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Resumo
Se, por um lado, ter alguém com quem desabafar é melhor do que não ter ninguém, por outro, é preciso questionar se essa relação, de fato, supre as necessidades de cada um. O psiquiatra Amilton dos Santos Júnior, professor do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da Unicamp, questiona: “Amizade pressupõe experiências compartilhadas, tempo de convivência, etc. Não há problema em alguém estar disponível para ouvir, aconselhar e cobrar por isso, mas essa relação pode, de fato, ser chamada de amizade?”.