Unicamp adota cotas para aumentar número de alunos negros na graduação

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El País
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Resumo

Em uma decisão histórica, a Universidade de Campinas (Unicamp) aprovou nesta terça-feira (30) a adoção do sistema de cotas étnico-raciais para ingresso nos cursos de graduação da instituição a partir de 2019. A decisão está em linha com uma demanda antiga dos movimentos sociais, e tem como objetivo ampliar a presença de alunos pretos e pardos ou indígenas. A ideia é ajudar a reduzir o gap social que ainda existe como herança da escravidão no Brasil. A meta inicial da instituição é chegar a uma participação de 37,5% de alunos não brancos. Em 2017, 69,9% dos matriculados na Unicamp se declararam brancos, 21,8% negros e pardos, e 0,2% indígenas.

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