Inscrições para o Programa Funarte de Capacitação, no CIS-Guanabara, seguem até segunda-feira

Onze oficinas nas áreas de artes cênicas, música e >> artes visuais serão oferecidas, em Campinas, pelo CIS-Guanabara e  >> Sesc. (Fotos: Marcos Souza)
Onze oficinas nas áreas de artes cênicas, música e artes visuais serão oferecidas, em Campinas, pelo CIS-Guanabara e Sesc. (Foto:Marcos Souza)

Com a participação de profissionais reconhecidos em suas áreas de atuação, a Fundação Nacional de Artes – Funarte realiza, de 11 a 14 de setembro, em Campinas (SP), onze oficinas de capacitação nos segmentos das artes cênicas, música e artes visuais. A programação é gratuita e inclui também dois seminários sobre Arte e Educação e História da Arte e História da Música. As inscrições on-line estarão abertas até 3 de setembro nos links disponibilizados aqui no portal da Funarte. A confirmação será feita no primeiro dia de cada oficina e, se houver desistências, o número de vagas poderá ser ampliado. A lista preliminar de inscritos será divulgada no dia 5 de setembro. Para assistir aos seminários, não é necessário se inscrever previamente. É só chegar com antecedência e fazer a inscrição no dia e local do evento.

Campinas é a quarta cidade a receber o Programa Funarte de Capacitação Técnica 2018. Os cursos oferecidos são: O Corpo em Cena: Dinâmicas da Fala e Conexões Corpo-Espaço, com Regina Miranda (20 vagas); Aprimoramento vocal do ator, com Rose Gonçalves (20 vagas); Direção cênica, com Guti Fraga (20 vagas); Iluminação cênica, com Luiz Fernando Lobo (20 vagas); Composição coreográfica, com Regina Sauer (20 vagas); Gestão Cultural, com Maria Helena Cunha (40 vagas); História da música brasileira, com Maria Eugênia (40 vagas); Trilha sonora, com Alexandre de Faria (40 vagas); Performar a vida: arte como estratégia de existência, com Renata Felinto (20 vagas); Processos criativos de arte na educação, com Bené Fonteles (20 vagas) e Destino Eldorado, um compartilhar, com Armando Queiroz (20 vagas).

No dia 12 de setembro, às 19h, no CIS Guanabara – Centro Cultural de Inclusão e Integração Social da Unicamp, será realizado o Seminário Arte e Educação. Participam do evento o educador, instrumentista e produtor musical Rodrigo Portela; a artista visual e professora Renata Felinto, o professor da Unicamp Carlos Miranda e Anna Carolina Vieira Santos, contemplada no Prêmio Funarte Arte e Educação 2018 com o projeto “Manifesto Crespo – Arte e Educação Étnico-Racial”. No dia 13, também às 19h, no CIS Guanabara, acontece o Seminário História da Arte e História da Música. O pró-reitor de Extensão e Cultura da Unicamp, o músico Fernando Hashimoto, e a historiadora, pesquisadora e dançarina Maria Eugênia vão falar sobre a história da música. A artista visual e professora Cláudia Fazzolari vai abordar a história da arte.

O Programa Funarte de Capacitação Técnica 2018 realiza, até dezembro, 77 oficinas e 14 seminários em sete cidades do país. A meta é capacitar cerca de três mil pessoas. A programação teve início em julho em Goiânia (GO). Depois, seguiu para Londrina (PR) – de 14 a 17 de agosto; e agora chega a Campina Grande (PB) – de 28 a 31 de agosto; e Campinas (SP) – de 11 a 14 de setembro.

As próximas etapas do programa são em Belém (PA) – de 25 a 28 de setembro; Fortaleza (CE) – de 6 a 9 de novembro; e Rio de Janeiro (RJ) – de 11 a 14 de dezembro. O objetivo é valorizar o processo criativo, gerando oportunidades de aperfeiçoamento técnico e artístico para os participantes, além de contribuir para a geração de emprego e renda.

