Obra aborda colônia francesa que existiu entre 1555 e 1570 onde hoje é a Baía de Guanabara
França Antártica: ensaios interdisciplinares, lançamento da Editora da Unicamp, é uma reunião de textos que analisam, sob uma ótica pós-colonial, a presença de franceses na região da Baía de Guanabara na segunda metade do século XVI.
Organizada por Maria Berbara, Sheila Hue e Renato Menezes, a obra apresenta estudos interdisciplinares sobre a cultura e a arte no Rio de Janeiro, entre os séculos XVI e XX. Seu foco é a empresa colonial francesa, iniciada com a expedição de Nicolas Durand de Villegagnon. Estabelecendo como ponto central os livros Singularitez de la France Antarctique, de André Thevet, e Histoire d’un voyage fait en la terre du Brésil, de Jean de Léry, cujos autores foram testemunhas oculares do processo de colonização francesa, o conjunto dos trabalhos analisa a França Antártica em seus aspectos espaciais e temporais, seu impacto na região da Guanabara e seu papel na fundação do que veio a ser a cidade do Rio de Janeiro. Discute ainda as maneiras pelas quais a empreitada foi interpretada, seja durante o período em que ocorreu, seja posteriormente, quando foi revisitada, reinterpretada e ressignificada.
O livro revela aspectos pouco explorados dessa peculiar colônia, recorrendo a diversas fontes, como relatos de viagem, narrativa contemporânea, poesia épica, balé modernista, catecismos tupi e a suportes variados, como manuscritos, livros impressos, panfletos e gravuras. Os estudos apresentados têm caráter interdisciplinar e mostram a relevância da França Antártica na história do Brasil. A seguir, os organizadores falam um pouco sobre o livro.
Editora da Unicamp: Vocês poderiam comentar sobre como surgiu a ideia de reunir os trabalhos que formam França Antártica: ensaios interdisciplinares?
Maria Berbara: Embora textos e imagens relativos à França Antártica sejam, em sua grande maioria, bem conhecidos no universo acadêmico, nós percebemos que faltava um livro de natureza interdisciplinar especificamente dedicado a essa empresa colonial. Pensamos, então, que seria interessante organizar uma conferência reunindo especialistas oriundos de distintos campos, para que pudéssemos escutar de que modo pesquisas atuais contribuem para o entendimento do que significou a França Antártica e quais foram seus desdobramentos. Dessa conferência – realizada em 2018, com o inestimável apoio do Paço Imperial – surgiu o desenho do volume que submetemos à Editora da Unicamp e que, para nossa felicidade, foi por ela acolhido.
Sheila Hue: Pensamos que seria extremamente produtivo pensar essa curta experiência colonial tensionando as fronteiras do nacional e das disciplinas, estabelecendo diálogos transnacionais e multidisciplinares. Apesar de situada em uma pequena ilha, o alcance simbólico do que ocorreu na França Antártica e dos livros que depois foram publicados sobre ela é expressivo, alcançando vários séculos, além de assumir diferentes formas de expressão e suportes: gravura, pintura, folhetos, poemas, esculturas, balé, relatos de viagem, orações, romance contemporâneo, livros impressos, manuscritos. O livro terminou por reunir 11 ensaios e uma bela coleção iconográfica.
Editora da Unicamp: O título do livro refere-se à colônia francesa formada na Baía de Guanabara no século XVI, que durou poucos anos e antecedeu a fundação da cidade do Rio de Janeiro. Qual o impacto dessa colônia na história do Brasil?
