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Asteroid Day: Evento destina-se a divulgar o risco de impactos de asteroides contra a Terra e a defesa planetária

As atividades foram organizadas pelo Grupo de Geologia Planetária e pelo Grupo de Astronomia Aglomerado Aberto, em parceria com o Grupo de Pesquisa e Ensino de Ciências (Gpec) e o Grupo de Astronomia Popular (GAP)

O  Dia do Asteroide, criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, é celebrado no dia 30 de junho, data em que, em 1908, um objeto celeste provocou uma grande explosão em Tunguska, na Sibéria, devastando uma área de milhares de quilômetros quadrados. A Unicamp marcou a efeméride realizando o Asteroid Day Unicamp 2024, no final de semana de 28 a 30 de junho, com palestras, oficinas, filmes, exposições de meteoritos e fotografias de astros, atividades de observação e ações interativas voltadas a crianças e adolescentes.

As atividades foram organizadas pelo Grupo de Geologia Planetária e pelo Grupo de Astronomia Aglomerado Aberto, em parceria com o Grupo de Pesquisa e Ensino de Ciências (Gpec) e o Grupo de Astronomia Popular (GAP), vinculados ao Instituo de Geociências (IG) e ao Museu Exploratório de Ciências (MEC), locais onde ocorreram as atividades.

O coordenador do evento, professor Alvaro Penteado Crósta, do IG, abriu o evento no dia 28, com a palestra “Impactos de Asteroides e a Defesa da Terra”. O docente apresentou algumas das crateras meteoríticas já identificadas no mundo e falou de impactos como o de Tungunska, na Sibéria, e o que criou a cratera de Chicxulub, no México, ao qual se atribui a extinção dos dinossauros e muitas outras espécies de seres vivos. Crósta também mostrou simulações do efeito de impactos de grandes meteoritos contra Brasília e contra a Unicamp.

A segunda palestra de abertura foi proferida pela docente Maria Elizabeth Zucolotto, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com o título “Decifrando Meteoritos”. A docente falou, entre outros tópicos, sobre a classificação e os tipos básicos de meteoritos. Ainda no IG, no período da tarde, inaugurou-se uma exposição de meteoritos, levada depois, no sábado, para o MEC.

De acordo com Crósta, “houve uma participação bastante expressiva de interessados em todas as atividades do Asteroid Day Unicamp 2024”.

Na noite de abertura do evento, ocorreu a oficina de astrofotografia, sob o comando do docente do IG Wagner Amaral. “No sábado, as atividades de observação noturna foram um pouco prejudicadas pela condição do céu, parcialmente nublado. Mas, mesmo assim, as pessoas levaram seus telescópios e participaram da atividade”, conta o docente. A atividade campeã em atração de público foi a de lançamento de foguetes feitos de garrafas PET por crianças que tentavam atingir um asteroide e desviá-lo para não colidir com a Terra.

“O público também participou das oficinas conduzida pelos alunos do IG sobre a Era do Gelo e a questão da continuidade da vida depois do impacto de um asteroide contra a Terra”, destacou. Por fim, ocorreu a palestra online “Oasi: um observatório no Sertão – estudando asteroides potencialmente perigosos para a Terra”, com Daniela Lazzaro, do Observatório Nacional. “Ela falou sobre o observatório instalado no interior de Pernambuco [Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica (Oasi)], que já possibilitou a descoberta de vários asteroides movimentando-se próximos da Terra”, informou Crósta. No total, cerca de 500 pessoas passaram pelo IG e pelo museu na sexta e no sábado. No domingo, dia 30 de junho, as sessões do Planetário do Museu Dinâmico de Ciências (Lagoa do Taquaral) finalizaram o evento.

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