A seguir, a programação completa em Campinas (SP):

Programa Funarte de Capacitação Técnica 2018 – Campinas (SP) – 11 a 14 de setembro

Oficinas de Artes Cênicas

O Corpo em Cena: Dinâmicas da Fala e Conexões Corpo-Espaço
Com Regina Miranda – 20 vagas
11 a 14 de setembro, das 9h às 14h
Local: Sesc
Rua Dom José I, 270/333, Bonfim – Campinas (SP)

Inscrições (clique aqui)

A oficina aborda a cena como lugar de relação e criação de lugar. Orienta práticas de improvisação que trabalham o trânsito entre quietude ativa e projeções espaciais sem limites. Faz uma apresentação teórico-prática dos conceitos inaugurais Labanianos e apresenta as “Esferas de Intensidade”, prática de corpo-espaço. Trabalha práticas de sensibilização e ativação das 5 Esferas através de exercícios derivados dos Bartenieff Fundamentals e de Body-Space Connections, BSC. Desenvolve as esferas de atuação do corpo-vocal através de experiências de monólogos e diálogos.

Regina Miranda é diretora teatral, coreógrafa e gestora cultural. Possui bacharelado em Dança pela State University of New York; pós-graduação em Análise Laban de Movimento pelo Laban/Bartenieff Institute, de Nova York; e mestrado pela GCU/Ken Blanchard School of Business, com foco em “Arte e Cultura em Processos de Transformação Social”.
Criou e dirigiu mais de 40 espetáculos de teatro, dança e música cênica. É autora de Corpo-Espaço: Aspectos de uma Geofilosofia do Corpo em Movimento (2008), Laban Lead: Liderança como Arte(2008) e O Movimento Expressivo (1980), livros que refletem sua experiência como artista e sua pesquisa no campo labaniano.
É coordenadora internacional e professora da Pós-Graduação em Sistema Laban na Faculdade Angel Vianna e ministra aulas, palestras e workshops em diversas universidades, tais como: Universidade da Georgia (2010), Universidade de Berkeley (2010), FGV (2012), UFF (2014) e UNIRIO (2015).
Foi também a criadora e coordenadora acadêmica do Ateliê Coreográfico, considerado referência brasileira em educação artística cidadã. Há 18 anos, Regina tem atuado no Rio de Janeiro e em Nova York. Em Nova York, é diretora executiva e artística do Laban/Bartenieff Institute of Movement Studies e, no Rio, dirige a Cia. Regina Miranda & AtoresBailarinos e o Centro Laban-Rio, organização que atua no desenvolvimento de processos de transformação individual e social.

Aprimoramento vocal do ator
Com Rose Gonçalves – 20 vagas
11 a 14 de setembro, das 9h às 14h
Local: Sesc
Rua Dom José I, 270/333, Bonfim – Campinas (SP)

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A oficina inicia com uma análise vocal individual dos participantes. O objetivo é fazê-los compreender o que é um trabalho vocal – em consequência de uma atitude corporal, e também de como cada um deles se encontra naquele momento, em relação a esse aprendizado. Discute as noções de postura, relaxamento, respiração, conhecimento do espaço, projeção de voz, ritmo e gestos. O grupo irá trabalhar com a leitura do texto e com o texto decorado, saboreando-o e tornando-o vivo.

Rose Gonçalves é fonoaudióloga e professora, especialista em voz e mestre em Ciência da Motricidade Humana. Foi professora e coordenadora de Voz da Escola de Teatro Martins Pena – FUNARJ no Curso Profissional de Ator de 1981 até 2014 . É professora de Voz da CAL – Casa das Artes de Laranjeiras no curso profissionalizante de atores desde 1986. É professora de Voz da Faculdade Cal – Formação de ator em nível superior desde 2012 . Foi professora de Voz da UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro no curso de Letras e Artes de 2000 até 2003. É professora de cursos de voz para empresas (Citybank, Brahma, BNDES, Embratel, Edutec etc). Atua também como preparadora vocal interpretativa de atores e cantores de TV, teatro, musicais, cinema. É preparadora vocal de empresários e políticos, peças teatrais, novelas, séries e filmes. Presta atendimento em consultório de fonoaudiologia desde 1978. Escreveu o capítulo “O Dinamismo da Voz” no livro Voz em Cena – Editora Revinter.