Maria Berbara: Exceto por ter apressado a fundação da cidade do Rio de Janeiro, a existência da França Antártica foi relativamente inconsequente. Expulsos os franceses, o projeto português de colonização seguiu seu rumo. Entretanto, se considerarmos as reverberações globais do material literário e iconográfico produzido pelos franceses que viveram na Guanabara, o impacto tem uma potência incalculável. Chega a ser difícil imaginar como teria sido a visão europeia do “Novo Mundo” sem os livros ilustrados de Jean de Léry e André Thevet, os quais foram editados e traduzidos inúmeras vezes ainda no século XVI. Singularidades da França Antártica, de Thevet, foi publicado pela primeira vez em 1557, pouco depois do regresso de seu autor à Europa; no ano seguinte, foi reimpresso uma vez em Paris e duas vezes na Antuérpia, totalizando quatro edições em dois anos. Thevet republicou o material relativo ao Brasil em sua Cosmografia universal, de 1575; e, em 1578, a História de uma viagem ao Brasil, de Jean de Léry, apareceu em Genebra. Edições sucessivas do livro de Léry surgiram em 1580, 1585, 1594, 1599, 1611… O material iconográfico presente nesse livro – assim como aquele incluído na Verdadeira história, de Hans Staden – é o mesmo que deu base para o celebérrimo terceiro volume das Grand voyages do editor flamengo Theodor de Bry, publicado em latim em 1592, e em alemão, em 1593. Esse autêntico “tsunami” de publicações relativas ao atual Brasil causou, certamente, um enorme impacto na Europa e moldou a imagem não apenas dessa região, mas também do continente como um todo. O antropólogo William Sturtevant de fato batizou de “tupinambização” o fenômeno metonímico pelo qual atributos e características relativas aos tupinambá migraram para outras regiões americanas e, até mesmo, do globo. Alegorias do continente americano – como, por exemplo, a de Maarten de Vos – realizadas na segunda metade do século XVI e XVII possuem atributos tupinambá claramente identificáveis. Esse protagonismo tupinambá certamente se relaciona – sem esquecer também o fundamental papel do best-seller de Hans Staden – ao forte vínculo que os unia aos franceses na Guanabara. Se o impacto da França Antártica na história do Brasil foi relativamente limitado, suas consequências para a construção da imagem do Brasil, não apenas no século XVI, mas também nos séculos subsequentes, foram decisivas e é justamente o aspecto multifacetado e interdisciplinar dessa longa construção que nós procuramos capturar no livro.
Sheila Hue: Do ponto de vista simbólico, desde que as principais obras ali geradas foram traduzidas para o português no século XIX, elas, associadas à leitura das cartas jesuíticas, passaram a habitar o imaginário do homem culto brasileiro e criaram uma imagem marcante da fundação do Rio de Janeiro. As alianças entre tamoios e franceses, temiminós e portugueses, com seus vários lances e batalhas, e heróis como Cunhambebe e o flechado Estácio de Sá percorreram uma série de obras sobre o Brasil e fazem parte da mitologia carioca, por assim dizer, passando pelo poema A confederação dos tamoios, de 1856, escrito pelo romântico Gonçalves de Magalhães e indo desembocar, por exemplo, no filme Como era gostoso o meu francês, de Nelson Pereira dos Santos, 1971, e na impressionante montagem teatral de Pedro Kosovski, Guanabara canibal, de 2017, centrada em uma leitura contemporânea da França Antártica e de seus “heróis”.
Editora da Unicamp: O livro traz 12 ensaios que analisam, de um ponto de vista interdisciplinar, documentos em diversos suportes, diferentes gêneros textuais e variadas formas de expressão cultural. Como a escolha dessa diversidade de materiais e perspectivas reflete o impacto da “experiência França Antártica”?
