Audiodescrição: Imagem colorida de uma gota de água projetando uma planta no fundo.

A coluna Ambiente e Sociedade é um espaço de discussão crítica e analítica sobre as questões ambientais contemporâneas, dando ênfase às problemáticas concernentes às transformações para sociedades sustentáveis. Dentre outros, são abordados temas como mudanças climáticas, políticas públicas ambientais, biodiversidade, degradação ambiental urbana e rural, energia e ambiente, Antropoceno, movimentos ambientalistas, desenvolvimento e sustentabilidade, agricultura sustentável e formação de quadros na área.

Emergência Climática e Interdisciplinaridade

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Se existe uma palavra muito mencionada quando o assunto são as mudanças climáticas, esta é a “interdisciplinaridade”. Embora nem sempre seja utilizada de forma correta, o uso frequente desta palavra é lógico, pois todo o contexto das mudanças climáticas representa uma situação muito bem definida de um problema eminentemente interdisciplinar. Por isso, mesmo sem muitas vezes percebermos, há uma grande analogia entre o tratamento institucional dado à interdisciplinaridade, no meio acadêmico, e os desafios existentes para a universidade enfrentar as mudanças climáticas. Isto é, sem dúvida nenhuma, mais uma preocupação perante a situação atual de emergência climática, ou de “ebulição global”, como o Secretário Geral da ONU, Antônio Gutierres, a denominou recentemente, pois trata-se de um conceito ao qual é fácil aludir, mas cuja prática é muito desafiadora e difícil. E isto ocorre por uma série de motivos.

O primeiro deles refere-se à própria forma como o conhecimento humano tem sido organizado ao longo do tempo, em disciplinas e, consequentemente, em tudo o que está relacionado a ele, começando pelo ensino. Toda a nossa formação escolar, do seu início até a universidade, é organizada em disciplinas, em atividades predominantemente individuais, diferentemente do mundo real, onde os profissionais normalmente têm que trabalhar em equipe, para resolver problemas e situações práticas.

Esta organização em disciplinas também está fortemente presente em tudo aquilo que concerne às atividades de pesquisa. Isto, de forma geral, representa uma dificuldade adicional à obtenção de financiamento e à publicação de resultados científicos decorrentes de trabalhos e projetos interdisciplinares. Embora as agências de fomento, várias vezes, façam programas incentivando a formação de equipes para a realização de trabalhos interdisciplinares, na prática, isto nem sempre acontece efetivamente, pela própria característica da formação escolar disciplinar, mencionada acima, que influencia a avaliação feita pelos pareceristas e a própria execução do projeto. A publicação de artigos científicos resultantes de trabalhos e projetos interdisciplinares normalmente encontra dificuldades pela característica predominantemente disciplinar da maioria dos periódicos científicos mais tradicionais, que são aqueles que possuem um tempo de vida mais longo e despertam maior interesse da comunidade científica.

Outros aspectos preocupantes pertinentes à interdisciplinaridade estão relacionados com os seguintes modos como muitos pesquisadores e instituições a entendem e lidam com ela, isto é: i) encarando-a como adversária das disciplinas; ii) não a compreendendo efetivamente e acreditando que realizam um trabalho interdisciplinar, quando na verdade não o fazem; e/ou iii) pensando que a interdisciplinaridade pode ser natural, frequente e facilmente organizada a partir da iniciativa de pesquisadores com propósitos e ideias comuns.

