GT 6 - Normas para acompanhamento médico e epidemiológico e testagem da comunidade durante a pandemia

“NORMAS PARA ACOMPANHAMENTO MÉDICO E EPIDEMIOLÓGICO, E TESTAGEM DA COMUNIDADE DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19” 

GT - 6: 

Patrícia Asfora Falabella Leme (CECOM) 

Mara Patrícia Traina Chacon Mikahil (PRG) 

Marco Antônio Santos Dias (DSO) 

Daniela de Almeida Martins (DSO) 

Maria Luiza Moretti (FCM/CCIH/NVE) 

Carolina Carvalho Ribeiro do Valle (FCM/CCIH/NVE) 

Márcia Teixeira Garcia (FCM/CCIH/NVE) 

Helena Altmann (SAE) 

Tânia Maron Vichi Freire de Mello (SAPPE) 

Lucimara Andréia Trevizam (SAR) 

Marcelo Menossi Teixeira (IB) 

JULHO/2020 

1. INTRODUÇÃO 

Desde o início da pandemia pelo Covid-19, declarada pela OMS em 11/03/2020, a 

Unicamp tem sido proativa no sentido de minimizar seus impactos dentro da 

comunidade universitária, a exemplo da suspensão das suas atividades presenciais 

a partir de 13 de março (GR no 24-2020). Cerca de 2 meses depois - 17/05/2020 - 

foi desenhado um plano de três fases para a retomada das atividades presenciais 

nos campi de Campinas, Limeira e Piracicaba. Mesmo ainda sem prazo definido 

para este retorno, o Gabinete da Reitoria publicou em 17/06/20 portarias (39 a 

49/2020) designando grupos de trabalho para pensar e estabelecer fluxos e 

normativas direcionados à perfeita atenção às demandas geradas durante e após a 

pandemia - e, assim, oportunizar o cumprimento de sua missão institucional em um 

ambiente de segurança e tranquilidade. 

O objetivo do GT-6, declarado através da sua Portaria de criação GR-044/2020, é o 

de “criar normas para acompanhamento médico e epidemiológico, e testagem da 

comunidade durante a pandemia da Covid-19”. 

2. OBJETIVOS 

2.1 GERAL 

Definir normativas gerais para o acompanhamento médico, epidemiológico e 

testagem da comunidade durante a pandemia da Covid-19 

2.2 ESPECÍFICOS 

- Elaborar protocolo para diagnóstico e acompanhamento de pessoas com 

suspeita ou confirmação de Covid-19 

- Elaborar protocolo para identificação, afastamento e testagem de pessoas 

que tiveram contato com casos confirmados de Covid-19 

- Descrever ações de vigilância epidemiológica relacionadas à Covid-19 

- Definir estratégia de testagem para Covid-19 na comunidade universitária 

- Estimar a prevalência da Covid-19 na comunidade da Unicamp 

3. METODOLOGIA 

Um grupo de trabalho com onze membros foi instituído através de portaria do 

Gabinete do Reitor. Criou-se através da ferramenta Google Drive documento 

compartilhado entre os integrantes do grupo, onde foram inicialmente inseridas e 

pactuadas premissas para nortear as tarefas (Quadro 1) e uma proposta de plano 

de ação (Quadro 2). Ao longo do tempo, foi-se redigindo progressivamente um 

consenso construído através de contribuições individuais e coletivas - estas últimas 

ofertadas em "X" encontros virtuais realizados pela ferramenta Google Meet, com 

duração média de 2h. As reuniões foram gravadas, e atas foram elaboradas. 

Outra ferramenta utilizada durante todo o tempo de trabalho para o 

compartilhamento instantâneo de mensagens, informações e publicações foi um 

grupo de Whats App

Quadro 1. Premissas de Trabalho 

Tomar como base o Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais da 

Universidade Estadual de Campinas, respeitando-se a autonomia e 

responsabilidade dos Institutos e Órgãos e considerando-se o escalonamento do 

retorno 

Respeitar as normativas da Unicamp, das autoridades sanitárias e de outros 

Órgãos oficiais - embasamento legal 

Embasar as normativas em conhecimento técnico-científico consolidado - 

evidências científicas 

Considerar as especificidades dos estudantes, funcionários e terceiros 

Considerar as ações e procedimentos de retorno da educação infantil e a relação 

com seus responsáveis funcionários 

Considerar a interface das atividades deste GT com aquelas dos demais 

instituídos simultaneamente (ex., na necessidade de aquisição de EPIs e outros 

insumos - GT1; nas ações direcionadas à Moradia Estudantil - GT3, entre outras) 

Quadro 2. Plano de Ação 

1 - Reunir normativas e diretrizes estabelecidas pelas autoridades sanitárias 

nacionais e internacionais, pelos Órgãos oficiais de Previdência e Trabalho e pelos 

Órgão oficiais de Educação 

2 - Reunir evidências científicas relacionadas ao diagnóstico e acompanhamento 

médico clínico, ao acompanhamento em saúde mental, à vigilância epidemiológica e 

à testagem para Covid-19 

3 - Estabelecer protocolo com fluxo de acompanhamento médico e epidemiológico 

4 - Definir estratégia de testagem para toda a comunidade 

5 - Criar planilha de insumos e custo 

6 - Redigir normativas para acompanhamento médico e epidemiológico, e testagem 

da comunidade durante a pandemia da Covid-19 

7 - Validar as normativas estabelecidas pelos demais grupos de trabalho criados 

pela Unicamp para o enfrentamento da pandemia que possuam interface com 

aquelas deste grupo 

8 - Implantar e divulgar as normativas elaboradas 

4. RESULTADOS 

SARS-CoV-2 (severe acute respiratory syndrome coronavirus 2) 

Vírus responsável por causar a doença Covid-19, recebeu este nome pelo Comitê 

Internacional de Taxonomia dos Vírus, em 11 de fevereiro de 2020, porque está 

geneticamente relacionado ao coronavírus responsável pelo surto de SARS (Severe 

Acute Respiratory Syndrome, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2003.(1) 

A transmissão do SARS-CoV-2 parece ocorrer principalmente por gotículas e 

contato próximo com casos sintomáticos infectados (2); uma pessoa doente elimina 

gotículas respiratórias ou secreções contendo o vírus ao tossir, espirrar, falar ou 

cantar, e estas entram em contato direto ou indireto (através do toque de superfícies 

contaminadas) com pessoas saudáveis pelo nariz, olhos ou boca. 

Pessoas pré-sintomáticas (que estão no período de incubação do vírus, 

especialmente dois ou três dias antes do início dos sintomas) e assintomáticas (em 

menor número) também podem transmitir o SARS-CoV-2 a outras pessoas. 

Outra forma de transmissão, comum em Unidades de Saúde, denomina-se 

transmissão aérea, e em geral ocorre durante certos tipos de procedimentos 

médicos geradores de aerossóis (gotículas respiratórias com menos de 5 

micrômetros de diâmetro, capazes de permanecer suspensas no ar por longos 

períodos de tempo), em pessoas que não estão usando equipamentos de proteção 

individual (EPIs) apropriados. A OMS, juntamente com a comunidade científica, tem 

discutido e avaliado ativamente se o SARS-CoV-2 também pode se espalhar por 

aerossóis na ausência destes procedimentos, particularmente em ambientes 

internos com pouca ventilação (por exemplo restaurantes e academias). 

Finalmente, transmissão intra uterina e pelo aleitamento materno do vírus ainda não 

foram comprovadas através de estudos científicos sólidos. 

PROCEDIMENTOS GERADORES DE AEROSSÓIS (PGA) (3) 

São procedimentos realizados geralmente em estabelecimentos de saúde, e que 

geram aerossóis, gotículas respiratórias com menos de 5 micrômetros de diâmetro, 

que podem carrear o SARS-CoV-2. 

São considerados PGA pela OMS: intubação traqueal, ventilação não invasiva, 

traqueostomia, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da 

intubação, broncoscopia, indução de escarro com solução salina hipertônica 

nebulizada, e procedimentos de autópsia. 

COVID-19 (coronavirus disease) 

A COVID-19, ou doença do coronavírus, é a doença causada pelo vírus 

SARS-Cov-2. Seus primeiros casos, apresentados como “uma pneumonia de 

origem desconhecida”, foram identificados em dezembro de 2019 em Wuhan, 

capital da província de Hubei, na China. (4) No Brasil, a primeira notificação de um 

caso confirmado de COVID-19 recebida pelo Ministério da Saúde ocorreu no dia 26 

de fevereiro de 2020, e em 11 de março de 2020, a OMS declarou estado de 

pandemia por Covid-19. Atualmente, existem 216 países, áreas ou territórios com 

casos positivos por esta doença. (5) 

- EPIDEMIOLOGIA(6-9) 

Segundo análise preliminar de dados feitos pela OMS, existe uma distribuição 

relativamente uniforme de casos entre mulheres e homens (47% versus 51%, 

respectivamente), mas parece haver um número maior de óbitos entre os homens 

(58%). Entre os profissionais de saúde, no entanto, as mulheres correm maior risco 

de infecção, porque compõem a maior parte desta classe profissional (maior que 

70%). 

No Brasil, os dados disponíveis de gênero e faixa etária se concentram nos casos 

de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19: cerca de 57% são 

do sexo masculino; a faixa etária mais acometida se mantém entre 60 a 69 anos de 

idade (20,0%), e a raça/cor mais prevalente é a parda, seguida da branca, preta, 

amarela e indígena. Quanto aos casos de Covid-19 em profissionais de saúde, as 

profissões mais registradas dentre os casos confirmados de Síndrome Gripal por 

COVID-19 são técnicos/auxiliares de enfermagem, seguido dos enfermeiros, 

médicos, agentes comunitários de saúde e recepcionistas de unidades de saúde. Já 

os casos que evoluem para internação e para óbito, acometem mais 

técnicos/auxiliares de enfermagem, seguido dos médicos e dos enfermeiros. 

Entre as pessoas da comunidade universitária da Unicamp atendidas pelo CECOM 

com suspeita de Covid-19 até 31 de maio de 2020, a mediana de idade dos casos 

suspeitos notificados foi de 40 anos, variando de 18 a 89 anos; cerca de 80% eram 

do sexo feminino e a categoria profissional mais acometida foi a de 

auxiliares/técnicos de enfermagem, seguindo-se de médicos e enfermeiros. 

- MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (10-17) 

O período de incubação da doença (tempo entre a exposição ao vírus ou infecção e 

o início dos sintomas) varia entre 2 e 14 dias, sendo em média, de 5 dias. 

Os sintomas que aparecem com frequência na COVID-19 são febre (≥37,8oC) ou 

calafrios, tosse, falta de ar ou dificuldade em respirar, fadiga ou cansaço, dores 

musculares ou corporais, nova perda de paladar ou olfato, dor de cabeça, dor de 

garganta, congestão nasal ou coriza, náuseas, vômitos e diarréia. Pessoas idosas e 

imunossuprimidas, entretanto, podem apresentar sintomas atípicos, como estado de 

alerta e mobilidade reduzidos, e delirium, e podem não apresentar febre. 

Cerca de 80% dos adultos desenvolverão a forma leve ou moderada da doença 

(incluindo pessoas sem pneumonia ou com pneumonia leve). Para efeito de 

monitoramento epidemiológico, o Ministério da Saúde tem considerado como casos 

leves aqueles com início dos sintomas há mais de 14 dias e que não necessitaram 

de hospitalização (Boletim); e, para efeito de monitoramento clínico, aqueles que 

podem ser acompanhados completamente no âmbito da Atenção Primária 

(APS/ESF) devido à menor gravidade do caso. 

A forma grave da doença ocorre em 15% dos casos, com deterioração do quadro 

em geral após cerca de uma semana do início dos sintomas; e apenas 5% evoluirão 

para uma fase crítica, com insuficiência respiratória, choque séptico ou falência 

múltipla de órgãos. Os seguinte sinais e sintomas alertam para a possibilidade de 

agravamento: surgimento de dificuldade respiratória, saturação de oximetria de 

pulso <95, lábios ou rosto azulados, dor ou pressão persistente no peito, hipotensão 

arterial (com sistólica abaixo de 90mmHg e/ou diastólica abaixo de 60mmHg); piora 

nas condições clínicas de doenças de base, como cardiopatias e doença 

respiratória crônica; alteração do estado mental, como confusão e letargia; e 

persistência ou aumento da febre por mais de 3 dias ou retorno após 48 horas de 

período afebril. 

Os casos graves necessitam de estabilização na APS/ESF e encaminhamento a 

centro de referência/urgência/hospitais para avaliação ou intervenções que exijam 

maior densidade tecnológica. 