Maria Berbara: O corpus literário e iconográfico relacionado à França Antártica demanda essa abordagem interdisciplinar. Os livros de Léry e Thevet, por exemplo, reúnem material de valor acadêmico incalculável, sobre transcrições musicais, representações visuais da dança e instrumentos musicais indígenas, e nós sabíamos que para tratar desse material com a profundidade devida, era preciso incluir, entre os autores, um profissional da área de história da música (Paulo Castagna). Thevet incluiu, em sua Cosmografia universal, três orações em tupi, as quais são consideradas a mais antiga documentação conhecida relativa à tradução de um discurso cristão para o tupi. No caso das transcrições e representações musicais, era evidente que somente especialistas na área da língua tupi poderiam fazer frente ao desafio de trazer à consideração a origem e forma de transmissão dessas orações (Ruth Monserrat, Cândida Barros). Por outro lado, nós ambicionamos que o livro expressasse essa multiplicidade de abordagens em torno da França Antártica não somente em seu próprio tempo, mas também nos séculos subsequentes, e para isso foram fundamentais as colaborações de especialistas como, por exemplo, Paulo Knauss, que analisou o protagonismo da figura do índio em imagens de fundação da cidade do Rio nos séculos XIX e XX. Esse impacto, portanto, atravessa campos disciplinares distintos e também diferentes temporalidades, com alguns artigos – como o de Marcello Moreira ou o meu próprio – que fincam suas raízes em referências retórico-visuais da tradição clássica, e outros – como o de Vera Siqueira, Izabela Leal e Rafaella Dias Fernandez – que buscam os ecos culturais, visuais e literários da França Antártica no século XX. Há frentes, a meu ver, a ainda serem exploradas no estudo dessa empreitada colonial: as da antropologia e arqueologia. O legado material das sociedades que habitavam a Guanabara por ocasião do estabelecimento da França Antártica não foi contemplado no livro de fato, e isso não porque nós não o consideramos essencial – de fato, é – mas por não termos encontrado, a tempo, colaboradores especializados nessas áreas com disponibilidade para contribuir para o nosso volume. Esse seria, a meu ver, um trabalho a ser feito. Isso posto, nós procuramos transformar a ilha de Villegagnon em um fulcro, um ponto nodal capaz de ancorar pesquisas que atravessam disciplinas, temporalidades e geografias.
Editora da Unicamp: A obra conta com a contribuição de diversos especialistas nas áreas de literatura, artes, história e filosofia. Ronaldo Vainfas escreveu uma rica introdução e João Adolfo Hansen redigiu o texto da orelha do livro. Ambos são pesquisadores de grande destaque nas áreas de letras e história. Como foi feita a seleção dos trabalhos que compõem o livro, que conta com a presença de tantos pesquisadores tão relevantes?
Renato Menezes: A primeira etapa de seleção dos textos que compõem o livro foi, como dissemos anteriormente, a própria conferência, que funcionou como um seminário exploratório, em certo sentido. Naquela ocasião, as lacunas que precisávamos preencher e os aspectos que precisávamos reforçar ficaram claros para nós. Por exemplo: pareceu-nos muito evidente que um estudo ancorado na análise filológica do tupi antigo era imprescindível para que alcançássemos o objetivo almejado desde o início. Por isso, procuramos a Cândida Barros e a Ruth Monserrat, especialistas muito reconhecidas na área. Esse objetivo a que nos referimos sempre foi um só: um livro acessível ao maior número de pessoas possível. A acessibilidade coincide, em muitos aspectos, com o próprio perfil interdisciplinar da obra, na medida em que a presença de especialistas de áreas diversas não somente valoriza a natureza das obras de Léry e Thevet – posto que nessas obras as disciplinas não se separam de maneira categórica (esse é, aliás, um dos pontos sobre os quais escreve Frank Lestringant) –, mas também amplia e diversifica o público a que nosso livro pretende chegar.
Sheila Hue: Ronaldo Vainfas fez a conferência de abertura do seminário exploratório de 2018, e seu artigo, pela sua amplitude e discussão sobre as principais questões históricas relativas à França Antártica, foi empregado como uma introdução, uma preparação para os artigos seguintes, debruçados sobre temas mais pontuais. João Adolfo Hansen aceitou escrever a orelha a nosso convite, o que nos deixou extremamente felizes. Também foi uma conquista a tradução de um primoroso artigo de Frank Lestringant, que ficou a cargo do Renato – tanto a tradução quanto os trâmites com o autor, que mostrou entusiasmo com o projeto.
