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Reitoria apresenta HIDS a diretor do Banco Mundial

O diretor-executivo do Brasil no Banco Mundial, Marcos Vinícius Chilliato visitou a Universidade nesta segunda-feira (25)

O projeto de implantação do HIDS (Hub Internacional de Desenvolvimento Sustentável) – um distrito de inovação dedicado à geração de soluções para os desafios do desenvolvimento sustentável – foi apresentado na tarde desta segunda-feira (25), pela Unicamp, ao diretor-executivo do Brasil no Banco Mundial, Marcos Vinícius Chilliato. Com uma área de 11,3 milhões de m², o HIDS engloba o campus da Unicamp, em Campinas, o Polo 2 de Alta Tecnologia (Ciatec 2) e o campus 1 da PUC. O espaço deverá compatibilizar empresas de tecnologia, residências, áreas de convívio, lazer e preservação ambiental. O processo de ocupação começa em 2025 e só deverá ser concluído em 2050.

O diretor-executivo do Brasil no Banco Mundial, Marcos Vinícius Chilliato: projeto ambiciosdo
O diretor-executivo do Brasil no Banco Mundial, Marcos Vinícius Chilliato: projeto ambiciosdo

“Trata-se de um projeto muito ambicioso, mas é uma ambição que tem o tamanho da Unicamp e da cidade de Campinas”, disse Chilliato. “O projeto está muito bem desenhado; articula ações de inovação, produtividade, emprego e sustentabilidade, e penso que o Banco Mundial tanto pode ser um parceiro no desenho ou na concepção dos projetos,  como, eventualmente, no financiamento de obras do setor público ou setor privado”, acrescentou o diretor. “Foi muito interessante conhecer o projeto. O HIDS pode ser transformador para a Universidade”, avaliou.

“A implantação do HIDS é um sonho que está, gradualmente, se materializando”, disse o reitor da Unicamp, professor Paulo Cesar Montagner.  “Temos fases de ocupação que vão até 2050, e isso quer dizer que, até lá, gerações de docentes e estudantes passarão por aqui. O importante, no entanto, é como o diretor afirmou: trata-se de um projeto grandioso, que faz jus à dimensão da nossa universidade”, acrescentou. Montagner disse ter ficado animado ao final do encontro. “Foi uma reunião bastante produtiva, especialmente para a prospecção de potenciais caminhos para a captação de recursos, dada não apenas a relevância do projeto para a Universidade, mas para toda a região”, afirmou.

A implantação

A instalação do HIDS terá três fases de ocupação, segundo plano apresentado ao diretor do Banco Mundial pelo professor Roberto Donato, assessor docente de Gabinete.

De acordo com o plano, a primeira fase começa este ano de 2025 e se estenderá até 2030. A ação inaugural terá a instalação da Vila de Startups. A segunda fase está prevista para o intervalo entre 2030 e 2040, e a última, para o período entre 2040 e 2050.

O HIDS será um distrito inteligente, que pretende compatibilizar a convivência de empresas de tecnologia com áreas residenciais e áreas verdes, a partir de soluções ambientalmente adequadas.

A principal inovação da proposta é a concentração das áreas construídas, condição essencial para estabelecer um modelo mais sustentável de ocupação, com manutenção de grande extensão de áreas verdes e permeáveis.

Reunião abordou questões sobre o plano, cuja primeira fase começa em 2025 e se estenderá até 2030
Reunião abordou questões sobre o plano, cuja primeira fase começa em 2025 e se estenderá até 2030

O plano prevê que apenas 25% do total da área do HIDS poderá ser utilizado para construções. O restante, 75%, será destinado a áreas verdes, de preservação ambiental e áreas comunitárias.

Está prevista a criação de uma malha viária de diferentes dimensões. As calçadas serão mais largas que as convencionais, e as ruas serão compartilhadas, com vias de acesso local e tráfego de veículos que usam energia limpa em velocidade controlada.

A pavimentação será permeável. O sistema viário prevê caminhos verdes atravessando as quadras e outras áreas de fruição pública. A ideia é estimular a chamada mobilidade ativa, que seria o uso de bicicletas, patinetes elétricos ou caminhadas, em um ambiente não hostil.

Também participaram do encontro o ex-reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, e o professor André Biancarelli, do Instituto de Economia (IE).

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