Com referência ao item (i), a interdisciplinaridade não é adversária das disciplinas, muito pelo contrário. Elas se retroalimentam, se complementam. Só é possível desenvolver trabalhos interdisciplinares se houver disciplinas com conhecimentos sólidos e consolidados. Felizmente, este é o caso da Unicamp, que possui institutos e áreas básicas fortes e tradicionais. O segundo item está relacionado ao modismo da utilização de determinados termos, que acontece frequentemente na ciência, e ao desconhecimento ou incompreensão do que vem a ser de modo concreto o conceito de interdisciplinaridade. No caso do item (iii), embora a auto-organização dos pesquisadores em torno de um tema ou projeto interdisciplinar possa ocorrer, o desenvolvimento cotidiano e efetivo da interdisciplinaridade necessita de iniciativas e incentivos institucionais, pois é uma forma de trabalho diferente ao qual estamos normalmente acostumados, e que, por isso, acaba sendo o setor mais fraco de todo o sistema de ensino e pesquisa. Na prática, os itens (ii) e (iii) podem ser entendidos também como um tipo de negacionismo, explícito ou disfarçado, em relação à interdisciplinaridade, assim como, infelizmente, acontece com as mudanças climáticas, inclusive dentro da própria área acadêmica.

A experiência da Unicamp é muito interessante em todo este contexto envolvendo a interdisciplinaridade e as mudanças climáticas, pelos seguintes motivos principais: i) a Unicamp foi implantada há 57 anos já considerando a interdisciplinaridade em sua arquitetura e no seu modo integrador de atuação; ii) tem experiência significativa e longa de atuação em temas relacionados diretamente com as mudanças climáticas; e, o mais desafiador, iii) possui uma estrutura interdisciplinar institucionalizada constituída ao longo de sua existência. O item (i) é confirmado pelo discurso proferido pelo Prof. Zeferino Vaz, em 05 de outubro de 1966, data oficial de fundação da Universidade. Nele, o Reitor destacou o rompimento das barreiras artificiais entre as ciências básicas e afirmou que a cidade universitária de Campinas deveria refletir arquitetonicamente a realidade científica contemporânea, com a construção de institutos centralizadores de ciências básicas, comunicantes entre si. Estas afirmações são relevantes, pois, há 57 anos, a interdisciplinaridade não era um conceito tão mencionado como é atualmente.

No caso do item (ii), essa experiência tem sido adquirida nos trabalhos desenvolvidos por vários pesquisadores, em temas relacionados à área ambiental. Concernente ao item (iii), a experiência da Unicamp na institucionalização de um sistema de pesquisa interdisciplinar pode ser considerada pioneira, avançada, consolidada, ousada e muito significativa em termos nacionais e, até mesmo, mundiais. Os desafios que têm sido enfrentados para sua consolidação e evolução e os que ainda têm pela frente, alguns existentes há muito tempo, podem ser bem ilustrativos das dificuldades pertinentes ao enfrentamento urgente da emergência climática.

De forma resumida, este sistema é formado por 21 centros e núcleos de pesquisa interdisciplinar, contemplando praticamente todas as áreas do conhecimento. Ressalta-se que isto não é usual em outras experiências existentes no Brasil e exterior, quando há normalmente uma ênfase maior em unidades relacionadas com a área tecnológica, especialmente devido à maior facilidade de financiamento financeiro, de compreensão institucional. O sistema da Unicamp possui duas instâncias integradoras que têm a missão de coordená-lo administrativamente (Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa/Cocen) e de relacioná-lo administrativa e politicamente com as demais instâncias da Universidade (CAI/Consu – Comissão de Atividades Interdisciplinares do Conselho Universitário). A CAI/Consu é presidida pela coordenação da Cocen e composta por diretores e docentes de unidades de ensino e pesquisa (faculdades e institutos), representantes das pró-reitorias de pesquisa e extensão, coordenadores de centros e núcleos e representantes da carreira de pesquisador. Ressalta-se que a própria Cocen participa de várias comissões, câmaras e conselhos da Universidade, como convidada ou com direito a voz e voto, favorecendo a inserção do sistema de pesquisa interdisciplinar na Universidade e na sociedade de forma geral.