Editora da Unicamp: A narrativa histórica portuguesa por muito tempo definiu a formação da França Antártica como apenas uma parte das guerras entre católicos e protestantes no século XVI, enquanto a narrativa histórica francesa a relacionou a um projeto colonizador malsucedido. O que o livro traz de novo para o conhecimento histórico do período?
Sheila Hue: No artigo de Cândida Barros e Ruth Monserrat podemos conhecer os vestígios, os traços de vozes raramente ouvidas: as indígenas. As autoras fazem uma verdadeira arqueologia do texto em duas orações tupis e chegam a conclusões interessantíssimas. O artigo de Paulo Castagna, já citado aqui, também é especialmente relevante no sentido de nos aproximar de questões relativas ao registro dos cantos e músicas tupis, e de sua transmissão feita pelos europeus.
Editora da Unicamp: Um dos fatores que destaca a obra é a análise de manuscritos, livros impressos e relatos de viagem. Há, inclusive, um estudo que relaciona a obra de Thevet, publicada em 1558, a um livro de Alberto Mussa lançado em 2011. Por qual razão o material produzido durante e após a França Antártica continua ecoando na área de letras e de artes?
Sheila Hue: Obras como o poema épico A confederação dos tamoios, pedra fundamental do romantismo brasileiro, e sua antípoda, o romance de Antônio Torres O meu querido canibal – do ano 2000, no bojo das comemorações do chamado “Descobrimento do Brasil” e em uma desconstrução da narrativa colonialista –, e ainda o livro de Alberto Mussa, tema do artigo de Izabela Leal e Rafaella Dias Fernandez, mostram como as narrativas de Thevet e Léry ainda pairam sobre o imaginário dos escritores brasileiros e são materiais eficazes para discutir a identidade nacional e a história do Brasil. O meu artigo, por exemplo, trata de um poema épico latino, cuja última parte é sobre a conquista do forte Coligny pelos portugueses. Pois bem, De gestis Mendi de Saa, atribuída ao padre José de Anchieta, lido hoje, no século XXI, ajuda-nos a entender as projeções de portugueses e franceses naquela época, na construção daquela história, e também pode ser elucidador para o entendimento do Rio de Janeiro de nossos dias, a política de nosso tempo.
Renato Menezes: Para reconhecer essa presença, é preciso trabalhar com a ideia, familiar aos historiadores da arte, de que “Deus está nos detalhes”, isto é, que esses ecos, na maior parte das vezes, ocorrem de maneira sutil, exigindo muito de nossa atenção e mais ainda de nossa sensibilidade. Gostaríamos de evocar dois exemplos: no desfile realizado pela escola de samba Estação Primeira de Mangueira, em 2019, uma das “histórias que a história não conta”, tema desenvolvido naquele ano, era a de Cunhambebe, líder Tamoio que teria capitaneado a Confederação dos Tamoios, movimento indígena de reação à invasão portuguesa em parte da região litoral do atual sudeste do Brasil. Se nós conhecemos Cunhambebe é graças não somente a uma passagem da Verdadeira história, de Hans Staden, mas também às Singularidades da França Antártica, de André Thevet, que lhe dedica um lugar de importância entre os “homens ilustres” de seu tempo. Outro exemplo é a obra de Denilson Baniwa, artista indígena cujo trabalho consiste em um exercício de reavaliação profunda da iconografia colonial, da qual não escapa aquela produzida no âmbito da França Antártica. Em uma exposição recente, intitulada “Vaivém” (2019-2020), ele mostra a série inédita “Leia a minha sorte”: as ilustrações da obra de Léry se transformam, por meio de sua intervenção, em cartas de tarô que anunciam, por uma fricção entre passado e presente, o destino trágico da população indígena; tragédia que perdura até nossos dias. Ambos os exemplos dialogam na medida em que contribuem para a reavaliação da pregnância do legado colonial, com o qual convivemos diariamente e do qual a França Antártica é um componente fundamental. O que é importante sublinhar é que os objetos da história não estão presos no passado, mas, ao contrário, atualizam-se em função das perguntas que dirigimos a eles no presente. Nesse sentido, a França Antártica permanece um campo vasto e rico em material de pesquisa, pronto para ser revisitado e reinterpretado a todo instante.
