De 12 a 22 de setembro, a unidade do Sesc-Campinas e mais de dez outros endereços, entre instituições parceiras e espaços públicos da cidade, receberão um panorama de criações e debates que movimentam a dança contemporânea nos dias de hoje. Nessa 11ª. edição da Bienal Sesc de Dança, mais uma vez, o CIS-Guanabara, Centro Cultural da Unicamp, se apresenta como o principal local do evento, exceto o Sesc, sediando atividades como espetáculos, instalações, performances e ações formativas. Embora o calendário ainda não esteja fechado (veja a programação completa no site www.sescsp.org.br/bienaldedanca a partir de 22 de agosto), o CIS será palco, inicialmente, de 12 atrações, podendo ainda receber novas atividades. A Casa do Lago, espaço cultural instalado no campus da Unicamp, em Barão Geraldo, sediará outras duas atividades.
A Bienal Sesc de Dança é uma realização do Sesc São Paulo com apoio da Prefeitura Municipal de Campinas e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O evento reafirma seu compromisso com a difusão da produção artística nacional e estrangeira contemplando ações cênicas, entre espetáculos, instalações e performances. A curadoria do festival, formada por Cristian Duarte, Fabricio Floro, Silvana Santos, Rita Aquino e Luciane Ramos, selecionou artistas e obras, em mais de mil inscritos, sempre com a proposta de apresentar a multiplicidade do universo da dança e seus hibridismos com outras expressões artísticas, fomentando a produção e ajudando no desenvolvimento de novas criações, enquanto estreita o relacionamento com o público e amplia seu acesso.
O evento é um convite geral ao diálogo de corpos e de ideias, já que as manifestações artísticas, que têm o corpo como principal instrumento de trabalho, expõem e articulam de forma contundente questões contemporâneas políticas e sociais que ecoam no âmbito público e privado. Os espetáculos trazem temas como a invisibilidade de corpos marginalizados, a violência urbana, o diálogo com outras linguagens artísticas, como as artes visuais, entre outros. As criações também se arriscam a propor novas possibilidades de ocupar os espaços públicos e de enxergar o mundo e o outro por meio de experiências que rompem com a lógica embrutecedora vigente em grandes centros urbanos e convidam para outras formas de sentir, pensar e agir. A passagem do tempo, a memória, o futuro e a liberdade também têm espaço nas obras.
Além dos espetáculos, há atividades reflexivas como ações formativas e pontos de encontros. A ideia é que público e artistas de diversas nacionalidades compartilhem experiências, pensamentos e vivências que possibilitem a expansão de questões estéticas e políticas pertinentes ao atual cenário da dança contemporânea. A programação contempla atrações para todas as idades, incluindo o público infantil.
Para esquentar a edição deste ano o público já pode acompanhar o Ponto Digital, um canal de conteúdos sobre dança contemporânea diretamente no site do evento: www.sescsp.org.br/bienaldedanca. Nele os visitantes acompanham a cobertura exclusiva das apresentações e das ações formativas e conhece a visão do público registrada em crônicas e matérias, além de assistir a uma web série que fala sobre o processo criativo de artistas da dança. Um dos destaques da proposta é o Caderno de Artista, web série que aproxima o público das experiências de artistas que fizeram parte da Bienal Sesc de Dança em 2017. Composta por seis episódios, a web série traz entrevistas com artistas que apresentaram trabalhos autorais na edição 2017 da Bienal Sesc de Dança. O projeto foi idealizado por Cláudia Müller, artista e pesquisadora de dança, e realizado em parceria com a equipe de Comunicação do Sesc Campinas.
Segundo o sociólogo e diretor do CIS-Guanabara, Marcelo Rocco, atuar novamente como parceiro do Sesc em um evento dessa dimensão é cumprir com o papel inerente do próprio Centro Cultural: “parcerias dessa natureza revelam nosso compromisso pela oferta de bens e serviços culturais multifacetados, e neste caso, a programação atende tanto o público mais especializado quanto ao público mais plural.”
Fazer do Centro Cultural da Unicamp mais uma vez um dos principais palcos para as atividades da Bienal do Sesc, para Rocco, “é ratificar nossa missão pelo protagonismo. Trabalhamos sempre para transformar este espaço numa referência para a sociedade. Essa parceria mostra essa visão plural, pois quanto mais heterogênea for nossa produção e rede de parceiros, mais representada estará a sociedade neste espaço”.
O gerente do Sesc-Campinas, Hideki Yoshimoto, ressalta a importância dessa parceria com o CIS-Guanabara: “É gratificante trazer ao público novas possibilidades de enxergar o mundo e o outro em mais uma edição da Bienal Sesc de Dança, que ocupa diversos espaços em Campinas. Uma ação com essa potência e alcance só é possível graças ao trabalho em rede e muitas parcerias, entre as quais o CIS-Guanabara. O espaço, além de possuir uma relevância histórica por seu passado e trajetória, se tornou hoje uma referência na vida cultural da cidade, abrigando e estimulando ações e projetos artísticos e culturais.”
No CIS-Guanabara, o evento, com a coordenação da agente cultural Silvana Di Blasio, tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), da Unicamp. O CIS fica à Rua Mário Siqueira, 829, Botafogo, Campinas (estacionamento gratuito no local).
Serviço:
BIENAL SESC DE DANÇA
De 12 a 22 de setembro – Campinas (SP).
Sesc Campinas (Rua Dom José I, 270/333 – Bonfim, Campinas. Telefone (19) 3737-1500) e outros espaços da cidade.
Consulte a programação completa no site www.sescsp.org.br/bienaldedanca (a partir de 22 de agosto).
Venda de ingressos: dia 23 de agosto, a partir das 12h00 pelo portal do Sesc e a partir das 17h30 nas bilheterias do Sesc