A Diretoria Executiva de Ensino Pré-Universitário da Unicamp (Deepu) organizou, na última sexta-feira (2), o primeiro encontro de planejamento conjunto entre os colégios técnicos da Unicamp, o Cotuca e o Cotil. Segundo a diretora da Deepu, professora Cristiane Megid, a ideia é promover maior alinhamento entre os colégios – instituições que, na sua avaliação, foram constituídas de forma independente, com atividades que nem sempre se entrecruzam.
“Hoje, temos buscado uma aproximação entre os dois colégios para que tenhamos um alinhamento e uma política de educação básica e técnica na Universidade, como é a própria atribuição da Deepu”, explica Megid. “Aproximá-los faz com que tenhamos um ganho na troca entre os professores e os alunos e, com isso, o fortalecimento das atividades de educação básica, para aprimorar a excelência do ensino que oferecemos”, acrescenta.
Megid diz que a proposta da Deepu é que este seja um encontro anual recorrente, que aconteça no início de cada ano letivo.
Realizado no auditório do Instituto de Economia (IE), o evento contou as presenças do reitor da Unicamp, professor Antonio José de Almeida Meirelles; da coordenadora-geral, Maria Luiza Moretti, além do chefe de Gabinete, Paulo César Montagner. Também participaram os diretores gerais dos colégios técnicos Luiz Seabra (Cotuca) e Augusto César da Silveira (Cotil).
Uma das primeiras medidas de integração entre os colégios e a Universidade é a adesão do Cotuca e do Cotil no sistema da Diretoria Acadêmica (DAC) – órgão central da Universidade responsável pelo registro e pelo controle de todas as atividades da administração acadêmica, em seus diversos níveis de ensino. A partir de agora, o sistema – que era restrito aos alunos da Universidade – incluirá os estudantes dos colégios.
Supervisão delegada
Desde março deste ano, os colégios técnicos da Unicamp ganharam uma nova atribuição. De acordo com a supervisora de Educação Básica da Unicamp, Denise Campos, os colégios são os responsáveis pela própria supervisão. Por conta disso, explica Campos, a escola passa a supervisionar questões ligadas à legislação, além de conferir certificações, documentação da escola, matrículas, calendário escolar, entre outras ações.
“Fazemos agora o que a Diretoria de Ensino fazia antes como função. Com isso, ganhamos uma grande responsabilidade”, avalia.
“Em compensação, poderemos dar reforço ou atenção exclusiva para nossa educação básica, que é necessária, mas que, às vezes, a diretoria de ensino, por estar distante, não conseguia fazer no ritmo que seria adequado. Agora, conseguiremos regularizar processos em que antes não tínhamos tanto alcance”, explica.
