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A programação contou com oficinas, jogos, exposições e mostras sobre temas diversos
A programação contou com oficinas, jogos, exposições e mostras sobre temas diversos

O pró-reitor de Extensão, Esporte e Cultura, Fernando Coelho, defendeu que a Feira Intercocen passe a integrar o calendário anual de atividades da Unicamp. Durante um final de semana, as pesquisas realizadas nos centros e núcleos interdisciplinares de pesquisa da Unicamp se transformaram em atividades lúdicas e interativas. O evento atraiu mais de mil visitantes ao espaço CIS Guanabara, em Campinas, nos dias 15 e 16 de março.

“A organização do evento conseguiu reunir temas que são de grande interesse para a comunidade em geral. Isso permite que as pessoas entendam que a ciência está presente no cotidiano de todos nós. Nesse aspecto, a feira da Cocen foi absolutamente brilhante”, afirmou o pró-reitor de Extensão, Esporte e Cultura da Unicamp, Fernando Coelho, que participou do evento no domingo (16).

A coordenadora da Cocen, Raluca Savu: apoio à ideia da feira ser realizada anualmente
A coordenadora da Cocen, Raluca Savu: apoio à ideia da feira ser realizada anualmente

De acordo com Coelho, a feira poderia integrar o calendário de atividades da Unicamp. “Essa é uma ideia que precisamos estimular, porque fortalece o posicionamento da Universidade na sociedade”, defendeu o pró-reitor.  

A pesquisadora e coordenadora da Cocen, Raluca Savu, apoiou a ideia da consolidação da Feira Intercocen como um evento a ser realizado anualmente no CIS Guanabara, marcando presença em uma região da cidade localizada fora do campus principal da Unicamp.

“Tivemos retornos muito positivos, tanto dos visitantes quanto dos colaboradores. Foram dois dias muito intensos, em que pudemos testemunhar a força desse tipo de evento no sentido de despertar o interesse das gerações mais novas pela ciência e demonstrar o valor da pesquisa acadêmica para públicos bastante diversificados, o que é fundamental em tempos de proliferação da desinformação”, avaliou Savu.

Oficinas, jogos e exposições

Organizada pela Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (Cocen) da Unicamp, a programação contou com oficinas, jogos, exposições e mostras sobre temas diversos, como as mudanças climáticas, a inteligência artificial, a robótica, a arqueologia, a biodiversidade, a nanotecnologia, a engenharia biomédica e muitos outros.

Estudantes do ensino fundamental e médio de Campinas e de outras cidades – incluindo cidades de Minas Gerais – participaram do evento. Vários deles chegaram ao CIS Guanabara como parte de excursões escolares. Também compareceram famílias com crianças e adolescentes, grupos de amigos, jovens da comunidade, representantes de entidades educacionais e outros integrantes do público em geral.

A primeira edição da feira fez parte de um programa de extensão mais amplo da Cocen, financiado por meio de um edital da Pró-Reitoria de Extensão, Esporte e Cultura (Proeec), que busca fomentar a cultura científica e fortalecer a interação entre a Universidade e o público externo, por meio de várias atividades.

“Por meio desse programa, nós já havíamos realizado a divulgação da carreira de pesquisador e outros temas científicos para estudantes do Cotuca [Colégio Técnico de Campinas] e recebido alunos de outras escolas da região em nossos laboratórios no campus”, complementou Savu. 

O evento atraiu mais de mil visitantes ao espaço CIS Guanabara, no bairro Botafogo, em Campinas
O evento atraiu mais de mil visitantes ao espaço CIS Guanabara, no bairro Botafogo, em Campinas

Arte e ciência em diálogo 

Entre demonstrações de experimento científico, participações em oficinas interdisciplinares e rodas de conversa sobre temas contemporâneos, os visitantes puderam conferir apresentações do Lume Teatro, de músicos da Orquestra Sinfônica da Unicamp e de integrantes do Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora (Nics), grupos que também fazem parte do Sistema Cocen e promovem interface entre performances artísticas e pesquisa acadêmica.

“Achei muito interessante a mistura entre ciência, abrangendo áreas exatas, biológicas e humanas, e as artes. O Lume Teatro, como grupo que também produz pesquisa, possui um caráter científico, e a presença de um espaço para apresentações artísticas enriquece ainda mais essa conexão”, declarou o ator Ricardo Pucetti, que apresentou o premiado espetáculo La Scarpetta no encerramento do evento.

Puccetti destacou ainda a forma como a estação ferroviária foi transformada em um espaço dinâmico de divulgação científica, comparando a disposição dos estandes a um mercado ao ar livre – onde, em vez de produtos, eram apresentados conhecimentos e pesquisas.

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