Um espaço de 88,2 m² inaugurado na manhã desta quarta-feira (3) vai abrigar o Centro Acadêmico do Instituto de Artes (Caia) e as duas empresas juniores formadas por estudantes da unidade, a Visarte e a 2Tons. As salas, instaladas em dois pisos, além de destinadas à realização de reuniões e eventos, servirão como espaço de convivência para os alunos. A inauguração delas contou com a presença do reitor da Unicamp, professor Antonio José de Almeida Meirelles, e da coordenadora-geral da Universidade, professora Maria Luiza Moretti.
“A gente celebra muito qualquer obra que melhore a infraestrutura do Instituto de Artes [IA] e, nesse sentido, avaliamos essa medida como um fato estratégico, porque dá reconhecimento às atividades dos estudantes”, disse o diretor do IA, professor Fernando Hashimoto. “O Centro Acadêmico, por exemplo, sempre esteve em um espaço adaptado. As empresas juniores, por sua vez, não tinham onde, por exemplo, receber eventuais parceiros”, argumentou.
A coordenadora-geral do Caia, Kethlyn Kethriny da Costa Brito, disse que esses novos espaços podem se transformar em referência para os estudantes. “Os alunos precisam saber onde estão seus órgãos de representação. Ter um espaço físico é muito importante para que o movimento estudantil possa se organizar e lutar pelos seus direitos, principalmente aqui no IA, em que a gente vem enfrentando vários problemas de infraestrutura”, disse.
“Agora existe uma sede. Essa é uma oportunidade para que a gente possa se organizar ainda mais a fim de lutar pela solução dos problemas enfrentados pela gente”, concluiu Brito. Também participaram da cerimônia de inauguração dos espaços o diretor associado do IA, Maurícius Farina, o ex-diretor do IA professor Paulo Ronqui e o chefe do Gabinete do Reitor, professor Paulo César Montagner.
Durante a cerimônia, alunos pediram celeridade à reitoria na busca por soluções para o projeto de revitalização dos pavilhões do IA (Paviartes). O estudante de artes cênicas Guilherme Santos leu um texto em nome dos estudantes, docentes e funcionários dos cursos de artes cênicas e de danças. “A arte e o ensino da arte são estruturantes para uma sociedade”, acrescentou Santos, reiterando a necessidade de buscar soluções.
O reitor da Unicamp explicou aos alunos as dificuldades inerentes à gestão pública e falou sobre os entraves burocráticos que envolvem a contratação de serviços. De acordo com a Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (Depi) da Unicamp, a mais nova licitação deve ser lançada neste mês de abril. Enquanto a empresa responsável não é contratada e o serviço, executado, Meirelles propôs aos estudantes uma solução temporária − levar as aulas para um espaço do Centro Cultural Unicamp (CIS Guanabara), órgão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e localizado no complexo da antiga Estação Guanabara, com transporte cedido pela Universidade.