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Energy Week reúne especialistas para debater futuro da transição energética

Em três dias de programação, tendências, desafios e soluções tecnológicas estarão no centro das apresentações

O evento Energy Week, que vai debater tendências, desafios e soluções tecnológicas na área de energia, foi aberto nesta quarta-feira (3) na Unicamp. Organizado pelo Centro de Estudos de Energia e Petróleo (Cepetro), a programação, em três dias, vai abordar temas como exploração e produção de óleo e gás, biocombustíveis e novas matrizes energéticas, além de inteligência artificial e digitalização do setor, entre outros.

O reitor Paulo Cesar Montagner, na abertura do evento, destacou a importância do debate em um momento decisivo de transformação do setor. “A transição energética é um processo complexo e multifacetado, que envolve inovação tecnológica, decisões regulatórias, reconfiguração das cadeias produtivas e compromissos ambientais de longo prazo.”

O reitor Paulo Cesar Montagner e a pró-reitora de Pesquisa Ana Frattini: transformação do setor
O reitor Paulo Cesar Montagner e a pró-reitora de Pesquisa Ana Frattini: transformação do setor

Para Montagner, o evento, ao reunir a Universidade com indústrias, empresas estatais e privadas, formuladores de políticas públicas e agências de fomento em busca de avanços e soluções concretas, se torna um “espaço estratégico de reflexão e de construção coletiva”.

O coordenador do Cepetro, Marcelo Castro, contou que a Energy Week nasceu da necessidade de mostrar os projetos da Unicamp e reunir todos que trabalham com energia em um só lugar. “A Universidade é diferenciada. Em outras instituições, o índice médio de pesquisas financiadas por empresas é de 10%, mas, na Unicamp, o índice é de 28%, sendo que 25% são do setor de energia”, destacou. “Desde 2000 contabilizamos mais de 400 projetos na área, com 85 em andamento”, afirmou Castro. “Por isso, é importante mostrar o que estamos desenvolvendo e discutir o futuro.”

Raluca Savu, da Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (Cocen), lembrou que o Cepetro, inaugurado em 1987, nasceu de uma parceria inovadora entre a Unicamp e a Petrobras. “Ao longo dessas quatro décadas reunimos pesquisadores altamente qualificados, que compreendem que a questão energética é atravessada pela interlocução entre ciência, mercado, política e cultura. Nesta primeira edição da Energy Week serão debatidos temas urgentes para a ciência e para a indústria, já que há a necessidade de abordagens integradas e colaborativas.”

A coordenadora da Cocen, Raluca Savu e o coordenador do Cepetro, Marcelo Castro: reunir todos que trabalham com o tema
A coordenadora da Cocen, Raluca Savu e o coordenador do Cepetro, Marcelo Castro: reunir todos que trabalham com o tema

Ana Frattini, pró-reitora de Pesquisa, enfatizou a grande oportunidade que o evento proporciona. “Trazer e desenvolver tecnologia que escoe para o mercado na forma de inovação é unir esforços para pensar o futuro juntos. A tecnologia que nasce nas universidades pode se transformar em modelos de negócios, que trazem oportunidade de emprego qualificado e possibilitam aos nossos alunos pensarem seriamente na carreira de empreendedores”, destacou.

O diretor do LNBR, Mario Murakami: primeiro edital do comitê
O diretor do LNBR, Mario Murakami: primeiro edital do comitê

Mario Murakami, diretor do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), apresentou o novo comitê científico de transição energética da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e ressaltou o grande desafio de buscar uma “integração energética funcional”.

O diretor anunciou o lançamento do primeiro edital do comitê, em fase final de elaboração. “Será lançado em breve, provavelmente ainda neste ano, e prioriza a questão da integração energética, com o foco na formação de redes. Queremos oxigenar o ecossistema com novos pesquisadores, buscar entender os gargalos e atender às necessidades científicas da comunidade. Além de organizar políticas públicas, é preciso pensar em novas tecnologias”, explicou.

Confira a programação.

Foto de capa:

A programação, em três dias, vai abordar temas como exploração e produção de óleo e gás, biocombustíveis e novas matrizes energéticas
A programação, em três dias, vai abordar temas como exploração e produção de óleo e gás, biocombustíveis e novas matrizes energéticas
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