A carreira de pesquisador é outro componente importante e ousado deste sistema, pois permite que os centros e núcleos tenham uma durabilidade e solidez maiores que as observadas quando os membros participantes neles estavam vinculados exclusivamente a outras unidades da universidade. O conselho superior dos centros e núcleos é formado por representantes das carreiras administrativa e de pesquisa do próprio centro ou núcleo, por representantes de faculdades e institutos da Unicamp e por membros externos da Universidade. Praticamente todas as faculdades e institutos da Universidade participam do conselho superior de algum centro ou núcleo. Esta representação externa é, sem dúvida, outro diferencial deste sistema, pois permite uma ligação direta do centro ou núcleo com a comunidade externa, algo muito importante quando se trata de um tema tão relevante quanto o das mudanças climáticas.

Outro aspecto importante deste sistema são as avaliações de desempenho, tendo sido realizadas 12, desde 1985, e 2 análises de pertinência dos centros e núcleos. Todas elas foram fundamentais para manter o sistema funcionando adequadamente; definir novas prioridades, demandas e frentes e formas de atuação; corrigir rotas; e encerrar iniciativas que não tiveram êxito, não tinham mais um desempenho adequado não eram mais prioritárias. Isto fez com que o sistema como um todo continuasse realizando pesquisa interdisciplinar de alto nível, formando pessoal de qualidade em vários níveis acadêmicos e prestando serviços para a sociedade através dos resultados obtidos em seus projetos de pesquisa. Mais e maiores detalhes sobre o sistema de pesquisa interdisciplinar da Unicamp podem ser encontrados nas publicações feitas por Zullo Jr et al. (2017 e 2015), Queiroz & D’Ottaviano (2009), Marques (2016) e Figaredo (1997). Com relação à interdisciplinaridade de forma geral, sugestões para consultas são as publicações de Graff (2015), Frodeman et al. (2010) e Nature (2015).

Apesar da sua longevidade, tradição e qualidade, este sistema de pesquisa tem vários desafios existentes para a sua evolução, alguns estabelecidos há muitos anos, tais como: i) desconhecimento da sua existência e funcionamento, associado, entre outros fatores, a uma rotatividade administrativa e representativa que exige uma atuação contínua de divulgação e conhecimento, que nem sempre é fácil de ser feita. Há, também, muitas vezes, desinteresse por conhecê-lo melhor, pois ele representa uma forma distinta de atuação da que é fundamentada em disciplinas; ii) sub-representação institucional, isto é, falta de um representante do sistema com voz e voto em várias instâncias administrativas, incluindo o Conselho Universitário; iii) subutilização do sistema na realização de cursos de extensão e de pós-graduação; iv) dificuldade de participação de docentes de unidades de ensino e pesquisa nos centros e núcleos; e v) necessidade contínua de defesa deste sistema de pesquisa. A existência destes desafios é muito preocupante para o enfrentamento urgente da emergência climática pela Universidade, pelo fato de estarem presentes em uma instituição que tem uma experiência longa e consolidada de institucionalização da interdisciplinaridade. Maiores devem ser eles em instituições que não possuem essa mesma tradição da Unicamp.

