Pelo segundo ano consecutivo, a Unicamp registra avanços no ranking das melhores universidades do mundo por áreas do conhecimento, elaborado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE) – considerada uma das organizações de maior prestígio no setor de classificações internacionais de instituições de ensino superior.
Divulgado nesta quarta-feira (22), o ranking 2025 mostra que, na comparação com o ano anterior, a Unicamp ficou mais bem colocada nas áreas de Ciências Sociais e Educação. Além disso, manteve a posição em seis outras áreas: Artes e Humanidades, Economia e Administração, Ciências de Computação, Ciências Físicas, Medicina e Saúde e Ciências da Vida.
De acordo com o ranking, as duas áreas em que a Unicamp apresenta melhor colocação – que a colocam entre as 150 melhores universidades do mundo – são as de Artes e Humanidades e de Educação (ambas na posição 126-150). Na área de Ciências Sociais, a Universidade ocupa, agora, a posição 251-300.
Na área de Economia e Administração, a posição 301-400 foi mantida em relação à pesquisa de 2024. No setor de Tecnológicas e Exatas, a Unicamp também manteve sua colocação nas áreas de Ciência da Computação (posição 301-400) e Ciências Físicas (401-500).
As posições do setor de Biológicas e Saúde, por sua vez, colocam a Unicamp entre as 300 melhores universidades do mundo nas duas áreas avaliadas – a de Medicina e Saúde (posição 251-300) e a de Ciências da Vidas (201-250).
O THE World University Rankings by Subject 2025 é um levantamento internacional que classifica as universidades de todo o mundo com base em suas áreas de ensino e pesquisa.
A pontuação geral que compõe o ranking por área do conhecimento envolve a utilização de 18 indicadores de desempenho separados em cinco grandes pilares: qualidade do ensino (ambiente de aprendizagem), pesquisa (volume, reputação e impacto), citações (influência da pesquisa), perspectiva internacional (colaborações globais e diversidade) e relação com a indústria (transferência de conhecimento).
Este ranking utiliza as mesmas métricas utilizadas em outras pesquisas do THE, porém, os pesos dos indicadores são alterados de acordo com a área do conhecimento, numa tentativa de adequar as métricas às especificidades das áreas.
Por exemplo, em Artes e Humanidades, em que a gama de resultados de pesquisa se estende além da publicação de artigos em periódicos, menor peso é conferido às citações de artigos. Por outro lado, na área das Engenharias, os indicadores se concentram mais na produtividade da pesquisa e na colaboração da indústria.
De acordo com o professor Renato Garcia, assessor da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário (PRDU), o resultado do ranking THE deve ser comemorado. “Recebemos esse dado com muito otimismo. Temos áreas em que estamos entre as 150 melhores universidades do mundo”, pondera.
Garcia lembrou que a consultoria recebe informações de mais de 5 mil instituições de ensino superior do mundo. “Na Educação, por exemplo, foram compilados dados de 767 instituições de ensino de 87 países. Em Ciências Sociais, foram 1.093 universidades de 100 países”, argumenta. “Creio que a avaliação do desempenho da Unicamp é muito positiva”, finaliza.