A 10ª edição do encontro Comunicação, Informação e Tecnologia (Cinfotec) Unicamp começou na manhã desta terça-feira (12), no auditório da Diretoria Geral da Administração (DGA), com uma programação de palestras que se estende até quarta-feira (13). O primeiro Cinfotec promovido pela recém-criada Diretoria Executiva de Tecnologia de Informação e Comunicação (Detic) tem como tema central “Experiências que inspiram, soluções que transformam”.
“Queremos relatar essas experiências com um olhar no futuro, porque nosso esforço tem sido o de preparar a universidade para o futuro, com as tecnologias mais modernas, dentro do que o orçamento nos permite. Procuramos deixar um legado de infraestrutura sólida. Nestes dois dias, vamos falar das realizações concretas e também de como estamos mudando a forma de ver a universidade a partir destas experiências”, explicou o professor Ricardo Dahab, diretor executivo da Detic.
Ao lado do diretor, compuseram a mesa de abertura do evento Islene Calciolari Garcia, assessora docente da Detic, e o reitor Antonio José de Almeida Meirelles. “O papel da Detic é extremamente significativo na contribuição para o avanço da instituição. Não vamos resolver tudo de uma vez, mas precisamos ter perspectivas”, disse o reitor.
Segundo Meirelles, o objetivo da criação da nova diretoria é aumentar a força da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). “De alguma forma ela perdeu força ao longo do tempo, devido à descentralização e à fragmentação. A ideia com a Detic é criar uma ação central.” De acordo com Meirelles, há vários desafios dentro da universidade que podem contar com a ação da diretoria, como as questões relacionadas à nova lei de licitações e compras. Outro desafio destacado pelo reitor foi a Inteligência Artificial (IA). “Temos que nos apropriar positivamente dela para melhorar ensino, pesquisa e diversas áreas.”
Garcia lembrou que a primeira Cinfotec aconteceu em 2012. O evento passou a ser anual, com o objetivo de reunir a comunidade de profissionais de TIC da Unicamp. Durante a pandemia de covid-19, foi suspenso por dois anos, para ser retomado presencialmente em 2023. Nesta décima edição, disse a assessora docente, a organização se preocupou em fazer o resgate histórico, além de pensar no futuro, “avaliando os riscos para os quais devemos nos preparar e também as oportunidades que devemos abraçar”. Garcia apresentou a programação de palestras, com o propósito de criar oportunidades de atualização profissional, além de promover compartilhamento de experiências e casos de sucesso.
A primeira palestra do Cinfotec, “Desafios passados, presentes e futuros em segurança da informação e privacidade dos usuários”, foi ministrada pelo professor Marco Aurélio Amaral Henriques. Alguns dos temas do primeiro dia do encontro foram “Nuvem, inteligência artificial, a forma como estamos conduzindo as equipes de desenvolvimento de software”; “Desafios da conscientização do usuário de TIC na Universidade e as influências das novas tecnologias”; “Software livre: Liberdade, Autonomia, Soberania”; “Sistemas de votação eletrônica da Unicamp baseados em software livre”; “Rede de dados da Unicamp: Uma trajetória ligada à evolução da Universidade”; e “Hub de TIC da Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (Cocen): Integrando profissionais e otimizando recursos”.
Na quarta-feira (13), os temas propostos para debate foram: “Implementação e gestão de um centro de excelência da nuvem (CCoE)”; “Kubernetes na prática: Cluster compartilhado da Unicamp, instanciando uma aplicação do zero”; “Inteligência artificial, por Esther Luna Colombini”; “Da CACia ao Futuro: A evolução dos Chatbots e a plataforma de IA generativa na Unicamp”; “A evolução da integração de sistemas: passado, presente e futuro”; “Experiências de uso da plataforma de APIs!”; “Website para todos! Agilidade e colaboração na construção de websites institucionais”; e “Governança federada: Unindo forças para enfrentar desafios complexos”.