Direção cênica
Com Guti Fraga – 20 vagas
11 a 14 de setembro, das 9h às 14h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

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A oficina trata do que é específico da atividade teatral, ou seja, o surgimento da função do encenador, a análise de texto, tipos de palco, composição cênica, direção do ator e preparação do ensaio – através de aulas práticas, exercícios, jogos individuais, em dupla e grupo, improvisações livres e dirigidas.

A base dessa oficina é a introdução ao exercício da direção cênica, a composição da cena, a relação com interpretação, dramaturgia e demais elementos significantes, a prática da encenação, fundamentos da expressão do ator e do conhecimento dos elementos da linguagem da atuação cênica, enfatizando pontos fundamentais do trabalho do ator; percepção do espaço, do tempo-ritmo, do outro, dos objetos, da contracena, escuta, contato, resposta a estímulos.

Guti Fraga é ator, diretor e fundador do Grupo Nós do Morro. Formado em Jornalismo, fez paralelamente à graduação na universidade o curso técnico de interpretação na Escola Martins Pena. Em pouco tempo, começou a trabalhar com a companhia de teatro da atriz Marília Pêra, onde acumulou as funções de ator e de diretor de cena. Em 1986, juntamente com o cenógrafo Fernando Mello da Costa, o dramaturgo Luís Paulo Corrêa e Castro e o iluminador Fred Pinheiro, fundou o grupo Nós do Morro. Guti já dirigiu cerca de 30 espetáculos de teatro e participou do elenco de mais de vinte longas-metragens. No início dos anos 2000, coordenou a primeira fase de seleção e preparação do elenco de Cidade de Deus. Também fez várias participações em produções televisivas. Em 2016, esteve no elenco fixo da novela Totalmente Demais (Globo) e, em 2012, interpretou personagem de destaque na elogiada minissérie Suburbia, (Globo). Em 2013, o diretor e ator assumiu a presidência da Fundação Nacional de Artes – Funarte. Em sua volta ao Nós do Morro, em 2014, criou o Subsolo Cultural, lugar que é ao mesmo tempo um espaço de experimentação e de resgate da própria história do grupo.

Iluminação cênica
Com Luiz Fernando Lobo – 20 vagas
11 a 14 de setembro, das 14h às 19h
Local: Sesc
Rua Dom José I, 270/333 , Bonfim – Campinas (SP)

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A oficina apresenta um breve histórico da iluminação cênica: Appia, Craig e Wagner; os reformadores da cena e a iluminação. E também, os tipos de refletores e seus usos; o mapa de luz e memorial de luz; a roteirização e a função cênica da luz; a relação entre luz, cenografia, figurino e direção.

Luiz Fernando Lobo é dramaturgo, ator e professor de interpretação. Diretor artístico e fundador da companhia Ensaio Aberto. Participou de festivais internacionais nas cidades de Cádiz e Barcelona, na Espanha. Tambores da NoiteCemitério dos VivosCabaré YoukaliCompanheirosMorte e Vida SeverinaHavana Café e Olga Benário: um breve futuro estão entre os seus trabalhos como diretor. Codirigiu as óperas Judas em Sábado de Aleluia e II Campanello, com Sergio Britto; e o espetáculo Missa dos Quilombos, de Milton Nascimento, com João das Neves. Dirigiu cerca de 30 filmes da campanha Igual a você, do Programa Conjunto das Nações Unidas, que abordava estigma e preconceito. Assinou a direção do curta 30 Anos da Anistia (2010) e Eu me lembro (2011), em parceria com a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

Composição coreográfica
Com Regina Sauer – 20 vagas
11 a 14 de setembro, das 14h às 19h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

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A oficina analisa os principais conceitos da dança – modalidades, qualidade do movimento, tipos de teatro e adequação da coreografia. Aprofunda os conceitos através de exercícios de criação com temas específicos. E faz a correlação dos temas tratados numa amostragem, em vídeo, com exemplos de criações coreográficas de diversas modalidades para diferentes espaços.