São consideradas condições de risco para agravamento: 

● Idade igual ou superior a 60 anos; 

● Sexo masculino 

● Tabagismo 

● Obesidade (IMC>30) 

● Cardiopatias graves ou descompensadas (insuficiência cardíaca, cardiopatia 

isquêmica); 

● Pneumopatias graves ou descompensados (asma moderada/grave, DPOC); 

● Imunodepressão; 

● Doenças renais crônicas em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); 

● Diabetes mellitus, conforme juízo clínico; 

● Doenças cromossômicas com estado de fragilidade imunológica; 

● Gestação de alto risco; e 

● Doença hepática em estágio avançado; 

No Brasil, as comorbidades ou fatores de risco mais frequentes dentre os óbitos de 

SRAG causados por COVID-19 notificados pelo Boletim Epidemiológico coronavírus 

N21 foram cardiopatia e diabetes, sendo que a maior parte dos indivíduos que 

evoluíram para óbito apresentavam comorbidades e tinham 60 ou mais anos de 

idade. 

- DIAGNÓSTICO(12,15) 

O diagnóstico de COVID-19 pode ser feito através de informações clínicas (sinais e 

sintomas) e epidemiológicas (história de exposição a pessoas com a doença); por 

testes laboratoriais específicos para a detecção do SARS-CoV-2; ou por exames de 

imagem, em especial a tomografia computadorizada de tórax. 

O teste recomendado para o diagnóstico laboratorial da COVID-19 é o teste 

molecular de amplificação de ácido nucleico de SARS-CoV-2 por PCR em tempo 

real precedido por reação de transcrição reversa (RT-PCR). 

A tomografia computadorizada de de alta resolução (TCAR) do tórax é, segundo o 

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), uma ferramenta 

aliada para o diagnóstico da Covid-19, pois apresenta alta especificidade e 

moderada sensibilidade. Entretanto, não deve ser usada isoladamente para 

identificar a Covid-19, e tampouco deve ser realizada para rastreamento da doença, 

sendo sua indicação apenas para pacientes hospitalizados com recomendação 

clínica específica quando sintomáticos. 

DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE COVID-19:(16) 

- DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG): 

Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois (2) dos 

seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, 

dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos. 

- DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG): 

Indivíduo com SG que apresente: dispneia/desconforto respiratório OU pressão 

persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente OU 

coloração azulada dos lábios ou rosto. 

DEFINIÇÃO DE CASO CONFIRMADO DE COVID-19:(16) 

1. POR CRITÉRIO CLÍNICO: Caso de SG ou SRAG com confirmação clínica 

associado a anosmia (disfunção olfativa) OU ageusia (disfunção gustatória) 

aguda sem outra causa pregressa. 

2. POR CRITÉRIO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO: Caso de SG ou SRAG com 

histórico de contato próximo ou domiciliar, nos 14 dias anteriores ao 

aparecimento dos sinais e sintomas com caso confirmado para COVID-19. 

3. POR CRITÉRIO CLÍNICO-IMAGEM: Caso de SG ou SRAG ou óbito por 

SRAG que não foi possível confirmar por critério laboratorial E que apresente 

pelo menos uma (1) das seguintes alterações tomográficas: 

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO periférico, bilateral, com ou sem 

consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU 

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO multifocal de morfologia arredondada com 

ou sem consolidação ou linhas intralobulares visíveis ("pavimentação"), OU 

SINAL DE HALO REVERSO ou outros achados de pneumonia em 

organização (observados posteriormente na doença). 

4. POR CRITÉRIO LABORATORIAL: Caso de SG ou SRAG com teste de: 

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 

realizado pelo método RT-PCR em tempo real. 

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM, IgA e/ou IgG* realizado 

pelos seguintes métodos: 

Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent 

Assay - ELISA); 

Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos; 

Imunoensaio por Eletroquimioluminescência (ECLIA), 

PESQUISA DE ANTÍGENO: resultado REAGENTE para SARS-CoV-2 pelo 

método de Imunocromatografia para detecção de antígeno

5. POR CRITÉRIO LABORATORIAL EM INDIVÍDUO ASSINTOMÁTICO: 

Indivíduo ASSINTOMÁTICO com resultado de exame: 

BIOLOGIA MOLECULAR: resultado DETECTÁVEL para SARS-CoV-2 

realizado pelo método RT-PCR em tempo real. 

IMUNOLÓGICO: resultado REAGENTE para IgM e/ou IgA realizado pelos 

seguintes métodos: 

○ Ensaio imunoenzimático (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay

ELISA); 

○ Imunocromatografia (teste rápido) para detecção de anticorpos. 

DEFINIÇÃO DE CONTATO OU EXPOSIÇÃO DE CONTATO COM PESSOA 

SUSPEITA: (17) 

Toda pessoa sem sintomas que teve contato com caso suspeito de COVID-19, entre 

dois (02) dias antes e quatorze (14) dias após o início dos seus sinais/sintomas, em 

uma das situações abaixo: 

a) ter contato por mais de quinze minutos a menos de um metro de distância; 

b) permanecer a menos de um metro de distância durante transporte; 

b) contato físico direto; 

c) compartilhar o mesmo ambiente domiciliar; 

d) ser profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um caso da 

COVID-19, ou trabalhador de laboratório que manipule amostras de um caso da 

COVID-19 sem a proteção recomendada. 

DEFINIÇÃO DE CONTATO OU EXPOSIÇÃO DE CONTATO COM PESSOA 

CONFIRMADA:(17) 

Toda pessoa sem sintomas que teve contato com caso suspeito de COVID-19, entre 

dois (02) dias antes e quatorze (14) dias após o início dos seus sinais/sintomas ou 

da sua confirmação laboratorial, em uma das situações abaixo: 

a) ter contato por mais de quinze minutos a menos de um metro de distância; 

b) permanecer a menos de um metro de distância durante transporte; 

c) compartilhar o mesmo ambiente domiciliar; ou 

d) ser profissional de saúde ou outra pessoa que cuide diretamente de um caso da 

COVID-19, ou trabalhador de laboratório que manipule amostras de um caso da 

COVID-19 sem a proteção recomendada. 

O risco de infecção após contato com pessoa suspeita ou confirmada de 

Covid-19 irá depender do nível de exposição ao vírus, o qual por sua vez, será tão 

maior quanto a proximidade do contato (menor distância, toque, conversa face a 

face), o tempo de exposição, e quando ocorrido em ambientes menores e mais 

fechados. (16) 

DEFINIÇÃO DE CASO RECUPERADO (7,8, 16) 

A estimativa de recuperados inclui o número de pacientes hospitalizados com 

registro de alta no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe 

(SIVEP-Gripe) do Ministério da Saúde. 

DEFINIÇÃO DE QUARENTENA E DE ISOLAMENTO (17) 

A quarentena é a restrição de atividades e a separação de pessoas que não estão 

doentes, mas que foram potencialmente expostas; e o isolamento é a separação 

de uma pessoa com uma doença contagiosa de outras pessoas, a fim de prevenir a 

disseminação da infecção. 

SOBRE AFASTAMENTO E RETORNO (18) 

1. SOBRE O AFASTAMENTO 

1.1 Toda pessoa que apresentar sintomas suspeitos de Covid-19 e estiver em 

jornada presencial de trabalho ou estudo deve se afastar imediatamente e se 

colocar em isolamento domiciliar. Tratando-se de funcionário, comunicar sua 

condição à chefia imediata; e, sendo aluno, ao coordenador de graduação do curso 

ou ao orientador do curso de pós-graduação. 

1.2 Pessoas com sintomas e com teste positivo para Covid-19 devem se afastar por 

um período de 14 (catorze) dias a contar da data de início dos sintomas

1.3 Pessoas sem sintomas e com teste positivo para Covid-19 devem se afastar por 

um período de 14 (catorze) dias a contar da data do teste. Se estas pessoas 

desenvolverem sintomas durante o período de afastamento, devem adotar as 

recomendações para as pessoas sintomáticas. 

1.4 Pessoas que são contatos de caso confirmado da COVID-19 devem se afastar 

por um período de 14 (catorze) dias a contar do último dia de contato com o caso 

confirmado

1.5 Pessoas que residem com portadores de teste positivo para Covid-19 devem se 

afastar pelo período de 14 (catorze) dias a contar da data de início dos sintomas do 

seu contato domiciliar, devendo ser apresentado documento comprobatório. 

1.6 Pessoas que são contatos de caso suspeito da COVID-19 não necessitam de 

afastamento. 

2. SOBRE O RETORNO 

2.1 Para pessoas com sintomas e com resultado positivo para Covid-19, o retorno 

às atividades deve respeitar o período mínimo de 3 dias (72 horas) após a 

recuperação (ausência de febre sem o uso de analgésicos e melhora dos outros 

sintomas), E havendo se passado 14 dias desde o início dos sintomas. 

2.2 Para pessoas com sintomas e com resultado negativo para Covid-19, o retorno 

às atividades deve respeitar o período mínimo de 3 dias (72 horas) após a 

recuperação. 

2.3 Para pessoas sem sintomas e com resultado positivo para Covid-19, o retorno 

às atividades deve respeitar o período mínimo de 10 (dez) dias após a coleta do 

exame; caso se torne sintomático durante este período, considerar recomendações 

do item 1. 

2.4 O retorno antes do período determinado de afastamento poderá ocorrer quando 

exame laboratorial descartar a COVID-19 E houver ausência de sintomas por mais 

de 72 horas. 

2.5 O retorno não está necessariamente ligado à presença de um ou mais testes 

negativos para Covid-19. 

PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE COVID-19 NO ÂMBITO DA 

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (19-25) 

OBJETIVOS GERAIS 

Estabelecer normas que auxiliem o sistema de Vigilância Epidemiológica da 

Universidade Estadual de Campinas na identificação da ocorrência de casos 

COVID-19 em pessoas da comunidade Universitária, e na estratégia de prevenção e 

controle da transmissão viral nesta população. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

● Identificar precocemente a ocorrência de casos de doença pelo novo 

coronavírus em pessoas da comunidade universitária; 

● Identificar precocemente a ocorrência de contato próximo ou domiciliar com 

casos confirmados de COVID-19 e estabelecer critérios para a investigação 

destes contatos; 

● Estabelecer critérios para o encaminhamento ao Centro de Saúde da 

Comunidade (CECOM) onde serão realizados avaliação clínica, notificação 

ao Sistema de Vigilância Nacional de Agravos, investigação laboratorial e 

afastamento, quando necessário; 

● Estabelecer critérios para investigação laboratorial; 

● Monitorar indicadores que auxiliem no acompanhamento da situação 

Epidemiológica nesta comunidade; 

● Estabelecer critérios para identificar situações de surto, e definir medidas a 

serem adotadas para controle da transmissão viral; e 

● Reduzir a transmissão do vírus no âmbito da comunidade. 

IDENTIFICAÇÃO DO CASO 

1 CANAIS DE COMUNICAÇÃO 

Os fluxos para atendimento e testagem devem ser amplamente divulgados, a fim de 

se evitar atraso no diagnóstico e no afastamento dos suspeitos. É preciso 

disponibilizar e divulgar os canais de comunicação que facilitarão o contato imediato 

da pessoa sintomática com o sistema de Saúde e Vigilância Epidemiológica da 

Universidade: 

● Pronto atendimento no CECOM 

● Teleatendimento 

● Endereço Eletrônico 

● Site com orientações e Chat para esclarecimento de dúvidas 

● Aplicativo 

2 IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS COM MAIOR RISCO DE COMPLICAÇÕES 

Pessoas com comorbidades ou condições clínicas de risco para desenvolvimento de 

complicações da Covid-19 deverão preferencialmente realizar suas atividades à 

distância (teletrabalho), até que a circulação do novo coronavírus esteja reduzida na 

comunidade. São elas: (12) 

● Pessoas com 60 anos ou mais; 

● Cardiopatas graves ou descompensados (insuficiência cardíaca, infartados, 

revascularizados, portadores de arritmias, hipertensão arterial sistêmica 

descompensada); 

● Pneumopatas graves ou descompensados (dependentes de oxigênio, 

portadores de asma moderada/grave, DPOC); 

● Imunodeprimidos; 

● Doentes renais crônicos em estágio avançado (graus 3, 4 e 5); 

● Diabéticos, conforme juízo clínico; 

● Gestantes de alto risco; e 

● Obesidade. 