Os centros e núcleos de pesquisa interdisciplinar não podem ter responsabilidade por cursos de graduação na Unicamp, mas há três programas de pós-graduação que são sediados em dois institutos da Universidade (Instituto de Estudos da Linguagem e Instituto de Filosofica e Ciências Humanas) e que têm grande parte de suas atividades realizadas em três núcleos (Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais, Núcleo de Estudos de População "Elza Berquó" e Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade). E, certamente, poderia haver outros, pois há capacidade para tanto. A experiência deles é, portanto, muito rica e diferenciada na formação de recursos humanos de elevada qualidade, em vários níveis acadêmicos (técnico, conclusão de curso, iniciação científica, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado). Esta atuação tem sido feita, principalmente, através da participação de estudantes, bolsistas, estagiários e visitantes em projetos de pesquisa interdisciplinar desenvolvidos por eles. Nesse sentido, algumas situações têm chamado muito a atenção e são mencionadas aqui considerando a necessidade de uma atualização da formação acadêmica frente à urgência do enfrentamento das mudanças climáticas pela Universidade. Uma delas é o grande número de aulas expositivas em sala de aula que os alunos de graduação têm, considerando as tecnologias disponíveis no presente, que permitem outras formas de ensino e aprendizado, e as necessidades atuais e futuras do mundo. Esta afirmação é feita com base em: i) experiências pessoais; ii) nas discussões ocorridas nos conselhos, câmaras e comissões da Universidade; iii) nas conversas feitas com alunos que realizaram estágios no exterior, especialmente no programa Ciência sem Fronteiras, e iv) em visitas feitas a universidades de renome internacional. Isto deve-se, entre outros fatores: i) à estrutura do próprio ensino universitário no país, que prioriza as atividades em sala de aula; ii) a uma opção dos próprios alunos que, de maneira geral, preferem aulas expositivas ao autoestudo; e iii) à própria cultura do país de procurar resolver problemas com leis e disciplinas escolares.

Comentário frequente dos alunos que fizeram estágios no exterior, financiados pelo programa Ciência sem Fronteiras, por exemplo, é que o número de aulas expositivas é bem menor em outros países do que no Brasil, havendo uma atividade preferencial de orientação e monitoria, com estudos mais independentes e disponibilidade de monitores para esclarecimento de dúvidas. Nesse caso, uma sugestão é dar mais ênfase às disciplinas mais fundamentais ou básicas dos cursos, com mais flexibilidade para as disciplinas específicas. Ouvir mais os ex-alunos e profissionais de cada área é uma iniciativa muito pouco praticada no país, com raríssimas exceções, e que poderia ajudar significativamente a atualização dos cursos frente à necessidade de enfrentamento urgente da emergência climática.

No caso da pós-graduação, a situação é bem distinta, havendo uma redução significativa da participação dos alunos em disciplinas não-obrigatórias, bem como na frequência ao campus. As justificativas dadas para estes fatos são, normalmente, o alto custo de vida da cidade e o propósito de dedicar mais tempo para o trabalho de tese ou dissertação. Embutido, nesta situação, está também o receio da não obtenção do conceito máximo na avaliação das disciplinas, algo que, segundo os alunos, poderia dificultar a manutenção ou obtenção de uma bolsa de estudos junto às agências tradicionais de fomento. A não realização de cursos e a baixa frequência no campus reduz, de forma geral, atitudes muito salutares e desejáveis na ciência, principalmente a interdisciplinar, que são: i) o diálogo; ii) o acompanhamento de outros trabalhos em andamento; iii) a participação presencial em eventos; iv) a resolução mais ágil de problemas administrativos; e v) a interação com colegas e professores dos cursos. Principalmente, considerando que a pós-graduação é um período muito relevante da formação de um cientista, e que, tão importante quanto o resultado de um programa de pós-graduação, é o trajeto percorrido para se chegar a ele.

É importante ressaltar que, no caso das mudanças climáticas, considerando a emergência atual, todas e quaisquer oportunidades de ensino, treinamento e formação devem ser aproveitadas e valorizadas. No caso da Unicamp, ela já possui uma série de opções que podem ser mais utilizadas para esta finalidade, como o CAF (Ciência e Arte nas Férias), o programa UniversIDADE, o Museu de Ciências e a UPA (Universidade de Portas Abertas), entre outros. A organização de olimpíadas de ciências tem-se mostrado uma iniciativa de grande êxito e impacto para motivar estudantes dos ensinos fundamental e médio a se interessarem por temas científicos desafiadores. Isto é ainda mais importante quando vestibulares, como o da própria Unicamp, concedem vagas para estudantes premiados nelas. A existência de uma olimpíada focada nas mudanças climáticas, por exemplo, poderia ser uma forma de motivar e aumentar o interesse dos futuros universitários neste tema, impactando positivamente os ensinos fundamental e médio e a sociedade como um todo. Se há algo capaz de motivar ou impactar os ensinos fundamental e médio, isto é o Vestibular.

