da formação aqui recebida. Cada conquista profissional, cada liderança e cada contribuição reforçam o papel da universidade pública, gratuita e de qualidade.”

Para Montagner, o Prêmio Egresso é o momento de, além de ser reconhecido, revisitar amigos e reafirmar vínculos. “Os vencedores são parte viva de nossa história e da nossa missão, do nosso compromisso com a excelência acadêmica e a responsabilidade social.” 

O coordenador-geral da Unicamp, Fernando Coelho, elogiou a iniciativa. “Tenho certeza de que esse prêmio veio para ficar. Esse reencontro é o momento de estabelecer um ‘networking’ muito poderoso e reforçar a relação de pertencimento. Cumprimento todos os agraciados.”

A pró-reitora de Pós-Graduação, Cláudia Morelli, destacou a justa homenagem. “É sempre gratificante saber onde estão e o que estão fazendo os nossos egressos e qual o papel que estão representando na sociedade. Reconhecemos a trajetória de cada um, e esse prêmio é uma forma de valorizar tudo o que viveram aqui e fora da Universidade.”

Mônica Cotta, pró-reitora de Graduação, ressaltou que o prêmio valoriza a formação de qualidade e o pensamento crítico. “Precisamos dessa realimentação externa de quem traz perspectivas e as demandas da sociedade.”

Renata Altenfelder, assessora docente da Diretoria Executiva de Apoio Estudantil (Deape), enfatizou que a premiação amplia a divulgação profissional, fortalece a imagem da Universidade e estimula o ciclo de retornos, além de contribuir para a empregabilidade. “A Unicamp se constrói a partir de seus estudantes nos diferentes níveis de ensino, mas é por meio de seus egressos que essa construção se projeta no tempo e no espaço”, afirmou.

Veja a lista dos premiados

Assista ao vídeo da solenidade

Galeria de fotos

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Equipes de internacionalização das universidades paulistas se reúnem para compartilhar experiências https://unicamp.br/noticias/2025/12/16/equipes-de-internacionalizacao-das-universidades-paulistas-se-reunem-para-compartilhar-experiencias/ Tue, 16 Dec 2025 17:59:04 +0000 https://unicamp.br/?p=21801 Unicamp sediou o 1º Encontro de Internacionalização das Universidades Estaduais e Federais de São Paulo na última sexta-feira (12)

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Integrantes de universidades estaduais e federais paulistas: canal de comunicação para aproximar equipes e fomentar colaborações
Integrantes de universidades estaduais e federais paulistas: canal de comunicação para aproximar equipes e fomentar colaborações

O compartilhamento de experiências e dificuldades  e a busca por alternativas coletivas para a internacionalização das universidades foram questões debatidas durante o 1º Encontro de Internacionalização das Universidades Estaduais e Federais de São Paulo, sediado na Unicamp, na última sexta-feira (12). 

O evento reuniu representantes da própria Unicamp, além da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal do ABC (UFABC). A expectativa é de que esses encontros ocorram regularmente, tornando-se um canal de comunicação para aproximar as equipes institucionais e fomentar colaborações. 

Segundo o diretor-executivo da Diretoria Executiva de Relações Internacionais (DERI) da Unicamp, Rafael Dias, o debate teve como foco a gestão da internacionalização nas universidades, um tema pouco frequente em eventos da área. “Tivemos a oportunidade de conhecer aspectos do dia a dia dos escritórios de relações internacionais”, disse. 

Dias destacou que, atualmente, não é possível pensar na produção de conhecimento e tecnologias sem as conexões internacionais. “Essas ações também permitem que as pessoas que estão nas universidades desenvolvam competências interculturais — na conexão com instituições de outro país, que falam outros idiomas, lidam com outros contextos e com outras legislações. E tudo isso favorece o nosso papel de formar pessoas para o mundo globalizado.”

O reitor da Unicamp, Paulo Cesar Montagner, ressaltou a importância de que a internacionalização integre a cultura profissional e financeira da universidade. “Fazer internacionalização não é algo barato, mas o impacto é muito grande. E as nossas universidades estão muito sólidas nesse projeto”, afirmou. 