3 RASTREAMENTO E MONITORAMENTO ELETRÔNICOS DE PESSOAS 

SINTOMÁTICAS 

Com a finalidade de aumentar a eficácia desta ação de vigilância epidemiológica e 

integrar os atores que por ela se responsabilizam, propõe-se o uso de uma 

ferramenta eletrônica integrada (aplicativo) com o seguinte fluxo: 

● Professores, alunos e funcionários deverão realizar uma auto avaliação, 

respondendo diariamente a um inquérito que investiga sintomas sugestivos 

de COVID-19 antes do início de suas atividades presenciais, cujas respostas 

irão desencadear uma árvore de decisão. 

● Pessoas sem sintomas serão orientados a permanecer em seu local de 

trabalho/aula; 

● A ferramenta enviará notificação aos serviços de saúde e vigilância 

epidemiológica, e à chefia imediata (no caso de funcionário) no momento de 

resposta afirmativa a sintomas compatíveis com COVID-19. 

● Pessoas sintomáticas deverão: 

Receber orientações sobre a necessidade de interrupção imediata e 

afastamento de suas atividades presenciais, ainda que apresente 

sintomas leves; e que permaneça afastado durante todo o período 

recomendado, e até que se resolvam os sintomas; 

Ser encaminhados ao serviço de saúde correspondente às suas 

necessidades, de acordo com os sintomas relatados - CECOM ou 

Hospital de Clínicas, com a possibilidade de contato com este serviço 

para esclarecimento de dúvidas. Devem procurar atendimento médico 

para avaliação clínica, investigação laboratorial, notificação e 

afastamento; 

Receber instruções de isolamento domiciliar, etiqueta respiratória 

(cobrir nariz e boca ao espirrar), higiene das mãos e uso de máscara 

facial de proteção; 

Informar o resultado de teste positivo para SARS-CoV-2 sempre que o 

diagnóstico for externo à Universidade; 

● A plataforma do aplicativo permitirá a inserção dos resultados que confirmam 

o diagnóstico, com envio de mensagem automática para chefia, saúde 

ocupacional, vigilância epidemiológica e contatos da equipe; e mensagem 

para que a pessoa com teste positivo complete o nome dos seus contatos 

pertencentes à organização em até 48h antes do início dos sintomas. 

● Os dados incluídos e gerados na plataforma terão permissão de acesso 

apenas pelos serviços de saúde, vigilância epidemiológica e saúde 

ocupacional; uma parte limitada destes dados, voltada somente ao rastreio 

dos contatos e gestão dos afastamentos e recursos humanos seria 

disponibilizada às chefias. 

NOTA: Sempre que necessário, o afastamento individual deverá acontecer 

sem prejuízos para alunos, docentes e funcionários. 

IDENTIFICAÇÃO E MONITORAMENTO DE CONTATOS 

A definição de contato foi descrita anteriormente neste documento. Esta ação, que 

consiste na busca ativa e testagem de todos os contatos de uma pessoa positiva, 

com afastamento daqueles com resultado detectado, é de extrema importância para 

a interrupção de nichos de transmissão do SARS-CoV-2 dentro da comunidade 

universitária, e será explicada com detalhes mais adiante. 

- FORMAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS CONTATOS: 

● Rastreamento eletrônico por aplicativo, já descrito acima; 

● Entrevista com o próprio caso confirmado, solicitando-lhe informar seus 

contatos. As perguntas, durante a entrevista, devem ser feitas de forma ativa, 

por telefone ou pessoalmente, com base nas definições de exposição de 

contato, já descritas neste documento. 

● Entrevista com o coordenador ou gerente da área, solicitando-lhe fornecer a 

lista dos profissionais/alunos com potencial exposição; e 

● Listar todas as pessoas que trabalham e dividem o mesmo espaço. 

ASSISTÊNCIA À SAÚDE 

1 PESSOAS SINTOMÁTICAS 

1.1 Pessoas que apresentarem sintomas leves deverão procurar o Centro de Saúde 

da Comunidade (CECOM) para avaliação clínica, notificação, testagem (RT-PCR 

SARS-CoV-2) preferencialmente entre o terceiro e quinto dia do início dos sintomas, 

e afastamento. 

1.2 Pessoas que evoluem com agravamento dos sintomas(12), como na presença de 

desconforto respiratório, dor no peito, taquipnéia (respiração rápida, com frequência 

respiratória >24), fadiga ou cansaço intenso, devem se dirigir a uma Unidade de 

Emergência, a fim de investigar a presença de complicações e a necessidade de 

internação hospitalar. 

1.3 Todas as pessoas sintomáticas atendidas no CECOM serão acompanhadas e 

monitoradas quanto aos seus sintomas e evolução clínica diariamente por telefone, 

recebendo as orientações pertinentes a cada caso. 

2 PESSOAS ASSINTOMÁTICAS, CONTATOS DE CASO CONFIRMADO DE 

COVID-19 

2.1 Pessoas assintomáticas que entrarem em contato com caso confirmado de 

COVID-19 deverão procurar o CECOM para testagem (RT-PCR SARS-CoV-2) e 

afastamento pelo período de 14 dias. 

2.2 Estas pessoas serão monitorados por teleatendimento para observar possível 

aparecimento de sintomas e evolução clínica. 

3 RESULTADO DOS TESTES DIAGNÓSTICOS (26-28) 

3.1 A confirmação diagnóstica em pessoas com sintomas deve ser feita através de 

teste de biologia molecular RT-qPCR (Quantitative reverse transcription polymerase 

chain reaction) realizado por coleta de swab nasofaríngeo, segundo padrão 

estabelecido pela OMS e seguido pela ANVISA. A coleta deve ser realizada 

preferencialmente entre o terceiro e o sétimo dia do início dos sintomas, a fim de 

aumentar a confiabilidade do exame. Fora deste período, mesmo que a pessoa 

esteja com a doença, o resultado do exame tem maior chance de ser negativo. 

3.2 RT-PCR positivo para Covid-19 representa em quase 100% das vezes infecção 

pelo novo coronavírus. Pessoas que recebem o resultado deste exame devem 

permanecer sob isolamento domiciliar para evitar a transmissão do vírus e observar 

dia a dia se estão apresentando a melhora gradual esperada. 

3.3 Pessoas com RT-PCR negativo para Covid-19 podem estar apresentando 

outros quadros respiratórios (gripe pelo vírus da Influenza, resfriado comum, alergia 

respiratória, etc.). No entanto, em cerca de 20% dos casos, o teste pode resultar 

negativo em um portador de Covid-19; isto acontece por fatores relacionados ao 

período ou técnica da coleta, ou por limitação de desempenho do próprio teste. 

Assim, mesmo diante de um resultado negativo, deve haver também o 

monitoramento dos sintomas, até sua melhora ou desaparecimento. 

3.4 Os resultados dos testes laboratoriais serão encaminhados preferencialmente 

por email, assim como atestados médicos, nas situações onde for necessário o 

prolongamento do período de afastamento. Casos excepcionais que não dispõem 

de endereço eletrônico poderão retirar os documentos no própria CECOM. 

4. NOTIFICAÇÃO DE CASOS (16) 

4.1 AO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA 

A Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19) é um evento de saúde 

pública de notificação imediata (em até 24h). Casos suspeitos que atendam à 

definição de caso do Ministério da Saúde devem ser notificados pelas equipes de 

Vigilância Epidemiológica da Universidade conforme fluxos já existentes: 

● Casos de Síndrome Gripal - sistema e-SUS VE. 

● Síndrome Respiratória Aguda Grave - Sistema de Informação da Vigilância 

Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). 

4.2 NOTIFICAÇÃO INTERNA 

Diante de um caso suspeito de COVID19, o CECOM deverá comunicar, conforme o 

caso: ● Chefias imediatas dos funcionários 

● Divisão de Saúde Ocupacional (DSO) UNICAMP e SESMT Funcamp, 

conforme vínculo contratual 

● Coordenador(a) de Graduação ou Pós-Graduação 

5. MONITORAMENTO EPIDEMIOLÓGICO 

5.1 MONITORAMENTO DA CIRCULAÇÃO VIRAL NA COMUNIDADE 

UNIVERSITÁRIA 

Com esta finalidade serão realizados inquéritos sorológicos, descritos adiante, com 

estimativa da prevalência de coronavírus na comunidade universitária. 

5.2 MONITORAMENTO DE INDICADORES 

As ações de vigilância epidemiológica devem ter sua eficácia medida, monitorada e 

analisada com frequência através de indicadores chave, como: 

● Número de casos suspeitos de COVID19 por data de atendimento 

● Número cumulativo de casos suspeitos segundo data de atendimento 

● Número de casos confirmados por data de atendimento 

● Número cumulativo de casos confirmados segundo data de atendimento 

● Número de casos confirmados por semana epidemiológica do início dos 

sintomas 

● Taxa de incidência de casos confirmados na Universidade 

● Número de casos confirmados distribuídos por data de atendimento e 

Instituto, Unidade ou Órgão onde exerce suas atividades 

● Taxa de incidência de casos confirmados por Instituto, Unidade e Órgão 

● Prevalência de anticorpos IgM e IgG na comunidade universitária 

5.3 MONITORAMENTO DE TRANSMISSÃO LOCAL E SITUAÇÕES DE SURTO 

Os resultados de exames de RT-PCR serão monitorados em tempo real, com 

análise de dados referentes ao caso positivo e ao local onde exerce suas atividades. 

Na ocorrência de dois ou mais casos na mesma unidade, ou ainda na ocorrência de 

surto, medidas administrativas serão tomadas. 

Dependendo da situação epidemiológica vigente, a comunidade universitária 

receberá a recomendação sobre qual forma deverá realizar suas atividades - se 

presencial, ou à distância. 

A ocorrência de casos isolados de Covid-19 poderá resultar em suspensão das 

atividades presenciais por curtos períodos, enquanto que suspensões mais 

prolongadas poderão ser necessárias nas situações de surto. Nestas situações, os 

trabalhos educativos de prevenção deverão ser reforçados, assim como as medidas 

de higienização e limpeza dos ambientes. 

6. PROTOCOLO DE TESTAGEM E VIGILÂNCIA NO PANORAMA ATUAL E 

VISANDO O RETORNO DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS (29-33) 

Em nossa investigação epidemiológica para diagnosticar casos e procurar vínculos 

entre estas pessoas, visando esforços de contenção, serão utilizados tanto testes 

por RT-PCR quanto testes sorológicos. Esta estratégia complementar justifica-se 

pela limitação do uso isolado de RT-PCR, que só é capaz de detectar o 

SARS-CoV-2 durante a fase aguda da infecção, onde ocorre o derramamento viral. 

Desta forma, a aplicação de teste sorológico auxiliará na detecção de infecção 

prévia em pessoas que já se recuperaram. 

6.1 NÃO PERTENCENTE À ÁREA DE SAÚDE DA UNICAMP 

6.1.1 Para o panorama ATUAL da comunidade da UNICAMP que não pertence à 

área de saúde E está trabalhando ou estudando, in locu, na Universidade, 

propõe-se o seguinte plano de ação: 

a. Levantamento do número real de pessoas que têm comparecido ao local de 

trabalho ou estudo, pelo menos 3 ou mais vezes durante a semana, com suas 

respectivas áreas e funções; 

b. Realização do teste de RT-PCR em todas estas pessoas, como será descrito 

mais abaixo; 

c. Planejamento de inquérito soro epidemiológico para estas mesmas pessoas, 

com discriminação de custos; 

d. Composição de um grupo ou time de profissionais da Unicamp para trabalhar 

nas ações deste plano de testagem e vigilância, durante as diferentes fases do 

retorno ao trabalho/estudo. Os profissionais destinados a este trabalho 

deverão ser de múltiplas áreas do saber, incluindo a presença da área da 

saúde; e deverão se dedicar com intensidade e exclusividade a esta tarefa. 

Trata-se de uma ação que requer grande dedicação dos times de profissionais 

e, portanto, não será possível dedicação parcial a estes times. 

AÇÕES DE TESTAGEM UNIVERSAL 

As ações de testagem universal estão sendo desenhadas com foco na 

identificação de pessoas, sintomáticas ou não, através de inquérito 

sintomatológico dos que estão atualmente trabalhando in loco (formato 

presencial). Paralelamente, será realizada a coleta de swab de nasofaringeo 

com teste de RT-PCR para SARS-CoV-2. Os resultados dos exames serão 

utilizados para a aplicação de medidas no sentido de reduzir a transmissão de 

COVID-19, no local de trabalho e na comunidade da Unicamp. 