Regina Sauer é bailarina, coreógrafa, diretora e produtora. Começou seus estudos no Ballet Moderno Enid Sauer, nas aulas de jazz e sapateado. Especializou-se em Nova York, em jazz e dança moderna, nas escolas Alvin Ailey American Dance Theater, Martha Graham Dance School e Steps on Broadway. Em 1989, abriu o Centro de Artes Nós da Dança, escola sede da companhia e formadora de profissionais da dança, onde leciona jazz e dança moderna. Trabalhou durante 20 anos criando coreografias para comissões de frente e alas de escolas de samba do Rio de Janeiro. Contratada pela Rede Globo de Televisão, criou coreografias para programas como Sandy e JuniorCriança EsperançaFantástico, além de cenas de novelas. Em 2017, também criou coreografias para o Rock in Rio. Atua como diretora, produtora e curadora de festivais de dança em diversas cidades do país.

Oficinas de Música

Gestão Cultural
Com Maria Helena Cunha – 40 vagas
11 a 14 de setembro, das 9h às 14h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

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O curso aborda uma discussão sobre as possibilidades da gestão cultural da atualidade e a especificidade da área da música. Como ser gestor de sua própria carreira ou do seu grupo? Qual o limiar entre a atuação do artista e do gestor? Como ser gestor cultural no Brasil e quais são seus principais desafios? São questões importantes para entender a área cultural a partir da vivência cotidiana.

Maria Helena Cunha é gestora cultural, consultora, pesquisadora, mestre em Educação pela FAE/UFMG, especialista em Planejamento e Gestão Cultural pelo Instituto de Educação Continuada – PUC/MG, licenciada em História pela UFMG. É diretora da Inspire Gestão Cultural desde 2011, diretora da DUO Editorial e sócia-fundadora da DUO Informação e Cultura (1999-2012), além de sócia-fundadora da Escola Livre COMUNA S.A (1991).
Foi superintendente de Programação da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes (2001/2002). Foi avaliadora das iniciativas culturais inscritas no Prêmio Cultura Viva/MinC e avaliadora do Prêmio Economia Criativa/MinC. Foi coordenadora acadêmica do curso de pós-graduação em Gestão Cultural do Centro Universitário UNA, (2004/2011). Foi consultora do Programa de Fortalecimento Institucional e Gestão Cultural/Sistema Nacional de Cultura/Secretaria de Articulação Institucional – Ministério da Cultura (2009/2010). É membro do Corpo Editorial da revista on-line Política Cultural em Revista. Publicou o livro Gestão Cultural: Profissão em Formação, DUO Editorial (Belo Horizonte, 2007). Tem ministrado cursos e palestras sobre gestão cultural, planejamento e formação profissional.

História da música brasileira
Com Maria Eugênia – 40 vagas
11 a 14 de setembro, das 9h às 14h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

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A oficina percorre a história da música brasileira desde o início, dos primeiros compositores do período colonial, até os dias de hoje – passando pelos ritmos e genêros da nossa diversidade musical.

Maria Eugenia é historiadora, pesquisadora e dançarina. Desenvolve um trabalho de criação cênica e pesquisa histórica a partir das danças tradicionais brasileiras. Paralelamente aos estudos corporais, realiza pesquisa sobre a história das danças populares do Brasil. Por meio do projeto Nos Passos da Nossa História, investiga as origens e os caminhos do desenvolvimento dos ritmos tradicionais brasileiros. Sua expressão artística é marcada pela interpretação e recriação de danças como caboclinho, frevo, cavalo marinho, entre outras.
 

A partir dos nove anos, iniciou as participações nos espetáculos de seu pai, António Nóbrega, (Madeira que o Cupim Não RóiPernambuco Falando Para o MundoO Marco do Meio DiaNove de FrevereiroPassoNaturalmente: Teoria e Jogo de uma Dança Brasileira, Pai, Compasso Sincopado e Semba). Aos 21 anos, a convite da curadoria de dança do Centro Cultural Banco do Brasil, criou o espetáculo solo Casa das Miudezas. Em 2014, a convite do Festival Internacional de Dança do Recife, criou o espetáculo solo Planta do Pé. Em 2017, em parceria com o Sesc, idealizou e participou do espetáculo de dança e música Fino Fio. Em 2008, fundou ao lado de Marina Abib a Companhia Soma e com ela criou quatro espetáculos (MiraFestimÚltima Estrada e Soma ao Som) e duas aulas-espetáculo (Do Papo ao Passo e Do Papo ao Próximo Passo). Em 2011, conduziu, ao lado de outros profissionais, o processo de criação coreográfica para o longa metragem Brincante, com direção de Walter Carvalho. Em 2012, viajou com a Cia. Soma por países da Europa e Índia para apresentações de espetáculos e realização de diversos workshops. Em 2016, fez a direção coreográfica do espetáculo Semba. Em 2017, participou como tutora do Projeto Corpos Embarcados, realizado pela Escola Porto Iracema das Artes em Fortaleza (CE). Compõe a equipe pedagógica do Instituto Brincante, em São Paulo (SP); da Pós- Graduação “A Arte de Ensinar Arte” do Instituto Singularidades, também na capital paulista; e da instituição Paço do Frevo, no Recife (PE).

