A Seleção Brasileira de Futsal Down foi homenageada em jogo amistoso organizado pela Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp por conta da conquista do tricampeonato mundial na Turquia. A equipe nacional venceu por 4 a 2 a equipe campineira da Ponte Preta S21 na manhã deste sábado (11), no Ginásio Multidisciplinar (GMU) da Universidade. O encontro foi resultado da iniciativa de alunos e professores da Faculdade, com suporte da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) por meio da recém-criada Diretoria de Esportes.
Durante a cerimônia de abertura do evento, após a execução do hino nacional, houve palavras de agradecimento de Sergio Augusto Cunha, professor aposentado da FEF, bem como do professor Odilon José Roble, diretor da Faculdade, de Julia Barreira, professora responsável pela pesquisa com os atletas, e do pró-reitor de extensão e cultura da Unicamp, professor Fernando Coelho. Após o cumprimento tradicional entre os times, a partida começou em clima descontraído.
Um dos idealizadores do projeto, Cunha articulou-se com alunos e outros profissionais para reunir as duas equipes. “Esse jogo é resultado de um projeto que começou lá atrás, com alunos da FEF, na época da pandemia. Reuni os estudantes para que cada um montasse um projeto de futsal diferente, e então um deles trouxe a ideia da partida com a Seleção Brasileira de Futsal Down”, lembra Cunha. Além do docente, Mauricio Carvalho, coordenador da Ponte Preta S21, e o treinador José Antonio de Oliveira contribuíram ativamente para o sucesso da iniciativa. Também colaborou para a organização do evento a Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI).
Após a pandemia, em 2023, atletas da equipe Ponte Preta S21 de futsal down – que havia conquistado a Copa do Brasil da categoria naquele ano – integraram uma pesquisa da disciplina Biomecânica, Futsal e Treinamento da FEF, coordenada por Cunha (confira vídeo abaixo). Atualmente, o professor realiza pesquisas com os atletas visando ao desenvolvimento cognitivo e motor de jovens e pessoas com deficiência. “Não estamos muito preocupados com o desempenho, e sim com a alegria, com a felicidade. Também é um dos nossos pontos de interesse a coordenação motora, pois todo mundo precisa melhorar, e eles [os participantes] recebem o nosso incentivo para evoluírem”, afirma.
Para Oliveira, o projeto da Ponte Preta tem como objetivo facilitar o desempenho dos atletas no esporte em si. “Hoje temos mais de 100 atletas a partir de quatro anos de idade”, explica. “Desde o começo, identificamos que esses garotos tinham potencial, então criamos um projeto específico para que eles se desenvolvessem, colocamos em prática e contamos sempre com a ajuda e apoio das famílias.”