DETALHAMENTO DO PROCESSO DE TESTAGEM: 

1. Inicia-se com a auto avaliação diária das pessoas envolvidas com trabalho ou 

estudo in loco, através de um inquérito quanto à presença de sintomas 

gripais 

2. Pessoas com sintomas respiratórios ou outros sintomas sugestivos de 

COVID-19 serão afastadas imediatamente de suas atividades presenciais 

3. Concomitantemente, todas estas pessoas são testadas para SARS-CoV-2 

através de coleta de swab nasofaringeo e realização de RT-PCR, estando ou 

não com suspeita de COVID-19; 

4. Aqueles que apresentarem resultado de RT-PCR = detectado serão 

afastados de suas atividades presenciais; 

5. A partir da detecção de um caso positivo para SARS-CoV-2, será elaborada 

sua lista de contatos, e todos os contatos que façam parte da comunidade da 

Unicamp serão testados imediatamente por RT-PCR; 

6. Os contatos positivos serão notificados e afastados segundo normas já 

instituídas pelo CECOM/DSO; 

Estas etapas do processo visam evitar a ocorrência de surtos no ambiente de 

trabalho/estudo. 

7. Tendo em mãos os resultados dos exames de RT-PCR, será determinada a 

prevalência de colaboradores com RT-PCR = detectado (positivo) para 

SARS-CoV-2 dentro da comunidade universitária; 

8. Finalmente, também será efetuado inquérito sorológico de todas as pessoas

com estimativa de prevalência da presença de pessoas com anticorpos na 

comunidade, como será descrito a seguir. 

A investigação posterior de casos será feita por busca ativa de contatos 

através da metodologia “cluster-based approach” / “contact tracing” 

A partir do momento em que todos que estejam com atividade presencial na 

Unicamp forem testados por RT-PCR, com a identificação e manejo dos casos 

positivos, e que seja determinada a prevalência de pessoas com presença de 

anticorpos “protetores”, será mantida uma estratégia de vigilância epidemiológica 

baseada nas metodologias “cluster-based approach” e “contact tracing”, descrita a 

seguir: 

METODOLOGIAS “CLUSTER-BASED APPROACH” E “CONTACT TRACING” 

A metodologia aqui proposta para identificação de casos positivos de COVID-19 e 

monitoramento dos seus contatos, a fim de evitar a disseminação do vírus, é 

fundamentada na associação de duas ferramentas complementares: 

1. “Cluster-based approach” - nesta estratégia pequenos agrupamentos de 

pessoas confirmadas com resultado positivo (“clusters”) são rastreadas em 

busca da rápida identificação e isolamento da pessoa com alto grau de 

transmissibilidade que foi a fonte original da infecção no grupo, impedindo a 

propagação da infecção. 

2. “Contact Tracing” significa o processo de identificação e manejo de pessoas 

que foram expostas à uma doença infecciosa e transmissível, prevenindo, 

assim, a transmissão no local. Quando aplicada de forma sistemática, esta 

ferramenta tem o grande potencial de quebrar a cadeia de transmissão da 

doença infecciosa, sendo valiosa para o controle de surtos em comunidades. 

Assim, todas as pessoas da comunidade que estiveram presentes no mesmo 

local onde ocorreu um caso positivo (RT-PCR=detectado) sintomático ou 

assintomático irão ser identificadas e testadas, também sem relação com a 

sua presença ou ausência de sintomas; 

Para tanto, a “cluster-based approach” e a “contact tracing” irão requer a 

formação de uma equipe de profissionais, detectando e acompanhando 

ininterruptamente possíveis “clusters”, casos fonte e contatos por até 14 dias 

do momento de exposição ao “caso detectado”. 

Com o propósito de adesão dos membros da comunidade da Unicamp a este 

ambicioso plano de ação coletivo (premissa para que seja bem sucedido), será 

fundamental que todos se sintam parte importante dele. Deve-se, ademais, enfatizar 

a necessidade de solidariedade e reciprocidade para o bem estar comum da 

comunidade universitária. 

CENÁRIOS EPIDEMIOLÓGICOS 

Tendo em vista a disponibilidade do teste molecular de RT-PCR para a comunidade 

da UNICAMP e a testagem para detecção de anticorpos, todo o processo do cenário 

epidemiológico será baseado em testagem e diagnóstico. 

O ciclo desta ação de vigilância estará completo com: 

● Identificação eficaz dos contatos (formas já descritas anteriormente) 

● Informação destes contatos quanto à sua condição de exposição, e 

orientações para autoavaliação de sintomas, cuidados de quarentena e 

testagem 

● Monitorização diária - refere-se à comunicação regular entre o time de 

contact tracing e a pessoa exposta, para monitorização de sintomas de 

doença. No entanto, deve-se estimular que a pessoa exposta também se 

comunique com o time de contact tracing para reportar o início de sintomas. 

Caso a pessoa exposta não consiga ser encontrada, deve-se entrar em 

contato com amigos e familiares em sua busca. 

● Análise de Indicadores - deve-se compilar e analisar diariamente os 

indicadores resultantes da busca ativa de contatos e do seu seguimento. São 

exemplos de indicadores diários: 

INDICADOR DEFINIÇÃO APLICAÇÃO 

Proporção de contatos avaliados 

No contatos avaliados/no contatos em seguimento (estratificado por tipo de contato, área, etc.) 

- Monitorar a 

- Monitorar a 

cobertura de Vigilância - Identificar áreas de baixa vigilância - Identificar baixa performance do método “contact tracing” ou do “contact tracer” 

cobertura de Vigilância - Identificar áreas de baixa vigilância - Identificar baixa performance do método “contact tracing” ou do “contact tracer” 

Proporção de contatos perdidos no seguimento (ex. > 2 dias) 

No contatos não avaliados por >2 dias consecutivos/No contatos em seguimento 

- Identificar áreas 

- Identificar áreas 

com baixa cobertura e alto risco de disseminação - Identificar indivíduos que precisam ser localizados 

com baixa cobertura e alto risco de disseminação - Identificar indivíduos que precisam ser localizados 

Proporção de contatos que se tornaram “casos” 

No novos casos confirmados/No contatos em seguimento 

- Monitorar a 

- Monitorar a 

qualidade do método “contact tracing” (a ausência de contatos suspeitos pode sugerir que o monitoramento não está sendo de qualidade) - Monitorar a 

qualidade do método “contact tracing” (a ausência de contatos suspeitos pode sugerir que o monitoramento não está sendo de qualidade) - Monitorar a 

dinâmica do surto 

Proporção de casos novos que eram sabidamente contatos 

No casos novos confirmados entre os contatos/No casos novos confirmados 

Traçar a qualidade e quanto foi completado da identificação do contato 

Traçar a qualidade e quanto foi completado da identificação do contato 

Tempo entre o início do sintoma e a confirmação do 

No horas/dias entre o início do sintoma no contato e o 

Traçar a performance da rapidez em identificar o caso 

Traçar a performance da rapidez em identificar o caso 

caso isolamento do 

caso/confirmação 

[i]WHO, Contract tracing in the context of COVID-19. Interim guidance, 10 May, 2020. 

PROTEÇÃO DOS DADOS 

Como esta metodologia envolve a comunicação de problemas e informações sobre 

as pessoas e seu estado de saúde, estas deverão ser informadas a respeito da 

privacidade e confidencialidade dos seus dados pessoais. Da mesma forma, todo o 

time envolvido em contact tracing deve ser treinado para que a informação 

coletada seja resguardada sob princípios éticos e o sigilo que lhe é devido. Os 

dados deverão estar sob a guarda da UNICAMP, devendo ser definido pela própria 

Universidade a sua utilização em prol da comunidade. 

INQUÉRITO SINTOMATOLÓGICO 

Deverá ser respondido diariamente por todos os alunos, professores e 

profissionais que estejam com atividades in locu na Universidade. A forma 

preferencial de preenchido será através de aplicativo, que pode ser baixado em 

smartphone ou computador; em casos restritos de impossibilidade, deverá ser 

respondido manualmente em formulário de papel. Consta das seguintes etapas: 

● Todos os dias, antes de iniciar suas atividades presenciais, deve-se acessar 

o aplicativo e inserir código identificador e senha. Não acessar o aplicativo 

implicará em ausência, e poderá ser considerado como falta ao 

trabalho/estudo. 

● Na sequência, deverão ser respondidas questões relativas à presença de 

sinais e sintomas, que, em conjunto, poderão sugerir a COVID-19. São 

exemplos: 

i. Já teve COVID-19 ? 

Confirmada por RT-PCR ou sorologia 

Teve apenas sintomas 

Data do início da doença 

ii.Teve ou tem contato no núcleo familiar com pessoa suspeita de COVID-19, 

ou com doença confirmada? 

iii.Febre – medida ou não 

iv.Tosse 

v. Falta de ar 

vi. Cefaleia 

vii. Dor de garganta 

viii. Sensação de opressão no peito 

ix. Anosmia (não sentir cheiros) 

x. Ageusia (não sentir o gosto dos alimentos) 

xi. Mal-estar intenso 

xii. Fadiga 

● Um software deverá rastrear e apontar as pessoas com sintomatologia que 

compõe um quadro suspeito de COVID-10, e enviar mensagem automática 

para comparecimento ao CECOM com o fim de avaliação clínica e coleta de 

swab nasofaringeo para testagem de SARS-CoV-2 por RT-PCR. 

TESTAGEM PARA DETERMINAÇÃO DE INQUÉRITO SORO EPIDEMIOLÓGICO 

Pode-se ter como base dois tipos de testes para a determinação de anticorpos: 

teste rápido ou teste com dosagem sérica de anticorpos. A testagem sorológica 

será realizada, em um primeiro momento, em todos os profissionais que estão 

trabalhando in loco, para determinar a prevalência de colaboradores já com 

presença de anticorpos “protetores”. Um segundo inquérito soro-epidemiológico 

somente será realizado se ocorrerem situações consideradas excepcionais e após 

análise do GT-6. 

1. Teste rápido para detecção de anticorpos totais IGG/IGM (point-of-care): 

Vantagens: Custo menor; rapidez e facilidade na execução; não requer 

pessoal da área da saúde especializado; resultado rápido; 

Desvantagens:Menor sensibilidade do que os testes realizados a partir 

de soro; baixa sensibilidade na primeira semana do início da infecção 

ou dos sintomas (<30.1%) - a sensibilidade aumenta a partir da 3a 

semana após o início da infecção ou dos sintomas. 

É qualitativo: a leitura do resultado é “positivo” ou “negativo”, através 

do aparecimento de banda; portanto, não possui leitura de títulos de 

anticorpo (teste quantitativo) 

É recomendado e encorajado pela OMS para fins de pesquisa, até que 

sejam definidas as indicações[i]. Não é recomendado para o cuidado 

do paciente e para decisão diagnóstica. 

2. Teste sorológico com dosagem sérica de anticorpos IGG/IGG ou somente de 

anticorpos IGG[ii]: 

Vantagem: Maior sensibilidade do que os testes point-of-care (testes 

rápidos); 

Desvantagens: Maior custo; requer pessoal especializado para coleta 

de sangue e para a realização do teste; requer equipamento 

laboratorial; maior demora na obtenção dos resultados; 

Sensibilidade varia de acordo com o período após a infecção ou início 

dos sintomas e de acordo com o tipo de anticorpo pesquisado (IgG, 

IgM ou IgA) 

6.1.2 PLANO PARA A FASE DE RETORNO ESCALONADO AO 

TRABALHO/ESTUDO 

Antes de ser dado início ao retorno destas pessoas em porcentagem pré-definida 

em plano institucional aos seus postos de trabalho/estudo, é importante que seja 

conhecido o cenário soro-epidemiológico atual de cada área da Universidade, 

através do desvelo da situação atual de cada um que encontra-se atuante in locu 

(plano descrito no item 6.1.1). 

CONSIDERAÇÕES: 

● Os times de testagem e vigilância deverão tomar conhecimento prévio das 

áreas que estarão retornando, bem como o nome e o número de cada 

pessoa. 

● O plano de testagem será o mesmo já aplicado para as pessoas em situação 

presencial atual. 

● As pessoas deverão ser convocadas pelo menos 48 a 72 horas antes da data 

prevista para seu retorno para a avaliação do inquérito de sintomas e da 

testagem. 

● É muito importante que cada pessoa seja orientada sobre a importância de 

responder (e responda diariamente) ao inquérito sintomático, assim como a 

respeito das recomendações de precaução para COVID-19 adotadas pela 

UNICAMP; 

● Serão colhidos RT-PCR e o teste sorológico que for definido pela UNICAMP; 

● A pessoa deverá aguardar os resultados e orientações antes do retorno às 

atividades

● Esta ação deverá ser repetida para cada grupo de pessoas que estiver 

voltando à Unicamp. 