Editora da Unicamp: O livro traz um trabalho sobre música, dança e instrumentos musicais indígenas. Qual a importância desses registros, não apenas para a compreensão do período da França Antártica, mas para a preservação de determinadas culturas indígenas?
Sheila Hue: O artigo do musicólogo Paulo Castagna, fartamente ilustrado, mostra-nos as relações entre espécies vegetais e música, estuda a iconografia do livro de Jean de Léry, observa e analisa as notações, as pautas musicais, e, como dissemos, também aborda os percalços de suas transmissões pelas várias edições do livro, e ainda trata de insuspeitas apropriações. Mais do que preservação, aprendemos com ele sobre a representação, a leitura europeia da música indígena.
Editora da Unicamp: Seis trabalhos do livro são dedicados a analisar a concepção e o uso das imagens da França Antártica entre os séculos XVI e XXI. Como esses textos ajudam a compreender melhor a arte que fazia referência à antiga colônia? Pode-se dizer que a França Antártica produziu um estereótipo da “América selvagem” para a Europa do período mencionado?
Renato Menezes: Uma de nossas premissas, anunciada desde a “Introdução”, é a de que a França Antártica pode ser entendida de modo restrito no âmbito de suas coordenadas espaçotemporais, isto é, como um lugar geograficamente e temporalmente situado, com data de início e fim; mas também como produto de uma série de reinterpretações, feitas até nossos dias, das quais as obras de divulgação da França Antártica foram as principais estimuladoras. Há certa ambição de nossa parte em entender aquilo de aberto e potencialmente inconcluso nos processos históricos. Isso subentende que o próprio livro pretende estar em aberto, na medida que ele traz, tacitamente, um convite aos leitores para redescobrir a França Antártica – em todas as suas dimensões, histórica, arqueológica, antropológica, artística – e, como dito antes, um material que pode nos reorientar no âmbito dos estudos pós-coloniais. Por outro lado, entendemos que há muitas formas de acessar e processar o passado; há as vias da arqueologia e da filologia, por exemplo, mas há também a da recepção, que adotamos com bastante entusiasmo na arquitetura geral do livro. Esta nos permite acompanhar, nessa longa e multifacetada construção da França Antártica, aquilo que excede os limites de uma história local (seja do Rio de Janeiro, seja do Brasil) e alcança uma história que poderíamos chamar de global. Aqui entramos na resposta à segunda pergunta. É importante entender que as obras de Thevet e de Léry (bem como a de Hans Staden) são produtos relativamente recentes de uma revolução que permitiu, por meio da prensa de tipos móveis, a reprodução em larga escala de todo tipo de imagens e textos. Assim, as imagens que ilustram esses textos, elaboradas a partir da articulação de uma série de outros temas iconográficos – como, por exemplo, as cenas de canibalismo mongol e de martírio de santos católicos – vão, por assim dizer, ganhar vida própria, passando por um processo de apropriação, incorporação e síntese de uma imagem estereotipada de América. Quando dizemos “estereótipo”, referimo-nos não só ao sentido literal do termo, associado à imprensa, mas à operação de generalização na criação de categorias cognitivas. Uma resposta para essa pergunta também está no próprio título de Léry, frequentemente abreviado: História de uma viagem feita à terra do Brasil, também dita América. Esta simetria estabelecida entre Brasil e América não é um detalhe, mas sintoma da complexidade desse fenômeno que, de fato, ecoa de maneiras diversas até nossos dias.
Serviço:
França Antártica: Ensaios interdisciplinares
Organizadoras: Maria Berbara, Renato Menezes e Sheila Hue
ISBN: 978-65-86253-57-3
1ª Edição, 2021.
296 páginas, 23,00 x 16,00 cm