De acordo com o reitor, a política da Unicamp é pautada por uma internacionalização solidária e emancipatória, pela colaboração acadêmica simétrica e pelo fortalecimento das redes Sul-Sul — princípios que subsidiam também a articulação com as demais instituições paulistas. 

Montagner falou dos desafios e dos relevantes resultados apresentados pelas instituições de ensino superior brasileiras em nível global. “A legitimidade social das universidades tem sido questionada. Superar essa crise exige reconexão com a sociedade que nos financia e nos cerca e uma colaboração cada vez mais intensa entre nossas instituições, algo que certamente avançamos com esse evento.” 

Cooperação

Desafios comuns identificados incluíram  barreiras linguísticas (dificuldade de oferecer disciplinas em idiomas estrangeiros) e questões relativas ao financiamento e à governança da internacionalização nas universidades, entre outros. 

Para a secretária-geral de Relações Internacionais da Ufscar, Ducinei Garcia, as instituições federais e estaduais, apesar das suas estruturas diferentes,  enfrentam problemas comuns de interface com as unidades de pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão. “As ações que queremos promover — em termos de uma internacionalização socialmente referenciada, justa, democrática e de qualidade — ficam restritas a essa ‘bolha’, que são as secretarias e diretorias de relações internacionais.” Para a professora, o evento permite expandir essa discussão e enxergar possíveis soluções conjuntas.

O presidente do Escritório Internacional da USP, Sergio Proença, sugeriu, assim como outros participantes, a criação de uma rede de universidades públicas paulistas, como já ocorre em outros estados brasileiros. “É uma tendência mundial que potencializa as possibilidades de cooperação. Os canais de internacionalização das nossas universidades são ótimos para isso. Nós vimos, aqui, que temos complementaridades claras. Precisamos trabalhar realmente numa maior mobilidade dos nossos alunos com menor custo e mais eficiência”, afirmou. 

De acordo com o assessor-chefe de Relações Externas da Unesp, José Celso Freire Júnior, o próximo passo é o trabalho com parcerias internacionais estratégicas. “Um movimento comum, que demanda esforço para sua concretização, é a internacionalização Sul-Sul. Sem deixar de olhar para o Norte [global], mas ter uma internacionalização mais solidária, uma interação que enxergue o outro de igual para igual”, disse. 

Também participaram, representando suas universidades, o assessor de Relações Internacionais da UFABC, Dalmo Mandelli, e a diretora da Secretaria de Relações Internacionais da Unifesp, Karen Spadari Ferreira.

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Carta-Compromisso formaliza princípios que orientam criação de nova autarquia  https://unicamp.br/noticias/2025/12/12/carta-compromisso-formaliza-principios-que-orientam-criacao-de-nova-autarquia/ Fri, 12 Dec 2025 20:10:44 +0000 https://unicamp.br/?p=21681 O projeto será votado pelo Consu na próxima terça-feira (16) e, se aprovado, será encaminhado ao Governo do Estado

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Selo Nova Saúde Unicamp

A Reitoria da Unicamp formalizou, nesta sexta-feira (12), os seis princípios que deverão orientar o programa de expansão acadêmica da Universidade, a partir da criação da autarquia de sua área da saúde. O documento – assinado pelo reitor Paulo Cesar Montagner – relaciona parâmetros considerados fundamentais pela Administração para garantia de direitos, além de assegurar transparência, diálogo e responsabilidade institucional de todo o processo.

Acesse a Carta-Compromisso.

Carta-Compromisso da Reitoria

O projeto de autarquização da área da saúde da Unicamp será votado pelo Conselho Universitário (Consu) na próxima terça-feira (16). Se for aprovado, será encaminhado ao Governo do Estado para implementação. Antes disso, porém, terá de ser votado na Assembleia Legislação de São Paulo (Alesp).

O primeiro princípio prevê que a proposta terá de ser fundamentada em Projeto de Lei Complementar e, assim, ganhar perenidade. O segundo é o que pretende trazer a garantia da preservação integral dos direitos dos trabalhadores que atuam hoje na área da saúde da Universidade.