Finalmente, recomenda-se manter a vigilância dos sintomas e da testagem durante 

todo o período em que houver a pandemia, esperando-se aprimorá-la a partir da 

inclusão de novos conhecimentos sobre a COVID-19. 

6.2 PLANO DE TESTAGEM PARA A ÁREA HOSPITALAR (34-38) 

DEFINIÇÃO DE PROFISSIONAL DE SAÚDE (PS) 

Todo profissional que trabalha na área da saúde do HC e do CAISM -UNICAMP, 

incluindo médicos, enfermagem, farmacêuticoS, dentistaS, psicólogos, nutrição, 

limpeza (mesmo sendo colaboradores de empresa contratada pela Unicamp), 

fisioterapeutas, entre outros. 

O CENÁRIO 

Segundo a OMS, 

“os profissionais de saúde estão na linha de frente de resposta ao surto de COVID-19 e, como tal, estão expostos a riscos que os colocam em risco de infecção. Os riscos incluem exposição a patógenos, longas horas de trabalho, sofrimento psicológico, fadiga, esgotamento profissional, estigma e violência física e psicológica”. (34) 

Por esta razão, impelem empregadores e gestores a assumir sua responsabilidade 

na garantia de que todas as medidas preventivas e de proteção necessárias sejam 

tomadas para minimizar os riscos de saúde e segurança profissional desta classe 

de trabalhadores, e oferecem uma ferramenta de avaliação de risco de exposição, 

que leva em consideração a presença e tipo de interação com pacientes portadores 

de Covid-19, e tipos de procedimento realizados nestes pacientes, com ênfase aos 

geradores de aerossóis.(35) 

E este risco tem consequências comprovadas cientificamente: de 138 pacientes 

internados com pneumonia por COVID-19 em Wuhan, China, 57 (41,3%) haviam 

sido presumivelmente infectados no hospital: 17 (12,3%) já estavam hospitalizados 

por outros motivos e 40 (29%) eram trabalhadores de saúde. (36) 

Huff & Sing também analisaram as evidências de transmissão assintomática do 

SARS-CoV-2 para profissionais de saúde em instituições de saúde de vários países, 

encontrando índices preocupantes de contaminação de profissionais de saúde na 

Itália (10% até 5 de abril de 2020); EUA (19% dos casos relatados ao CDC entre 

12/02 e 9/4/2020); China (29% dos casos internados em um hospital de Wuhan) e 

Reino Unido (50% da força de trabalho da sala de emergência de um hospital).(37) 

No Brasil, até 14 de maio de 2020 os profissionais de saúde representavam cerca 

de 16% dos casos confirmados de COVID-19 (com mais 114.301 em investigação), 

sendo 34% técnicos de enfermagem, 16,9% enfermeiros, 13,3% médicos e 4,3% 

recepcionistas.(38) 

Desta forma, fez-se necessário planejar e implantar um plano contínuo de testagem 

para profissionais que trabalham na área de saúde da Universidade, e para os 

pacientes internados em suas instalações. 

PLANO DE AÇÃO 

1) Realizar testagem universal de todos os pacientes internados no HC e CAISM E de 

todos todos os pacientes que se internam nestes hospitais, no momento da 

internação; 

2) Realizar testagem semanal de todos os pacientes que estão internados por outros 

motivos (“não COVID-19), e de todos que testaram negativos anteriormente; 

3) Investigar pacientes e profissionais, em situação de surto, através da metodologia 

“cluster-based approach”, e “contact tracing”, incluindo todos os profissionais 

envolvidos da área médica, enfermagem, nutrição, fisioterapia, limpeza (terceirizado) 

e qualquer outro profissional que tenha tido contado com o caso de SARS-CoV-2 

detectado; 

4) Testar todos os demais profissionais das áreas hospitalares de acordo com a sua 

classificação de risco. 

As ações acima descritas foram desenhadas com foco na identificação de indivíduos 

com RT-PCR = DETECTADO para SARS-CoV-2, para, posteriormente, serem 

aplicadas medidas cabíveis com foco em se reduzir a transmissão intra-hospitalar de 

COVID-19, no atual momento pandêmico. 

Em conjunto com o RT-PCR, será realizado inquérito sorológico com todos os PS do 

HC e do CAISM, com o objetivo de determinar a soroprevalência de anticorpos contra 

SARS-COV-2, indicando infecção anterior (passada). Para isso, serão utilizados dois 

testes sorológicos: um teste que detecta anticorpos totais IgM / IgG ( Roche®) e, 

somente naqueles que apresentarem anticorpos detectados no primeiro teste, em 

seguida, será realizado um segundo teste para determinar se os anticorpos 

detectados são do tipo IgG (Abbott®). 

1. Toda população - pacientes e profissionais da saúde - será 

testada através da técnica de RT-PCR em material obtido do 

swab combinado de oro e nasofaringe 

2. Todos os profissionais da saúde serão testados para a 

detecção de anticorpos IGM/IGG e IGG por testes sorológicos 

Com base nestes dados, e sob a abordagem já descrita anteriormente baseada em 

clusters, cada cluster é rastreado para o encontro de uma possível fonte original de 

infecção, que pode ser um PS ou um paciente infectado. Pessoas doentes ou com 

testes de RT-PCR = detectado podem apresentar alta transmissibilidade, devendo ser 

afastadas e isoladas para impedir a propagação da infecção. Por esse motivo, é 

realizado um teste molecular, não sendo necessária uma ampla testagem de toda a 

comunidade do hospital, em um primeiro momento, em contraste com abordagens 

adotadas em outros locais. A estratégia, baseada em cluster, é condicionada a um 

ambiente onde existe um número de pessoas infectadas, e onde os clusters são 

rastreáveis desde o início. 

OBJETIVOS PRINCIPAIS 

1. Detectar precocemente pacientes e profissionais de saúde portadores de 

SARS-CoV-2, sintomáticos ou assintomáticos, visando a redução da 

transmissão intra hospitalar deste vírus e a promoção da saúde de toda a 

comunidade dos hospitais em questão; e 

2. Determinar a soroprevalência de anticorpos contra SARS-COV-2 nos PS. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

1. Testar todo e qualquer paciente que interna, independente do mesmo ter a 

suspeita de estar com COVID-19; 

2. Determinar a prevalência de pacientes internados com RT-PCR= detectado para 

SARS-CoV-2; 

3. Fazer coorte de pacientes com RT-PCR = detectado/não detectado/quarentena; 

4. Determinar a prevalência de PS com RT-PCR = detectado para SARS-Cov-2; 

a. A partir da detecção de um caso positivo para SARS-CoV-2, seja em paciente 

ou em PS, será elaborada uma lista de contatos e todos serão testados, 

notificando-se e afastando-se os positivos; 

5. Promover a auto avaliação diária dos profissionais da saúde que estão 

envolvidos na assistência aos pacientes, em relação à presença de sintomas 

gripais. 

6. Realizar avaliação de inquérito sorológico de todos os PS do HC UNICAMP, 

com identificação de anticorpos, como descrito a seguir. 

7. Afastar os PS sintomáticos respiratórios ou com sintomas sugestivos de 

COVID-19 e afastar os PS assintomáticos com resultado de RT-PCR= 

detectado; 

8. Reduzir a ocorrência de surtos intra-hospitalares. 

Os resultados desta testagem servirão para embasar os gestores na redefinição de 

algumas estratégias para atividades hospitalares e assistenciais, tais como no 

redimensionamento de leitos para pacientes COVID-19 e não COVID-19; fornecer 

informações minuciosas sobre o panorama do atual momento da infecção, tanto em 

pacientes como em PS; a aplicação de medidas administrativas baseadas em dados 

atualizados; e na redução da ocorrência de surtos e infecção cruzada no HC e 

CAISM-UNICAMP. 

CONSIDERAÇÕES COM A TESTAGEM E MANEJO DOS PACIENTES 

INTERNADOS 

● A coleta do swab não deverá retardar a Internação; 

● Será feita em sala de procedimentos, ou no próprio leito do paciente; 

● Não há necessidade de limpeza terminal após a coleta do swab; 

● Em caso de paciente pediátrico, deve ser coletado swab também do 

acompanhante. 

● Inicialmente serão testados com RT-PCR todos os pacientes internados, na sua 

própria unidade de internação, com coletado realizada pela equipe de 

enfermagem da área, com o objetivo de identificar os pacientes que ainda não 

realizaram testagem molecular. A seguir, a testagem será realizada 

semanalmente, em todos os pacientes que resultarem negativos, durante TODO 

o tempo de internação. 

RT-PCR detectado/não detectado e quarentena 

Os pacientes que apresentarem resultados de RT-PCR = detectado nas 

unidades de internação, sempre que possível, irão dividir o mesmo quarto; 

Os pacientes que apresentarem resultados de RT-PCR = não detectado, nas 

unidades de internação, sempre que possível, irão dividir o mesmo quarto ; 

Os pacientes que apresentarem resultados de RT-PCR = indeterminado, 

insuficiente ou pendente, deverão permanecer no mesmo leito, até o resultado 

de um segundo RT- PCR. 

Pacientes em Quarentena: são todos os pacientes que compartilharam o 

mesmo quarto por mais de 24 horas com um ou mais pacientes com 

RT-PCR=detectado. 

DETERMINAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE PS com RT-PCR = DETECTADO PARA 

SARS-CoV-2 COM BASE NA METODOLOGIA “CLUSTER-BASED RESEARCH” 

A partir da detecção de um caso positivo para SARS-CoV-2, seja ele paciente ou PS, 

será elaborada uma lista, por área ou setor hospitalar, de todos os contatos expostos 

temporo- espacialmente, e, todos serão testados; os positivos serão afastados e 

notificados. 

A determinação da prevalência dos PS será realizada em duas fases: 

1. A primeira, em paralelo com a investigação da prevalência dos pacientes, para 

os profissionais que foram expostos por ocasião de surto intra-hospitalar ou de 

exposição desprotegida a colega de trabalho ou paciente com RT-PCR= 

detectado (“cluster- research based”); e 

2. A segunda será uma fase de testagem universal dos PS sintomáticos ou 

assintomáticos, através de prioridades determinadas por área de risco 

CONSIDERAÇÕES 

1. Deverá se formar uma sólida e dinâmica estratégia de reconhecimento de todo 

paciente internado em área hospitalar ou de todo PS com resultado de RT-PCR 

= detectado, através da vigilância laboratorial diária de COVID-19. 

2. Frente a um resultado positivo para SARS-CoV-2, o supervisor de enfermagem 

deverá elaborar uma lista com os profissionais expostos das diversas 

categorias - enfermagem, fisioterapia, nutrição e limpeza (terceirizado) - que 

circularam na área no mesmo período do “caso detectado”; o chefe médico da 

especialidade fará o mesmo com a lista de médicos expostos; e os responsáveis 

das demais áreas como engenharia, capelania, informática, também farão as 

suas respectivas listas. 

3. A listas contendo o nome dos profissionais médicos e de enfermagem serão 

checadas, com o fim de verificar aqueles que já foram testados e cujos 

resultados foram = “detectado”; esses profissionais NÃO irão colher novo teste. 

4. Será então, elaborada uma planilha de testagem em escalonamento diário, para 

a coleta de swab nasofaringeo para RT-PCR. 

5. No dia e local agendados para coleta, o PS deverá inicialmente ser avaliado 

quanto à presença de sintomatologia suspeita de COVID-19, através de 

formulário Google forms. Se o PS estiver sintomático, ele será encaminhado ao 

CECOM para exame físico, coleta de swab e afastamento do trabalho; e, 

estando sem sintomas, é encaminhado para que se proceda a coleta de swab. 

6. Os resultados serão comunicados aos profissionais, para que sejam tomadas as 

medidas preventivas de disseminação intra-hospitalar, e serão comunicados às 

equipes que cuidam dos pacientes. 

7. Todos os profissionais que apresentarem RT-PCR = detectado serão afastados 

por 14 dias, de acordo com plano elaborado, em conjunto, por 

SEH-HC-UNICAMP, CECOM, CCIH-CAISM, DSO e SESMT. 

AUTO AVALIAÇÃO DIÁRIA DOS PS ENVOLVIDOS NA ASSISTÊNCIA 

Um formulário com um conjunto de dados estará disponível em cada unidade de 

internação; todo profissional que prestar assistência, em qualquer período, deverá 

preencher os dados deste formulário, assim que adentrar à sua unidade. As respostas 

servirão para a identificação precoce de profissionais sintomáticos, que serão 

instruídos a procurar atendimento e realizar testagem no CECOM. 

