Recuperar a história do rompimento da barragem da Samarco, em Bento Rodrigues, subdistrito de Mariana (MG), com todas as suas matizes, causas e desdobramentos ambientais, sociais, políticos e econômicos, não foi uma tarefa fácil. Mas a turma de quase 40 alunos da disciplina de Linguagem: Jornalismo, Ciência e Tecnologia, do primeiro semestre de 2016, resolveu encarar o desafio. Estávamos todos empolgados com a possibilidade de ir além dos registros factuais da mídia.
Dessa forma, todos se debruçaram em pesquisar os múltiplos temas que perpassam o desastre de Mariana, para tentar entender como problemas desta natureza, evitáveis, ainda ocorrem em tempos atuais, de conhecimentos e saberes múltiplos. Para isso contamos com o apoio e o incentivo de muitas pessoas, pesquisadores de diferentes instituições, incluindo a Unicamp, jornalistas, autoridades da região de Mariana e principalmente dos moradores que de uma hora para outra perderam tudo. Suas vidas ficaram e ainda estão em suspenso à espera das promessas não cumpridas.
No Labjor, tivemos o apoio irrestrito da Coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri), Simone Pallone, que também é professora do Programa de Mestrado em Divulgação Científica e Cultural do Labjor/IEL/Unicamp, que assina nosso prefácio. Da mesma forma, fomos incentivados pelo coordenador do Mestrado, professor Rafael Evangelista, e recebemos o suporte das secretárias do Programa, Alessandra Carnauskas e Andressa Alday.
Contamos também com o apoio do editor do Jornal da Unicamp, Álvaro Kassab, que publicou reportagem de cinco páginas sobre o desastre, elaborada por um dos grupos de alunos, na última edição impressa do jornal, em julho de 2016. E tivemos ainda a importante colaboração de Gildenir Carolino Santos, do Portal de Periódicos Eletrônicos Científicos da Universidade, que cuidou do ISBN da publicação.
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JU publica livro sobre a tragédia de Mariana