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O Globo
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Resumo
Para Roberto Romano, professor de Filosofia e Ética da Unicamp, não se deve relativizar o pagamento de propina:
Do ponto de vista moral e ético, não existe essa distinção, o dinheiro tenha vindo de um bolso privado ou do poder público. (A propina) Implica subtrair da coletividade recursos que deveriam estar nela. Não existe possibilidade de atenuar o termo e o próprio ato. Retirar dinheiro de outrem, sobretudo quando vai trazer miséria, desemprego e falta de serviços públicos tem um nome: crime. Não há como flexibilizar ou transformar um termo que é bem claro.