O formulário também servirá como material para a investigação de futuros surtos intra- 

hospitalares, sendo utilizado como um rastreador de profissionais que adentraram à 

unidade em questão, e que, consequentemente, tiveram potencial exposição. 

AFASTAMENTO DE PS SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS OU COM OUTROS 

SINTOMAS SUSPEITOS DE COVID-19 

Todos os PS com sintomas compatíveis com COVID-19, assim como aqueles com RT- 

PCR=detectado serão afastados do trabalho de acordo com as normas já 

estabelecidas. Toda a lógica deste projeto está baseada na busca ativa de casos 

COVID-19, sintomáticos ou assintomáticos, a partir de um caso RT-PCR= positivo. 

Desta forma, a detecção de casos, o afastamento e a notificação são as chaves para o 

controle da transmissão: o afastamento de potenciais pessoas/pacientes 

transmissores do SARS-CoV-2 é fundamental para o controle de novos 

casos/infecções no ambiente hospitalar. 

CONTER A OCORRÊNCIA DE TRANSMISSÃO INTRA HOSPITALAR 

A prevenção da ocorrência de surtos intra-hospitalares de COVID-19 e da transmissão 

de SARS-CoV-2 entre PS, representará a eficácia do resultado deste trabalho como 

um todo. 

REALIZAR INQUÉRITO DE SOROPREVALÊNCIA DE ANTICORPOS DE 

SARS-CoV-2 ENTRE PROFISSIONAIS DE SAÚDE 

Seu objetivo é conhecer a soroprevalência de SARS-CoV-2 desta população pela 

detecção da presença de anticorpos reagentes. 

Inicialmente será realizado exame sorológico para detecção de anticorpos totais 

IgG/IgM (Roche-Elecsys®); caso este primeiro esteja reagente, realizar-se-á o 

segundo teste confirmatório, para dosagem de IgG (Abbott®), utilizando-se a mesma 

amostra. Ambos os exames são realizados pela técnica de eletroquimioluminescência. 

O teste sorológico será coletado através de punção venosa periférica de todos os 

profissionais da saúde do HC e CAISM no mesmo momento da coleta de swab para 

RT-PCR, dentro de rotina já instituída. 

Serão convocados para coleta: PS que não tenham apresentado sintomas gripais em 

nenhum momento durante a pandemia; PS com história de quadro gripal com RT-PCR 

positivo ; e PS com história de quadro gripal e RT-PCR negativo.A interpretação e 

conduta em relação ao resultado está descrita na tabela abaixo: 

SOROLOGIA RT-PCR SIGNIFICADO 

Não reagente Não detectado Não há evidência de 

infecção pelo novo coronavírus 

1o Reagente 

2o IgG reagente 

Não detectado Há evidência de infecção 

anterior pelo novo coronavírus 

1o Reagente 

2o IgG não reagente 

Não detectado Há evidência de infecção 

anterior pelo novo coronavírus 

1o Reagente 

2o IgG não reagente 

Detectado Há evidência de infecção 

atual pelo novo coronavírus 

Não reagente Detectado Há evidência de infecção 

atual pelo novo coronavírus 

É importante enfatizar que os profissionais que apresentarem testes sorológicos 

reagentes devem manter suas rotina de trabalho, realizando as mesmas medidas de 

proteção individual. 

Finalmente, os PS com resultados RT-PCR=detectado e aqueles com resultados não 

reagentes para os teste sorológicos serão orientados e acompanhados pelo CECOM, 

DSO e SESMT. 

8. PROPOSTA DE ACOMPANHAMENTO EM SAÚDE MENTAL DA 

COMUNIDADE DA UNICAMP NO RETORNO ÀS SUAS ATIVIDADES 

A comunidade da Unicamp é composta por docentes, servidores da carreira 

PAEPE, alunos de graduação e de pós graduação, além de alunos especiais e 

estagiários, somando uma população de aproximadamente 50 mil pessoas. 

Os diferentes corpos da Universidade apresentam perfis sociodemográficos e de 

transtornos mentais distintos, o que implica na necessidade de se dispor de 

diferentes abordagens e estratégias no cuidado em saúde mental dessa população. 

8.1 ACOMPANHAMENTO EM SAÚDE MENTAL DE ESTUDANTES 

A população de estudantes, em sua maioria, está bastante familiarizada com a 

tecnologia e com o uso de mídias digitais, além de ter acesso a esses meios, tendo 

em vista que equipamentos foram providenciados para todos aqueles que não os 

7. FLUXO DE ACOMPANHAMENTO MÉDICO E EPIDEMIOLÓGICO 

possuíam, a fim de que pudessem acompanhar as aulas remotas. 

Além disso, foi necessário fechar de maneira temporária o prédio onde o SAPPE 

funciona, planejando-se realizar a adaptação do seu espaço físico para que seja 

possível voltar a utilizá-lo com segurança. 

Ciente destas considerações, o SAPPE tem procurado realizar a maioria dos seus 

atendimentos em psiquiatria via telemedicina, pois as médicas psiquiatras já haviam 

providenciado sua certificação digital. 

No entanto, é importante destacar que existe uma parcela menor de estudantes que 

não regressaram para suas cidades de origem (em especial os indígenas), e que 

não se adaptaram ao meio eletrônico; e outros, ainda, sem privacidade em casa 

para esta modalidade de atendimento. Além disso, casos mais graves também 

exigem avaliação presencial. Para atender esse grupo, o SAPPE tem oferecido 

atendimento psiquiátrico presencial em esquema de plantão, diariamente, das 11 às 

14h, em sala no prédio do CECOM, que já oferece as condições de higiene 

necessárias. 

8.2 ACOMPANHAMENTO EM SAÚDE MENTAL DE FUNCIONÁRIOS DOCENTES 

E NÃO DOCENTES NO CECOM 

A população de funcionários não docentes acompanhada em saúde mental pela 

equipe do CECOM possui perfil sociodemográfico diferente dos alunos, sendo a 

faixa etária superior a dos alunos de graduação e maioria dos alunos de 

pós-graduação. Não se conhece ao certo quantos deles têm acesso, ou quantos 

são adeptos a uma abordagem através de mídias digitais. Para citar um exemplo, o 

CECOM desenvolve um programa voltado para quadros demenciais (Programa 

“Cuide de Sua Memória”) – que tem cerca de 250 pacientes inscritos. Ou seja, há 

uma parcela da população atendida que sofre de déficit cognitivo em algum grau 

(vide tabela de diagnósticos de atendimento pela psiquiatria), e que pode 

representar alguma dificuldade para essa abordagem. 

Em 2019, no CECOM, foram realizadas 2738 consultas em psiquiatria e 2092 

atendimentos de psicologia. O gráfico abaixo apresenta a sua distribuição por CID: 

Gráfico – Consultas psiquiátricas CECOM 2019 por CID 

Já na Divisão de Saúde Ocupacional (DSO), em 2019 foram atendidos 359 

servidores com alguma demanda em saúde mental; destes, 130 apresentavam 

quadros crônicos relacionados a transtornos mentais (CID F), que necessitam de 

alguma modalidade de intervenção. Desses, 42 possuíam problemas relacionados 

ao uso abusivo e/ou dependência de álcool ou substâncias psicoativas, sendo 

acompanhados semanalmente pelo programa de dependência química da DSO, em 

parceria com o ASPA (Ambulatório de Substâncias Psicoativas do HC Unicamp), e 

pelo CECOM, em alguns casos. Quanto aos funcionários em afastamento por 

transtornos mentais, cerca de 80% deles são acompanhados no CECOM. Durante o 

período de isolamento social, a DSO vem realizando contatos telefônicos ou por 

áudio com pacientes que necessitam de acompanhamento mais próximo, pois 

perceberam que são mais acessíveis a essa modalidade do que a atendimento via 

computador ou por chamada de vídeo em smartphones. 

Na fase zero do plano de retorno institucional à volta das atividades presenciais, o 

atendimento no CECOM tem sido oferecido na modalidade de plantões presenciais 

da equipe de saúde mental, composta por psiquiatras e psicólogos, em turnos de 

6h. Excepcionalmente, a equipe de psicologia tem realizado alguns atendimentos 

via remota, através de computador. Como já era esperado, e seguindo-se a 

tendência observada em outros serviços, a procura e a frequência dos atendimentos 

sofreram redução, ao menos inicialmente. No entanto, os pacientes mantêm suas 

condições exigentes de atenção, o que se faz supor a existência de um 

represamento progressivo da demanda, além de não ser possível avaliar a presença 

de agravamento da doença, uma vez que os retornos não estão ocorrendo com a 

sua frequência adequada. No contexto da pandemia, além do agravamento de 

patologias preexistentes, também ocorrem transtornos adaptativos, luto, estresse 

pós-traumático, dentre outras condições que merecem atenção da equipe de saúde 

mental. 

Levando em conta esse cenário, a proposta de cuidado para pacientes 

acompanhados pelo CECOM nas próximas fases envolve as seguintes estratégias: 

1. Busca ativa/monitoramento dos pacientes mais graves ou em crise através de 

contato telefônico, que pode ser realizado por membro da equipe de psicologia ou 

estagiário; 

2. Retomada do atendimento presencial destes casos mais graves ou em crise 

observando-se cuidados de higiene, ventilação da sala, e principalmente a 

separação entre os fluxos de pacientes suspeitos de Covid e atendidos pela saúde 

mental, tendo em vista reduzir a exposição dos profissionais envolvidos. 

ACOMPANHAMENTO EM SAÚDE MENTAL DE DOCENTES NO CONTEXTO DA 

PANDEMIA – INICIATIVA SAPPE/CECOM 

O CECOM é o serviço de referência para a população de docentes da Unicamp, e 

tem realizado esse acompanhamento. No entanto, frente a situações ocorridas no 

contexto da pandemia, dentre os quais há luto, transtornos adaptativos e 

dificuldades no manejo de situações envolvendo alunos, decidiu-se por implantar 

uma ação conjunta entre SAPPE e CECOM no desenvolvimento de atividades 

direcionadas à saúde mental dessa população. 

Essa iniciativa consistirá na oferta de atendimento remoto em grupos, conduzidos 

por membro da equipe do SAPPE em conjunto com membro da equipe de 

psicologia do CECOM. O atendimento será oferecido semanalmente, às terças – 

feiras, das 12 às 13:30h, em grupo aberto e rotativo, com início programado para a 

segunda quinzena de julho de 2020. A oferta desta nova ação deverá ser mantida 

enquanto se fizer necessário, dentro do contexto da pandemia. 

9. MANUTENÇÃO DA SAÚDE OCUPACIONAL DOS PS E ESTUDANTES DA 

ÁREA EM MEIO À PANDEMIA (40) 

As recomendações a seguir acatam a hierarquia de controles preconizada por 

entidades como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a European Agency 

for Safety and Health at Work (OSHA-EU), a Occupational Safety and Health 

Administration (OSHA-US) e a Fundação Jorge Duprat e Figueiredo – Fundacentro 

(Brasil): 

9.1 MEDIDAS DE CONTROLE DE ENGENHARIA 

São alterações aplicáveis aos processos e ambientes de trabalho para prevenir a 

propagação e reduzir a concentração de agentes infecciosos no ambiente de 

trabalho, minimizar o número de áreas em que há exposição ao SARS-CoV-2 e 

diminuir o número de pessoas expostas. Dentre as muitas medidas já em curso, o 

DSC recomenda atenção para as seguintes: 

● Considerar a impossibilidade de estabelecer com segurança, as áreas de 

atendimento COVID e não-COVID, tomando o mais alto nível de proteção de 

acordo com o princípio da precaução. 

● Definir fluxos de acolhimento e triagem que possibilite a identificação e o 

isolamento) de pacientes suspeitos de COVID-19, antes ou imediatamente 

após a sua chegada ao estabelecimento de saúde, incluindo a realização de 

testes de detecção do SARS-Cov-2. 

● Disponibilizar, em todos os locais de trabalho, dispositivos de álcool gel 70%, 

toalhas descartáveis, pias com água e sabão e lixeiras com capacidade 

dimensionada para o serviço. 

● Sinalizar, de modo claro e facilmente inteligível, todos os locais de trabalho 

com as adequadas medidas de higiene pessoal e do ambiente. 

