No dia 1º de setembro, às 9h, no Auditório "Raizes" da Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DeDH), acontece o seminário "Discutir ações afirmativas para quilombolas na Unicamp". O evento, que ocorre de forma presencial, é organizado pela Diretoria Executiva de Direitos Humanos (DeDH) e promovido pelo Laboratório de Pesquisa e Extensão com Povos Tradicionais, Ameríndios e Afro-americanos (LaPPA), em conjunto com o Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação e Diferenciação Sócio-Cultural e Centro de Antropologia de Processos Educativos da Faculdade de Educação (FE).
Inscrições para participação podem ser feitas no link.
RESUMO - Depois de quase 25 anos de reconhecimento constitucional e 20 anos de políticas públicas diferenciadas, as comunidades e o movimento quilombola não são mais uma metáfora histórica, mas se constituem como sujeitos políticos ativos, um campo social complexo e diversificado, com repertórios e pautas próprias. Um dos pontos mais importantes desta pauta, ao lado da regularização fundiária dos seus territórios tradicionais, é o da educação. Depois da conquista representada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar Quilombola (2012), a demanda do movimento é ampliar as possibilidades de acesso ao ensino superior e à pós-graduação. Este seminário pretende discutir essa questão: A demanda por inclusão dos quilombolas já foi contemplada pelas cotas sociais e raciais? Existem singularidades da população quilombola que justificariam cotas específicas? Como e quanto a universidade e o conhecimento acadêmico poderiam se beneficiar com o incremento do ingresso deste segmento?
O Auditório "Raízes" fica na rua Sérgio Buarque de Holanda, 800, Sala CB54, no campus da Unicamp.
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(Hélio Costa Júnior)