A Diretoria de Cultura (DCult) da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (ProEC) organiza a segunda atividade do Ciclo de Conversas da "Casa de Saberes Ancestrais da Unicamp". O evento ocorre no dia 20 de setembro, às 14h, no Centro de Convenções da Unicamp. Na ocasião, estarão presentes Vika Martins ( FAU/Unisinos) e Wilmar D´Angelis (IEL/Unicamp).
Vika Martins é arquiteta e urbanista pela FAU/UNISINOS. Mestre em Programa de Pós-graduação Multidisciplinar da Faculdade de Economia da UFRGS (PGDR), na área de Desenvolvimento Rural, produção com ênfase em Habitação Rural, onde aborda questões simbólicas e sustentáveis do morar. Formada em Permacultura Design e Consultoria pelo Instituto de Permacultura da Pampa, Bagé-RS. Tem formação complementar em geobiologia junto a diversas entidades, entre elas o IBG – Instituto Brasileiro de Geobiologia.
Em 2015, recebeu o prêmio nacional de Arquiteta e Urbanista do Ano – Setor Privado, no 10° Prêmio da Federação Nacional de Arquitetos e Urbanistas (FNA). Recebeu menção honrosa nacional no prêmio SOBER, representando a UFRGS. Foi a primeira e única arquiteta a receber esse prêmio. A SOBER é a Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, a mais importante entidade brasileira na área.
Proprietária da Ohásis Arquitetura Sustentável, onde desenvolve soluções sustentáveis humanizadas, por meio do reconhecimento da profunda inter-relação entre o ser humano e seu ambiente como fonte de vitalidade e bem-estar. Propõe uma arquitetura aliada ao conceito de saúde ambiental e às tecnologias de construção sustentável com responsabilidade social, prioriza a construção natural (bioconstrução), o uso de eco produtos na construção civil, bioclimatismo, uso racional da água e saneamento ecológico e geobiologia, além do planejamento ambiental sistêmico e princípios da permacultura.
Wilmar D’Angelis é indigenista, doutor em Linguística e professor da área de Línguas Indígenas do Departamento de Linguística da Unicamp desde 1994. Especialista em Fonética e Fonologia, em Línguas Indígenas, e em Educação Escolar Indígena. Entre 1977 e 1987 atuou exclusivamente como indigenista junto a populações indígenas do Sul do Brasil, especialmente os Kaingang. Desde 2013 atua e coordena a assessoria linguística de um Programa de Revitalização das Línguas Indígenas no Estado de São Paulo, abrangendo 3 etnias.