Internações, segundo o medido psiquiatra da Unicamp, Luís Fernando Tófoli, só podem ocorrer depois de uma avaliação médica, mesmo nos casos de ordem judicial. O tratamento ao usuário, explica Tófoli, deveria reunir cuidados ambulatoriais, cuidados gerais para a população de rua, unidades de acolhimento transitório e nos casos em que a pessoa estiver com um estado mental prejudicado, colocando em risco sua vida ou de outras pessoas, ela pode vir a ser internada. “É necessário também uma estratégia para redução de danos, para proporcionar equilíbrio a alguns usuários sem exigir a abstinência total”, afirma o médico. “Políticas massificadas não funcionam para todos os usuários.” Em relação à segurança, a Polícia Civil deve mapear locais onde há venda de drogas para flagrar traficantes fora da Cracolândia.
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IstoÉ
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Resumo