Intoxicação por fumaça: perigo iminente

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Revista Emergência
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Resumo

Segundo o médico toxicologista e pneumologista, Eduardo Mello de Capitani, professor e pesquisador da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e vice-coordenador do Centro de Controle de Intoxicações da instituição, as lesões pulmonares dependerão do tipo de material inalado, da intensidade e do tempo de exposição (agudo, prolongado e intermitente). "Pessoas vítimas de incêndio, poderão apresentar desde irritação das vias aéreas superiores, apresentando-se com broncoespasmo (sintomas do tipo asmático), falta de ar, dificuldade respiratória, e edema pulmonar, que nestes casos chamamos de "dano alveolar difuso", no qual os alvéolos dos pulmões, responsáveis por receber o ar que respiramos e trocar o oxigênio dele pelo CO2 por nós produzido, vão se encontrar cheios de líquido e inflamação como reação aos gases inalados, produzindo insuficiência respiratória que pode ser bastante grave e até levar à morte. O broncoespasmo e o edema são situações mais agudas relacionadas às altas concentrações das substâncias em pouco tempo de exposição".

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