Conclui-se, reforçando a grande analogia existente, muitas vezes imperceptível, entre o tratamento institucional dado à interdisciplinaridade no meio acadêmico e o referente ao tema das mudanças climáticas. Desse modo, para que a universidade possa enfrentar a emergência climática já, nas suas várias frentes, é preciso que ela lide cada vez mais e melhor com a questão da interdisciplinaridade em seu meio, promovendo-a, incentivando-a efetivamente, dando-lhe o devido lugar, espaço e voz. Sem isso, o desafio das mudanças climáticas, que já é muito grande, ficará intransponível.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Unicamp.


        Jurandir Zullo Junior possui graduação em Matemática Aplicada (1985) e em Engenharia Agrícola (1987), mestrado em Pesquisa Operacional (Departamento de Matemática Aplicada, 1990) e doutorado em Engenharia de Computação e Automação (Faculdade de Engenharia Elétrica, 1994), todos pela Unicamp. É pesquisador do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp desde 1987, tendo sido diretor de agosto de 2002 a agosto de 2008. Foi Assessor Científico da Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa da Unicamp (Cocen) de 2009 a 2013 e Coordenador da Cocen de maio de 2013 a abril de 2017. É membro sênior da IEEE e da IEEE Geoscience and Remote Sensing Society.


        Bibliografia: 

        FIGAREDO CURIEL, Francisco Humberto. Estruturas interdisciplinares no ensino superior brasileiro: a experiência dos núcleos e centros da Universidade de Campinas. Dissertação de Mestrado. Instituto de Geociências, Unicamp. 145 p., 1997.

        FRODEMAN, Robert; KLEIN, Julie Thompson; MITCHAM, Carl. The Oxford Handbook of Interdisciplinarity, Oxford University Press, 580 p., 2010.

        GRAFF, Harvey J. Undisciplining Knowledge: Interdisciplinarity in the Twentieth Century. Baltimore: Johns Hopkins University Press, 323 p. 2015.

        MARQUES, Fabrício. Inovações Institucionais: Estratégias regulam a carreira acadêmica e a pesquisa interdisciplinar. Revista Pesquisa FAPESP: Unicamp 50 Anos, São Paulo, n. 247, p. 64-67, set. 2016. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/folheie-o-especial-unicamp-50-anos/. Acesso em: 16 set. 2023.

        NATURE, Special: Interdisciplinarity, v. 525, n. 7569, 17 September 2015.

        QUEIROZ, Marcos de Souza & D'OTTAVIANO, Itala Maria Loffredo. Universidade, Interdisciplinaridade e Memória: uma análise antropológica da experiência acadêmica dos Centros e Núcleos da Unicamp. 1ª. ed. Campinas: Arte-Escrita/CMU-Unicamp, 2009. 237 p.

        ZULLO JUNIOR, Jurandir; Castellanos Pfeiffer, Claudia Regina; PHAIFFER, Marcelo Aparecido; RODRÍGUEZ-ALCALÁ, Carolina; D'OTTAVIANO, Ítala Maria Loffredo. Institucionalização da interdisciplinaridade na Universidade Estadual de Campinas. In: Arlindo Philippi Jr; Valdir Fernandes; Roberto C. S. Pacheco. (Org.). Ensino, pesquisa e inovação: desenvolvendo a interdisciplinaridade. 1ed. Barueri: Manole, 2017, v. 1, p. 234-268.

        ZULLO JUNIOR, Jurandir; RODRÍGUEZ-ALCALÁ, Carolina; FIGUEIREDO, Simone Pallone. A interdisciplinaridade em pauta no cenário acadêmico internacional. Jornal da Unicamp, Campinas, p. 2, 09 nov. 2015.

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