Palestra aborda autorregulação da aprendizagem no Ensino Superior

No dia 11 de junho, a partir das 10 horas, será ministrada a palestra "Ensinar para aprender: contributos da autorregulação da aprendizagem no Ensino Superior", no Espaço de Apoio ao Ensino e Aprendizagem (EA2). A palestrante é Ana Margarida Vieira Veiga Simão, professora de Psicologia da Universidade de Lisboa, Portugal. Para participar, basta preencher formulário de inscrição online. Docentes, alunos de graduação e pós-graduação, PED, PAD e funcionários podem participar.

A questão que atravessa esta palestra prende-se com a reflexão sobre os graus efetivos de autonomia para os aprendentes existentes nas propostas de ensino no contexto de Ensino Superior e de que forma elas se entrelaçam na identidade de cada um. Assumimos que a autorregulação está entrelaçada nas experiências narrativas e na identidade de cada indivíduo. As competências autorregulatórias são vitais, não só para guiar a própria aprendizagem durante a escolaridade, mas também, e sobretudo, para a constante busca do conhecimento e para as aprendizagens ao longo da vida. Para que o processo de ensino e de aprendizagem promova essa autorregulação, deve dar-se ao estudante, como o próprio prefixo “auto” indica, um papel ativo.

Se se pretende proporcionar oportunidades para promover, em contexto de Ensino Superior, competências de autorregulação, essas oportunidades devem permitir aos aprendentes decidirem, em graus cada vez mais elevados, o quê, porque, como, onde, quando e com quem, ao invés de, como sucede em muitos casos, serem-lhe simplesmente prescritas intervenções, por vezes inflexíveis, à partida. O ponto central consiste em ensinar os estudantes a exercitarem essa autorregulação através do conteúdo das disciplinas que fazem parte do currículo. Mas quais os desafios para quem ensina?

Esses desafios ao ensino são organizados em três eixos: prática individual do docente e aprendizagem colaborativa; necessidade de promover a autorregulação da aprendizagem como parte integrante do currículo; práticas e regras institucionais. A complexidade crescente da prática docente necessita de que todos os envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem se predisponham para uma participação ativa no sentido de melhorarem as suas competências, enquanto agentes de aprendizagem e de mudança.

Leia mais

 

twitter_icofacebook_ico