Frederico de Almeida, professor de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), lembra que a PGR tem poderes limitados para controlar a instituição. “O líder da instituição [PGR] tem um poder político, que pode variar, e um poder simbólico. Ele fala em nome da instituição. No caso do Ministério Público, há um peculiaridade: os procuradores da República, individualmente, mesmo nas instâncias mais baixas, têm muita autonomia, com uma capacidade muito grande de decidir que tipo de ação vão conduzir. Nesse cenário, o procurador-geral tem pouca capacidade individual de intervenção no trabalho de cada um. O que pode contornar isso um pouco, no nível da PGR, são os trabalhos de criar câmaras especializadas, promover reforço de ações coordenadas”, analisa.
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Brasil de Fato
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Resumo