O terceiro princípio é o de que o atendimento na nova autarquia permanecerá 100% SUS (Sistema Único de Saúde). Terá, ainda, segundo o quarto princípio, a garantia de que a Unicamp irá indicar os administradores da nova autarquia. O quinto pretende garantir a expansão acadêmica ao estabelecer estratégias para admissão de servidores e docentes e técnico-administrativos. Por fim, o sexto princípio preconiza que o processo de autarquização não irá afetar o orçamento da Universidade.

A proposta de alteração no sistema de gestão da saúde surgiu em setembro, quando o governo estadual admitiu a possibilidade de assumir o orçamento do setor. A partir de então, um Grupo de Trabalho (GT) foi montado para a elaboração do projeto básico. Em seguida, teve início o ciclo de consultas à comunidade, com reuniões setoriais com diretores de unidades e órgãos, bancadas dos docentes, dos servidores e dos estudantes, além de representantes do Sindicato dos Servidores da Unicamp. 

O diretor executivo da Área da Saúde (Deas), professor Luiz Carlos Zeferino lembra que o modelo a ser proposto para a Unicamp segue o adotado pela Unesp que, em 2010, transformou o Hospital das Clínicas de Botucatu em autarquia. 

Zeferino lembrou, ainda, que esse modelo funciona já há várias décadas na USP. Além disso, está amplamente disseminado entre as universidades federais. “Dos 51 hospitais-escola vinculados a 36 universidades federais, 48 são autarquizados”, pondera. 

Encontro com servidores encerra ciclo de consultas à comunidade

O reitor da Unicamp e o coordenador-geral encerraram, na tarde desta sexta-feira (12), o ciclo de consultas à comunidade sobre o projeto de expansão acadêmica a partir da autarquização da área da saúde da Universidade. O fim da série contou com uma conversa com servidores técnico-administrativos e representantes do sindicato dos servidores, realizada na sala do Consu.

Os servidores e sindicalistas presentes ao encontro informaram à Reitoria serem contra o projeto. Para eles, a autarquização pode ser uma porta para a privatização do setor e vai provocar precarização do trabalho. 

Para o grupo de servidores, a autarquização não pode ser a solução. Para os trabalhadores, a Reitoria precisa buscar outras alternativas de financiamento. Por conta disso, pediram que a proposta seja retirada de pauta.

Os servidores também quiseram saber se haveria garantia de que a proposta aprovada pelo Consu seria corroborada pelo Governo.

Montagner afirmou que a autarquização é a saída para a crise de financiamento que atinge a Universidade.  Para o reitor, a luta pela ampliação dos valores do financiamento nunca foi interrompida e fez um alerta. “O nosso pressuposto é buscar caminhos”, disse ele. 

O professor Coelho, por sua vez, disse que, se o projeto aprovado pelo governo não atender às  expectativas, a Universidade pode não aceitar. Os dois disseram que a Universidade não conta hoje com capacidade de investimentos. 

A proposta de alteração no sistema de gestão da saúde surgiu em setembro, quando o governo estadual admitiu a possibilidade de assumir o orçamento do setor. A partir de então, um Grupo de Trabalho (GT) foi montado para a elaboração do projeto básico. 

Em seguida, teve início o ciclo de consultas à comunidade sobre o relatório do GT, com reuniões setoriais com diretores de unidades e órgãos, bancadas dos docentes, dos servidores e dos estudantes, além de representantes do Sindicato dos Servidores da Unicamp. A sistemática foi repetida depois da elaboração da minuta de projeto. 

Numa segunda fase do processo de escuta, os conselheiros foram estimulados a apresentar sugestões e convidados a formalizarem recomendações e alertas por meio de um formulário. De acordo com a Reitoria, muitas das sugestões foram incorporadas à proposta.

Assista ao programa Conversa com o reitor:

Foto de capa:

Carta-Compromisso formaliza princípios que orientam criação de nova autarquia
Reitoria assume o compromisso de seis princípios que deverão orientar o programa de expansão acadêmica da Universidade, a partir da criação da autarquia de sua área da saúde

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