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Unicamp e Universidade de Macau assinam acordo de cooperação

Ainda na quinta-feira (20), o pró-reitor de Extensão, Esporte e Cultura, Fernando Coelho, recebeu uma comitiva do Timor Leste

O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, e o reitor da Universidade de Macau, Yonghua Song assinaram um acordo de cooperação entre as duas instituições
O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, e o reitor da Universidade de Macau, Yonghua Song assinaram um acordo de cooperação entre as duas instituições

Na manhã da última quinta-feira (20), a Unicamp recebeu uma delegação oficial da Universidade de Macau (UM), encabeçada por seu reitor, o professor Yonghua Song. O intuito da visita foi prospectar uma aproximação acadêmica. Fundada há 43 anos, a universidade macauense ocupa a 14ª posição do ranking Times Higher Education das melhores jovens universidades do mundo. Atualmente, é um dos centros de ensino e pesquisa mais cosmopolitas do globo: 80% de seu corpo docente tem origem estrangeira, e seus estudantes vêm de mais de 50 países.

O encontro foi marcado por uma reunião na qual o reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, e Song assinaram um acordo de cooperação entre as duas instituições. Na ocasião, Meirelles ressaltou a importância da visita da comitiva chinesa e do compromisso firmado. Destacou, também, a vocação da Unicamp para a inovação. “Atualmente, trabalhamos na ideia de uma smart city com a prefeitura local, nos moldes do que já foi feito em Paris e Milão, entre outras cidades. Temos uma forte relação com nossas empresas-filhas e desenvolvemos projetos em várias áreas da ciência, no Laboratório Síncrotron.”

Macau é um território no sul da China que foi colonizado e administrado por Portugal desde o século 16 até 1999, e hoje é uma área multilíngue: além do mandarim e do português, o inglês é o idioma mais utilizado, na região, para fins comerciais, como explicou Song. A excursão da comitiva, formada por mais cinco representantes, visa a estreitar os laços com universidades de países de língua portuguesa. “A Unicamp está no topo dessas instituições”, destacou o reitor da UM, em sua segunda passagem por Barão Geraldo. “É bom voltar e ver as conquistas da Unicamp”, afirmou.

Organizada pela Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri) da Unicamp, a audiência contou com as presenças de seu diretor-executivo, Osvaldir Pereira Taranto; do diretor do Instituto Confúcio na Universidade, Gao Qinxiang; do diretor do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp, Petrilson Pinheiro; e de Mayara Morais, assistente de cooperação internacional da Deri.

Da Universidade de Macau, estiveram presentes no encontro Io Cheng Tong, diretor da Faculdade de Direito; Ruibing Wang, diretor da Secretaria de Relações Internacionais; e Patrick Lou, secretário administrativo da mesma instância; além dos portugueses Rui Martins, vice-reitor de relações internacionais da UM; e Carlos Silvestre, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia.

A excursão da comitiva, formada por mais cinco representantes, visa a estreitar os laços com universidades de países de língua portuguesa
A excursão da comitiva, formada por mais cinco representantes, visa a estreitar os laços com universidades de países de língua portuguesa

Timor Leste

Na mesma quinta-feira, a Unicamp recebeu uma segunda comitiva estrangeira, de outra ex-colônia portuguesa, o Timor Leste. A delegação foi composta pelo reitor Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL), o professor João Soares Martins, além dos docentes Afonso de Almeida, vice-reitor para assuntos de pós-graduação da instituição, Maria Ângela Carrascalão, que também é embaixadora do país no Brasil, e Marcelino Ximenes Magno, adido de educação da embaixada do Timor-Leste no Brasil.

A delegação timorense foi recepcionada pelo pró-reitor de extensão e cultura da Unicamp, professor Fernando Coelho. A visita tinha, entre seus objetivos, estabelecer um acordo de cooperação geral para desenvolvimento de atividades conjuntas e discutir oportunidades de formação e capacitação de docentes. Os representantes da universidade do país insular externaram seu interesse, ainda, em explorar possibilidades de intercâmbios de estudantes e docentes, além de estabelecer colaborações em áreas como medicina, saúde pública, ensino da língua portuguesa, formação de professores, biotecnologia e enfermagem.

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