● Providenciar que existam áreas destinadas para repouso dos trabalhadores 

da área da saúde (médicos, enfermagem, outros), e que os repousos sejam 

limpos adequadamente, no mínimo, a cada troca de turno, garantindo que 

colchões e travesseiros sejam cobertos com capas impermeáveis e de fácil 

limpeza, incluindo lençóis e cobertores devidamente higienizados e 

acondicionados em sacos plásticos. Sempre que possível, identificar camas 

e/ou poltronas com os nomes dos usuários do plantão. 

● Garantir que equipamentos e superfícies de trabalho sejam higienizados, 

idealmente, três vezes ao dia, ou mais frequentemente se necessário. 

9.2 MEDIDAS DE CONTROLE ADMINISTRATIVO 

Estas medidas exigem ações tanto do empregador/contratante quanto dos 

trabalhadores. Normalmente, são alterações nas políticas ou rotinas de trabalho que 

visam reduzir ou minimizar a exposição a um risco, sua duração, frequência ou 

intensidade. Dentre as muitas medidas já em curso, o DSC recomenda atenção 

para as seguintes: 

● Ampla divulgação do plano do serviço para contingência e enfrentamento à 

COVID-19, com livre acesso a todos os trabalhadores de saúde. 

● Ampla divulgação dos dados referentes à COVID-19 como doença 

relacionada ao trabalho no serviço de saúde. 

● Ampliação dos programas de treinamento, em modelo que permita a 

interação dos trabalhadores da saúde e possibilite interação com os 

responsáveis pelo treinamento, incluindo três frentes: 

Treinamento sobre a COVID-19, visto se tratar de doença emergente 

dentro de um cenário de incertezas e novas informações sobre meios 

de transmissão,diagnóstico e tratamento; 

Treinamento sobre o serviço, incluindo o uso de sistemas, fluxos de 

atendimento, protocolos terapêutico e de exames; e 

Treinamento sobre medidas de proteção, não exclusivamente ao uso 

de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), mas também em 

relação às medidas de proteção coletiva. 

● Estabelecimento transparente sobre a cadeia de ajuda e/ou o 

preceptores-supervisores do atendimento, especialmente para médicos 

residentes e assistentes. 

● Revisão dos protocolos de higienização e guarda de EPI, especialmente para 

aqueles de uso prolongado e/ou de reuso. 

● Revisar todos os fluxos de atendimentos, a fim de eliminar fluxos cruzados 

que aumentem o risco de contaminação entre pacientes e trabalhadores de 

saúde, em ambos os sentidos. 

● Restringir o trânsito de indivíduos que possam servir de veículos de 

transmissão para o SARS-CoV-2, incluindo familiares e visitantes de todos os 

pacientes internados. 

● Revisar os procedimentos de paramentação e desparamentação, priorizando 

que estas ações sejam feitas com a devida assistência de um profissional 

devidamente treinado. 

● Redimensionar equipes de trabalho, considerando todos os trabalhadores da 

saúde, incluindo próprios e terceirizados, articulando eficientemente equipes, 

gestores e Recursos Humanos. 

● Providenciar um survey diário sobre sintomas suspeitos de COVID-19 para 

todos os trabalhadores, a cada início de turno, garantindo que casos 

sintomáticos serão encaminhados e atendidos no Centro de Saúde 

Comunitária (CECOM) para devida avaliação clínica e conduta. 

● Garantir que todas as áreas serão submetidas a avaliação de risco para 

transmissão de SARS-CoV-2, incluindo as frequentemente subestimadas 

como restaurante, copa, áreas administrativas, dentre outras. 

● Testar por RT-PCR todos os pacientes que sejam admitidos no serviço, a fim 

de garantir o adequado manejo durante a internação. 

● Testar por RT- PCR todos os pacientes internados que ainda não o tenham 

feito, a fim de garantir o adequado manejo de internação. 

● Testar por RT- PCR todos os trabalhadores da saúde, incluindo terceiros, a 

fim de garantir o adequado manejo de equipes. Retestar periodicamente os 

casos negativos. 

● Treinar representantes de equipes para avaliar a efetividade das medidas de 

prevenção e controle, através de observações de campo das condições de 

trabalho. 

● Criar canais de escuta para todos os trabalhadores, a fim de identificar 

potenciais falhas e obter sugestões, em um ambiente seguro (blame free 

environment). 

9.3 MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 

As Medidas de Proteção Individual são imprescindíveis para minimizar os riscos de 

contato de trabalhadores de saúde com o vírus SARS-CoV-2. Envolvem o uso de 

Equipamentos de Proteção Individual (EPI), mas também medidas de suporte para 

as pessoas. Por serem a camada mais frágil na hierarquia de controles, merecem 

atenção especial e contínua para garantir sua eficiência. Dentre as muitas medidas 

já em curso, o DSC recomenda atenção para as seguintes: 

● Disponibilizar EPI adequados para cada indicação de uso. 

● Identificar situações não planejadas onde o uso de EPI possa ser 

redimensionado. 

● Garantir que o local de higienização de EPI reutilizados não seja o mesmo do 

local de paramentação ou armazenamento e guarda de EPI sem utilização. 

● Disponibilizar local adequado de guarda de EPI evitando-se a contaminação 

cruzada dos dispositivos. 

● Oferecer apoio psicológico/de saúde mental para todos os trabalhadores 

potencialmente expostos, proativo e de busca espontânea, divulgando 

constantemente os serviços já disponíveis para esse fim na Universidade 

como o GAPS/FCM, a DSO/DGRH e o CECOM. 

10. NORMATIVAS ESTABELECIDAS PELO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO 

PAULO PARA A ÁREA DA EDUCAÇÃO (41-43) 

De acordo com o Decreto Estadual no. 65.061, de 13.07.2020, a retomada das aulas 

e demais atividades presenciais no Estado de São Paulo irá ocorrer em três etapas, 

com a presença de até 35% do número de estudantes matriculados na etapa I, 70% 

na etapa II e 100% na etapa III. A implementação da primeira etapa terá início se a 

área geográfica da unidade de ensino estiver na fase amarela ou verde, e se, no 

período anterior de 28 dias consecutivos, observe-se o seguinte: 

● Nos primeiros 14 dias, áreas que representam 80% da população do Estado 

estejam classificadas nas fases amarela ou verde; 

● Nos 14 dias subsequentes, a totalidade do território estadual esteja 

classificada nas fases amarela ou verde. 

Conforme previsto no artigo 3o, a passagem das unidades de ensino de uma etapa 

a outra está condicionada aos seguintes critérios: 

● Para a Etapa II, dependerá da classificação, por 14 dias consecutivos, na 

fase verde, de áreas que concentrem ao menos 60% da população do 

Estado; 

● Para a Etapa III, dependerá da classificação, por 14 dias consecutivos, na 

fase verde, de áreas que concentrem ao menos 80% da população do 

Estado. 

Para o ensino superior e educação profissional, no entanto, algumas atividades 

poderão ser retomadas antes, desde que o Departamento Regional de Saúde 

esteja, no mínimo, 14 dias na fase amarela do Plano São Paulo: 

Artigo 3o, § 4 As instituições de ensino superior e de educação profissional 

poderão retomar atividades presenciais práticas e laboratoriais, bem como, 

nos cursos de medicina, farmácia, enfermagem, fisioterapia e odontologia, 

as atividades de internato e estágio curricular obrigatório, desde que as 

respectivas unidades: 1. Localizem-se, no período anterior de 14 dias 

consecutivos, em área de fase amarela; e 2. Limitem a presença a até 35% 

do número de alunos matriculados. 

O governo estadual recomenda que o ensino remoto seja combinado com o retorno 

gradual das atividades presenciais, e que estudantes e profissionais do grupo de 

risco fiquem em casa na primeira fase. 

O plano de retorno da Unicamp, publicado em junho de 2020, prevê, a princípio, um 

retorno gradual do corpo discente, apenas a partir do período 3: com 25% dos 

estudantes por 14 dias, 50% dos estudantes no período 4, por 14 dias, e 100% dos 

estudantes a partir do período 5. 

A realidade de cada unidade e curso deverá ser estudada para definir as disciplinas 

que exigirão complementação presencial obrigatória. Entende-se que devem ser 

priorizados os alunos concluintes de 2020, e, posteriormente, os ingressantes. 

Foi realizada uma previsão, de acordo com os levantamentos de disciplinas 

obrigatórias e priorizando-se os possíveis concluintes de 2020, do número de 

estudantes de graduação da Unicamp que estará frequentando de forma presencial 

a Universidade, durante o 2o semestre deste ano, e que será mostrada abaixo: 

Tabela 1. Estudantes de graduação, tecnológicas e Ensino Técnico nos diversos Campi da Unicamp 

que necessitam desenvolver atividades presenciais na Universidade (grupos prioritários com 

disciplinas com vetores Práticas (P) e Laboratórios (L), que necessitam de atividades presenciais e 

concluintes em 2020). 

Campus Número de 

estudantes 

Número 

estudantes 

do grupo 

% do total 

% do total 

no grupo 

no grupo 

prioritário 

Cursos (disciplinas com 

Cursos (disciplinas com 

Cursos (disciplinas com 

vetores práticas (P) e 

vetores práticas (P) e 

vetores práticas (P) e 

Laboratórios (L), que 

Laboratórios (L), que 

prioritário: 

com 

atividades 

práticas#

concluintes 

em 2020 

necessitam de atividades 

presenciais e concluintes em 

2020 

Estudantes 

de Graduação e 

Tecnológicos 

Barão 

Geraldo 

14812 856 5,78 Medicina, Enfermagem, 

Farmácia, Fonoaudiologia, 

Engenharia Mecânica, Química, 

Alimentos, Agrícola, Elétrica, 

Química, Física, Dança, Teatro, 

Música 

Limeira-FT 2638 127 6,14 Engenharia Ambiental, 

Engenharia de 

Telecomunicações, Tecnologia 

de Construção Civil, Tecnologia 

de Manufatura, Análise e 

Desenv. Sistemas, Tecnologia 

de Construção de Estradas 

Limeira - 

FCA 

1461 93 6,78 Engenharia de Produção, 

Engenharia de Manufatura, 

Nutrição, Ciências do Esporte 

Piracicaba - 

FOP 

467 69 14,78 Odontologia 

Estudantes 

dos Colégios 

Técnicos 

Campinas - 

COTUCA* 

1931 483 25,00 Enfermagem, Eletroeletrônica, 

Mecatrônica, Informática, 

Eletrotécnica,Plásticos, 

Segurança do Trabalho, 

Desenvolvimento de Sistemas, 

Meio Ambiente, 

Telecomunicação e 

especializações . 

Limeira - 

1417 450 31,70 Enfermagem Construção, 

COTIL* 

Cartografia, Mecânica, 

Informática, Qualidade. 

Total Geral 

de estudantes 

22726 2078 9,14% do 

total dos 

estudantes 

# Práticas ou laboratório & Excluídas as licenciaturas (178 concluintes) * Anuário Estatístico 2019. 

As atividades de pós-graduação dos estudantes envolvem em especial o 

desenvolvimento dos projetos de pesquisa, que podem exigir que sejam feitos 

experimentos e análise de dados em laboratórios especializados, ou coletas de 

dados em ambientes específicos, como ocorre nas áreas da saúde e educação. 

Desta forma, haverá uma real necessidade de retorno de parte dos estudantes de 

pós- graduação da Unicamp, que hoje representam cerca de 140 mil alunos 

matriculados nos programas de Mestrado e Doutorado, e de Mestrado profissional. 

Na tabela abaixo, constam informações relativas ao número de estudantes de 

pós-graduação que necessitam realizar suas atividades de forma presencial nos 

campi em 2020. A tabela apresenta os números totais de estudantes por área de 

conhecimento, e por campus, considerando-se: Campinas, Limeira-FCA, Limeira-FT 

e Piracicaba-FOP. 

Tabela 2. Estudantes de pós-graduação, por área de conhecimento nos diversos Campi da Unicamp 

que necessitam desenvolver atividades presenciais na Universidade (laboratórios e locais de coletas 

de dados). 

CAMPUS ÁREA No ESTUDANTES 

Campinas Artes 20 

Saúde e Biológicas 413 

Engenharias 302 

Exatas 201 

Humanas 331 

TOTAL - Campinas 1257 

Limeira - FCA Saúde e Biológicas 35 

Engenharias e Tecnológicas 11 

Humanas 8 

TOTAL Limeira - FCA 55 

Limeira - FT Engenharias e Tecnológicas 17 

Piracicaba - FOP Saúde e Biológicas 206 

Total Geral 1544 

Fonte: levantamento realizado pela PRPG - Unicamp - julho 2020. 