Trilha sonora
Com Alexandre de Faria – 40 vagas
11 a 14 de setembro, das 14h às 19h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

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A oficina investiga a música no audiovisual, sua história, os aspectos perceptivos, o processo de criação, aspectos da produção e dicas para músicos que querem entrar nesse mercado.

Alexandre de Faria é músico e compositor. Bacharel em música pela UNIRIO e mestre em composição pela King’s College London, sob a orientação de Robert Keeley e Harrison Birtwistle. Com Hans-Joachim Koellreutter, estudou composição, estética e contraponto. Foi ganhador, entre outros, do Concurso Internacional de Composição Andrés Segovia (Granada, Espanha) e do VII Concurso Nacional Villa-Lobos. Em 1998, foi indicado ao Ivor Novello Awards (Reino Unido) pela melhor trilha sonora para a televisão britânica de 1997, com o longa The Vanishing Man. Seu repertório de concerto é frequentemente executado e estreado no exterior, com destaque para os 2 Concertos para violão e orquestra, a série de prelúdios para violão, o quarteto de cordas The Garden of Earthly Delights e o quarteto de cellos e fita magnética Anguish. Sua produção de concerto já lhe rendeu críticas elogiosas de diversas revistas especializadas, como a ‘Grammophone’ (Reino Unido) e a ‘BBC Music Magazine’. Ministrou cursos de composição no Brasil e no exterior, em especial para o Festival Música nas Montanhas (Poços de Caldas/MG), New York Guitar Seminar at Mannes (Nova York/EUA) e Mikulov International Guitar Festival (República Tcheca). Desde 2004, trabalha na TV Globo como compositor e produtor musical de diversos programas. Em destaque, a novela Caminho das Índias, exibida em 2009; e o tema da novela Deus salve o Rei. Alexandre compôs, ainda, o tema das Olimpíadas Rio 2016.

Oficinas de Artes Visuais

Performar a vida: arte como estratégia de existência
Com Renata Felinto – 20 vagas
11 a 14 de setembro, das 9h às 14h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

Inscrições (clique aqui)

A oficina visa apresentar a produção de arte na linguagem de performance por artistas visuais que têm abordado suas próprias biografias como história para, a partir de si, tratar de uma história do mundo e, por fim, das histórias incorporadas que são as que se alinham às suas narrativas. A atividade é teórico-prática e finaliza com o exercício criativo do trabalho de arte.

Renata Felinto é artista visual com exposições no Brasil e no exterior, tendo participado da edição da FIAC – Feira Internacional de Arte Contemporânea, em Paris (França), 2017. Também é professora adjunta de Teoria da Arte na Universidade Regional do Cariri (CE), com doutorado, mestrado e graduação em Artes Visuais pela UNESP e especialização em Educação e Curadoria em Museus de Arte pelo MAC/USP. Seus temas de trabalho e pesquisa são história, cultura afro-brasileira e mulheres na arte.

Processos criativos de arte na educação
Com Bené Fonteles – 20 vagas
11 a 14 de setembro de 14h às 19h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

Inscrições (clique aqui)

Uma experiência de reflexão sobre arte e atuação em processos criativos, para serem utilizados por educadores em arte na educação dentro dos currículos escolares; e que também pode ser utilizado em qualquer disciplina curricular. Tem como objetivo despertar e provocar reflexões e atritos criativos entre os participantes, já que arte é transgressão e transcendência da realidade, e educação é se educar enquanto se dá a informação como facilitação de aprendizados. Os conteúdos são abordados a partir das perspectivas de Anísio Teixeira, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Augusto Boal.

