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Resumo
O anúncio do presidente Michel Temer de que o governo permitirá aos trabalhadores o saque integral das contas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) inativas até o dia 31 de dezembro de 2015 tende a gerar efeito duplo na economia brasileira: de um lado, tenta-se liberar recursos para alavancar o consumo e estimular a retomada da atividade, enquanto, de outro, enfraquece-se o Fundo como mecanismo parafiscal. Essa é a leitura que faz o economista Guilherme Mello, professor da Unicamp. Para ele, apesar das intenções anunciadas, não está claro se os recursos serão, de fato, usados pelos trabalhadores para quitar suas dívidas.