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Educação
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Resumo
Afinal, como defende Sírio Possenti, professor de linguística da Unicamp, não existe o que nos acostumamos a chamar de “erro de português”. “O que há são inadequações de linguagem. Assim, é tão inadequado, não errado, dizer-se: ‘Vossa Senhoria quer fazer o obséquio de me passar o sal’ numa refeição em família, quanto dizer-se: ‘Ô, meu chapa, qué fazê o favor de demití o ministro, que ninguém mais tem saco pra guentã ele?’ ao presidente da República numa reunião do ministério. Mas não se diga que esta última frase está errada. Ela é uma frase do português, tem regras próprias.”