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Unicamp quer ampliar parcerias com Universidade Renmin da China

Em uma audiência de quase duas horas, Moretti conversou com o vice-presidente do Conselho Universitário da Renmin, Wu Fulai, e ambos discutiram formas de explorar o potencial de colaboração entre as instituições

A reitora em exercício da Unicamp, Maria Luiza Moretti, recebeu na tarde desta sexta-feira (28) uma delegação da Universidade Renmin da China e iniciou conversações para o estabelecimento de um convênio que poderá resultar em parcerias e ações colaborativas em diversas áreas. Em uma audiência de quase duas horas, Moretti conversou com o vice-presidente do Conselho Universitário da Renmin, Wu Fulai, e ambos discutiram formas de explorar o potencial de colaboração entre as instituições.

Visita marcou o início das conversações para o estabelecimento de um convênio para parcerias e ações colaborativas em diversas áreas
Visita marcou o início das conversações para o estabelecimento de um convênio para parcerias e ações colaborativas em diversas áreas

Segundo Fulai, a Renmin tem grande interesse em retomar parcerias com a Unicamp, já que o convênio assinado em 2017 terminou em 2022. O representante da instituição chinesa avaliou que as duas universidades podem trabalhar juntas na realização de pesquisas acadêmicas, além de no intercâmbio de estudantes e professores. “Vemos possibilidades para futuras ações colaborativas em diversas áreas, como a de ciências sociais, de linguagem ou de engenharias”, disse o vice-presidente.

“Podemos promover o intercâmbio de professores e de estudantes e simpósios para compartilharmos experiências”, acrescentou, dizendo que a universidade chinesa pode oferecer cursos em áreas como economia, política, administração pública ou negócios, todos em inglês, o que poderia ser mais um fator de atração para os alunos brasileiros.

A reitora em exercício da Unicamp afirmou ser cada vez mais evidente o interesse dos chineses pelo Brasil e avalia que o país não deve perder essa oportunidade. “Nós temos constatado um crescente interesse da China em realizar ações colaborativas com o Brasil e devemos aproveitar isso”, disse Moretti. “A China é o nosso maior parceiro comercial. Hoje é inegável a importância da China no mundo. Acho que o Brasil precisa se abrir também.”

Para Moretti, essa pode ser ainda uma boa oportunidade para a Unicamp. “A Unicamp quer se internacionalizar cada vez mais. Queremos expandir nossos horizontes constantemente. A China tem nos buscado e é importante que possamos retribuir. É muito importante para nós termos parceiros internacionais porque isso significa abrir os olhos da Universidade para o mundo”, afirmou a reitora em exercício.

Comitiva da Universidade de Renmin da China destacou o interesse em retomar parcerias encerrado em 2022
Comitiva da Universidade de Renmin da China destacou o interesse em retomar parcerias encerrado em 2022

Futuro intercâmbio

Assessor da Diretoria Executiva de Relações Internacionais (Deri), o professor Alfredo Barbosa de Melo disse vislumbrar grande potencial em um futuro intercâmbio, sobretudo na área de ciências sociais e de humanidades. “Acho que conseguimos enxergar linhas de colaboração muito promissoras – como, por exemplo, a de estudos marxistas, a dos estudos chineses no Brasil e a de estudos brasileiros na China”, disse Melo.

“Há um interesse mútuo de chineses em conhecerem a cultura e a sociedade brasileira e dos brasileiros de conhecerem cada vez mais a cultura e a sociedade chinesas. Portanto a gente pensa em uma possibilidade de intercâmbio no qual a Unicamp possa mandar professores para darem cursos de história, cultura, economia brasileira e, ao mesmo tempo, receber professores chineses”, finalizou.

Participaram da reunião a pró-reitora de Pós-Graduação da Unicamp, professora Rachel Meneguello, o diretor do Instituto de Economia (IE), Celio Hiratuka, o professor do Instituto de Filosofia, História e Ciências Sociais (IFCH) Thiago Nicodemo, o professor Paulo Paulo Van Noije, da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), a professora Ana Bizon, do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), e Angélica Torresin, coordenadora de Cooperação Internacional e Acordos da Deri.

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