Bené Fonteles é artista plástico e gráfico, curador, escritor e compositor. Participou de várias edições da Bienal de São Paulo em 1973, 1975, 1977, 1981 e 2016; do Panorama da Arte Brasileira no MAM-SP, entre as décadas de 1970 e 1980; e de mostras experimentais organizadas por Walter Zanini no Museu de Arte Contemporânea – MAC da USP, na década de 1970. Expôs individualmente no Museu de Arte de São Paulo em 1990; Pinacoteca do Estado de SP em 1982; e Estação Pinacoteca em 2004; no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR), em 2005; entre outros. Suas obras estão nos acervos dos museus de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro, no Arquivo de Arte Latino-Americana do Museu de Arte Moderna de Nova York, no Museu de Arte de São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP e coleções de arte no país. Tem três discos editados com a participação especial de Egberto Gismonti, Luiz Gonzaga, Belchior, Luli e Lucina, Duofel, Gilberto Gil, Tetê Espíndola e Ney Matogrosso. Foi diretor do Museu de Arte da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Museu de Arte de Brasília. Recebeu do Ministério da Cultura e da Presidência da República a Ordem do Mérito Cultural. É coordenador do Movimento Artistas pela Natureza, com o qual desenvolve há três décadas o ‘Projeto de educação ambiental e consciência ecológica através da arte’.

Destino Eldorado, um compartilhar
Com Armando Queiroz – 20 vagas
11 a 14 de setembro, das 14h às 19h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

Inscrições (clique aqui)

Esta oficina busca o compartilhar de experiências, onde a interação com o outro faz-se presente e necessária. Um pequeno gesto de escuta, um respiro para sentar, ouvir e falar. A palavra transforma-se em imagem e guia de construção poética, desaguando nas mais variadas manifestações da arte. Texto, fotografia, vídeo, ação performática… tudo será bem-vindo.

Armando Queiroz é artista visual e técnico em museu. Desde 2003, trabalha no Sistema Integrado de Museus e Memoriais – SIM/SECULT- PA, onde integra a equipe de pesquisa em arte contemporânea e documentação fotográfica de acervos. É bacharel em Artes Visuais pelo Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi diretor do Museu da Imagem e do Som do Pará (MIS-PA) e do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas. É membro do Conselho Curador da Associação Fotoativa (PA). Expõe desde 1993 e participou de diversas mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Participa como artista convidado do Refazenda, projeto de revitalização da Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale (MG), uma parceria entre o Instituto Inhotim e o Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – Iepha-MG. Vive e trabalha entre Belém (PA) e Belo Horizonte (MG).

Seminário Arte e Educação
12 de setembro, às 19h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

Participantes:
Rodrigo Portela – educador, músico instrumentista, arranjador e produtor musical
Renata Felinto – artista visual e professora
Carlos Miranda – professor da Unicamp
Convidada: Anna Carolina Vieira Santos, contemplada no Prêmio Funarte Arte e Educação 2018 com o projeto “Manifesto Crespo – Arte e Educação Étnico-Racial”

Seminário História da Arte e História da Música
13 de setembro, às 19h
Local: CIS Guanabara
Rua Mario Siqueira, 829 – Botafogo – Campinas (SP)

Participantes:

História da Música
Maria Eugênia – historiadora, pesquisadora e dançarina
Fernando Hashimoto – Pró-Reitor de Extensão e Cultura da Unicamp e músico

História da Arte
Cláudia Fazzolari – artista visual e professora

Programa Funarte de Capacitação Técnica 2018

Goiânia (GO) – de 17 a 20 de julho
Londrina (PR) – de 14 a 17 de agosto
Campina Grande (PB) – de 28 a 31 de agosto
Campinas (SP) – de 11 a 14 de setembro

Próximas cidades a receber o programa: Belém (PA) – de 25 a 28 de setembro; Fortaleza (CE) – de 6 a 9 de novembro; e Rio de Janeiro (RJ) – de 11 a 14 de dezembro.

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