Permanecem suspensos: Feiras, palestras, seminários, competições e 

campeonatos esportivos, espetáculos artísticos e culturais, comemorações, 

assembleias, cerimônias de colação de grau presenciais, dentre outras atividades. 

Horários de entrada e saída devem ser organizados evitando aglomeração, e, 

preferencialmente, fora dos horários de pico do transporte público .

O governo estadual ainda instrui para que o calendário de retorno seja publicado 

com, no mínimo, sete dias de antecedência. No entanto, o plano da Unicamp prevê 

que este retorno seja programado com no mínimo de 30 dias antes do início do 

retorno para as atividades de ensino e pesquisa presenciais. 

O Decreto Estadual no. 65.061 recomenda a adoção de protocolos sanitários gerais 

e específicos para o setor da educação, no contexto da pandemia de COVID-19: 

● Estudantes, docentes e funcionários devem ser orientados a aferir sua 

temperatura antes de sair de casa, devendo permanecer em suas residências 

caso esteja acima de 37,8° C. Recomenda-se também a aferição de 

temperatura a cada entrada no estabelecimento de ensino; e 

● Sugere-se ainda a separação de uma sala ou uma área para isolar pessoas 

que apresentem sintomas na instituição de ensino, até que possam voltar 

1 SÃO PAULO, Governo do Estado. Plano de retorno da educação – divulgação para a imprensa. 24.06.2020. 

para suas casas .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

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Disponível em: 

https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/technic… 

ce/naming-the-coronavirus-disease-(covid-2019)-and-the-virus-that-causes-it#. 

Acesso em 15/07/2020. 

2) WHO. Transmission of SARS-CoV-2: implications for infection prevention 

precautions: scientific brief, 09 July 2020. Disponível em: 

https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/333114/WHO-2019-nCoV-S…

Transmission_modes-2020.3-eng.pdf?sequence=1&isAllowed=y. 

3) WHO. Advice on the use of masks in the context of COVID-19. Interim guidance 

(5 June 2020). Disponível em: 

https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-… 

when-and-how-to-use-masks. Acesso em 10 de julho de 2020. 

4) Guan W, Ni Z, Hu Y. Clinical characteristics of coronavirus disease 2019 in 

China.N Engl J Med 2020; 382:1708-1720. 

5) WHO. Coronavirus disease (COVID-19) pandemic. Numbers at a glance. 

Disponível em: 

https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019?gclid=E… 

ChMI8OGI08XP6gIVBgiRCh3BxgUxEAAYASAAEgK7DPD_BwE. Acesso em 15 de 

julho de 2020. 

2 SÃO PAULO, Governo do Estado. Plano de retorno da educação – divulgação para a imprensa. 24.06.2020. 

6) WHO. Gender and COVID-19 Advocacy brief 14 May 2020. Disponível em: 

https://www.who.int/publications/i/item/gender-and-covid-19. Acesso em 15 de julho 

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7) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim 

Epidemiológico Coronavírus N21. Disponível em: 

http://saude.gov.br/images/pdf/2020/July/08/Boletim-epidemiologico-COVI… 

gido-13h35--002-.pdf. Acesso em 15 de julho de 2020. 

8) Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim 

Epidemiológico Coronavírus N22. Disponível em: 

http://saude.gov.br/images/pdf/2020/July/08/Boletim-epidemiologico-COVI… 

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9) UNICAMP. CECOM. Boletim 01 COVID-19. Disponível em: 

https://www.cecom.unicamp.br/boletim-01-covid-19-cecom/. Acesso em 15 de julho 

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42) SÃO PAULO, Governo do Estado. Plano de retorno da educação. 24.06.2020. 

MATERIAL COMPLEMENTAR PARA APOIO 

USO DE MÁSCARAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA DE COVID-19 

1. INTRODUÇÃO 

- O novo coronavírus é transmitido de uma pessoa para outra da seguinte 

forma: A pessoa doente expira, tosse, espirra, fala ou canta, e lança no ar 

gotículas respiratórias contendo o vírus; e a pessoa saudável se infecta ao 

entrar em contato com estas gotículas pela sua inspiração (nariz e boca), ou 

quando toca superfícies onde as gotículas se depositaram e passam a mão 

nos olhos, nariz e boca. 

- Em Unidades de Saúde, a transmissão também pode ocorrer através da 

inalação de aerossóis gerados durante a realização de certos tipos de 

procedimento nos pacientes, como inalação, intubação orotraqueal e 

reanimação cardiopulmonar. 

- Evidências científicas recentes indicam fortemente a presença de outra forma 

de transmissão, a “transmissão aérea”, quando gotículas respiratórias muito 

pequenas liberadas pela pessoa infectada permanecem no ar, representando 

um risco de exposição a distâncias maiores que 1 ou 2 metros - fala-se até 

de dezenas de metros, podendo passar de uma sala para outra

- Lugares fechados, com pouca ventilação e pouca iluminação, e por onde 

circulam muitas pessoas, são propícios para a transmissão do vírus. 

2. JUSTIFICATIVA - PARA QUE USAR MÁSCARAS? 

- Para reduzir a propagação da Covid-19. 

- Pessoas saudáveis usam máscaras para se proteger do vírus, e pessoas 

doentes usam com o objetivo de evitar a transmissão para outras pessoas. 

- Pessoas sem sintomas também podem transmitir o vírus, embora menos que 

as que se sentem doentes. Quem vê cara, não vê Covid-19! 

3. QUE TIPOS DE MÁSCARA EXISTEM? 

Atualmente existem 3 tipos principais de máscaras, com nível de proteção 

crescente de acordo com a sua capacidade de filtrar gotículas menores: as 

de tecido; as médicas ou cirúrgicas; e as máscaras chamadas de 

respiradores, do tipo N95, FFP2, FFP3 ou equivalentes. 

4. MÁSCARAS DE TECIDO 

Este tipo de máscara serve principalmente para evitar a transmissão do vírus 

por pessoas que não apresentam sintomas. 

4.1 QUEM DEVE USAR? 

- Qualquer pessoa com mais de 2 anos de idade sem sintomas de 

Covid-19, ao sair de casa. 

- Recomenda-se fortemente o uso de máscaras de tecido na visita a 

espaços fechados e movimentados, como supermercados, shopping 

centers, ou em transportes públicos; e para profissões que envolvem 

proximidade física com muitas outras pessoas (por ex. vigilantes, 

recepcionistas, caixas)

- Não devem usar máscaras de tecido: crianças menores de 2 anos; 

pessoas com dificuldade para respirar; e pessoas inconscientes, 

incapacitadas ou incapazes de remover a máscara sem assistência. 

- Pessoas que praticam corridas ao ar livre e longe de outras pessoas 

podem dispensar o uso de máscaras. 

4.2 CUIDADOS ANTES, DURANTE E APÓS O USO 

- É de uso individual e não deve ser compartilhada. 

- Coloque corretamente: Inicialmente higienize suas mãos; coloque a 

máscara tentando cobrir totalmente a boca e nariz, sem deixar espaços 

nas laterais, e certifique-se de respirar facilmente; 

- Evite tocar a máscara durante seu uso; 

- Troque sempre que estiverem molhadas ou visivelmente sujas; 

- Retire adequadamente: Inicialmente higienize suas mãos; toque apenas 

nos laços ou elásticos atrás das orelhas;dobre os cantos externos; 

deposite em um saco plástico até que possa ser lavada; higienize 

novamente as mãos após a retirada; 

- Lave as máscaras com frequência; e 

- Descarte as máscaras rasgadas ou que pareçam gastas. 

4.3 COMO LAVAR AS MÁSCARAS DE TECIDO 

- Na máquina de lavar: podem ser colocadas junto com as roupas, 

utilizando-se sabão comum. 

- À mão: prepare uma solução alvejante (4 colheres de chá de água 

sanitária por litro de água), mergulhe a máscara nesta solução por 5 

minutos e enxágue. 

- Deixe secar completamente a máscara, se possível sob a luz direta do 

sol, antes de utilizá-la. 

5. MÁSCARAS CIRÚRGICAS 

Este tipo de máscara pode proteger as pessoas saudáveis de serem 

infectadas (prevenção), bem como impedir aqueles que apresentam sintomas 

de infectar outras pessoas (controle de origem). 

As máscaras cirúrgicas são dispositivos regulamentados e classificados como 

EPIs. 

5.1 QUEM DEVE USAR? 

- Trabalhadores de saúde, durante todo seu turno, independentemente de 

estar sendo prestado atendimento direto a pacientes com COVID-19; 

- Pessoas com sintomas sugestivos de COVID-19; e 

- Pessoas que cuidam de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19. 

Quando não se pode garantir uma distância de pelo menos 1 metro de 

outras pessoas, e se os suprimentos forem adequados, também 

recomenda-se o uso de máscaras cirúrgicas por : 

- Pessoas com 60 anos ou mais 

- Pessoas de qualquer idade com problemas de saúde como doença 

respiratória crônica, doença cardiovascular, câncer, pacientes 

imunocomprometidos ou diabetes mellitus 

5.2 CUIDADOS ANTES, DURANTE E APÓS O USO 

- As mãos devem ser limpas com álcool a 70% ou água e sabão antes de 

colocar uma máscara limpa e depois de removê-la; 

- Coloque corretamente: Fixe as tiras ou o elástico no meio da cabeça e no 

pescoço; ajuste a tira flexível para a ponte do nariz, e ajuste de forma 

confortável para o rosto e abaixo do queixo, tentando minimizar os 

espaços entre o rosto e a máscara; 

- Evite tocar a máscara durante seu uso; se isto ocorrer, higienize suas 

mãos. 

- Troque sempre que estiver suja ou úmida; se remover a máscara para 

comer ou beber; ou ao cuidar de um paciente que necessite de 

precauções contra gotículas/contato por outros motivos (por ex., 

influenza), para evitar qualquer possibilidade de transmissão cruzada. 

- Retire adequadamente: Remova as tiras ou elásticos sem tocar a parte 

frontal da máscara, pois está contaminada; incline o corpo para frente 

enquanto retira a máscara; descarte em uma lixeira, de preferência 

fechada; higiene suas mãos. 

- As máscaras cirúrgicas são descartáveis, não devendo ser reutilizadas. 

6. RESPIRADORES - MÁSCARAS N95, FFP2, FFP3 

- São indicadas para o uso de profissionais de saúde em ambientes onde são 

realizados procedimentos geradores de aerossóis, como Unidades de 

Tratamento Intensivo e Semi-Intensivo. Considerar o uso também em 

ambientes onde possa haver grande circulação de pacientes com suspeita de 

Covid-19 ou doença confirmada, como as Unidades de Emergência. 

- São considerados pela OMS Procedimentos Geradores de Aerossóis: 

intubação traqueal, ventilação não invasiva, traqueostomia, ressuscitação 

cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, broncoscopia, 

indução de escarro com solução salina hipertônica nebulizada, e 

procedimentos de autópsia. 

7. SOBRE A TRANSMISSÃO AÉREA 

- Evidências científicas recentes sugerem que existe um potencial de 

propagação aérea da Covid-19. Isto significa que o vírus lançado no ar pelas 

pessoas infectadas pode conter micropartículas pequenas o suficiente para 

permanecerem no ar e viajar por dezenas de metros, representando um risco 

de exposição em distâncias superiores a 1 ou 2 metros entre as pessoas. 

- As medidas que devem ser tomadas para mitigar o risco de transmissão 

aérea incluem: 

Fornecer ventilação suficiente e eficaz (abrir portas e janelas, realizar 

as atividades necessárias ao ar livre), particularmente em edifícios 

públicos, ambientes de trabalho, escolas, hospitais e lares de idosos; 

Suplementar a ventilação geral com controles de infecção aérea, como 

exaustão local, filtragem de ar de alta eficiência e luzes ultravioletas 

germicidas; e 

Evitar a superlotação, principalmente em transportes e edifícios 

públicos. 

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

- Não relaxe pelo fato de estar usando máscara! 

- O uso de máscaras deve ser considerado uma medida complementar, e não 

uma substituição ao cumprimento das demais medidas preventivas 

estabelecidas, a saber: distanciamento físico mínimo de 1 metro entre as 

pessoas; etiqueta respiratória; higiene meticulosa das mãos com água e 

sabão ou álcool a 70%; limpeza e desinfeção das superfícies frequentemente 

tocadas - mesas, maçanetas, interruptores de luz, bancadas, mesas, 

telefones, teclados, banheiros, torneiras, pias, etc. 

- O uso de máscaras cirúrgicas pelos profissionais de saúde deve ter 

prioridade sobre o uso pela comunidade em geral. 

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