Com foco em gerar novas comunicações de invenção, o programa tem entre os resultados a ampliação da difusão da cultura da propriedade intelectual
No mês de maio, a Agência de Inovação da Unicamp lançou um programa inédito de mentorias em Propriedade Intelectual (PI), com o objetivo de orientar alunos da pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) para a proteção dos resultados de sua pesquisa. As mentorias foram realizadas com 25 alunos, envolvendo estudantes de 14 das 24 Unidades de Ensino e Pesquisa da Unicamp. “O objetivo inicial do Programa de Mentorias foi identificar pesquisas recentemente finalizadas ou em finalização, com resultados aplicáveis à indústria, de maneira a estimular que os inventores façam uma comunicação de invenção visando uma patente. Mas conseguimos resultados além das comunicações, pois o Programa também ampliou a disseminação da cultura da propriedade intelectual entre alunos de diversas unidades da Unicamp e gerou uma orientação muito específica para cada aluno e para cada projeto”, explica Raquel Barbosa, diretora de Propriedade Intelectual na Inova Unicamp.
O programa foi lançado após o Webinar Propriedade intelectual na pós-graduação: estratégia, conceitos e ferramentas, organizado pela Inova, que aconteceu no dia 26 de abril. O evento, além de trazer conceitos sobre propriedade intelectual e um mini curso sobre ferramentas de busca em propriedade intelectual, também orientou os ouvintes a participarem das mentorias. “Cheguei ao programa de mentorias através do webinar e ele foi além das minhas expectativas. Fui sem pretensões e na própria mentoria já souberam me dizer sobre os potenciais da minha pesquisa e as orientações para seguir com o pedido de patentes. Não imaginava que seria assim tão rápido”, diz Marcela Noronha, doutora pela Unicamp e uma das mentoradas do programa.
Noronha defendeu recentemente sua tese de doutorado em Arquitetura e Urbanismo e foi uma das quatro pessoas que recebeu a mentoria e descobriu que sua pesquisa poderia virar uma patente. “Na arquitetura não tínhamos essa cultura de patente. Eu sabia da existência dessa possibilidade, mas não entendia que a minha pesquisa poderia se tornar uma. Foi no webinar que me dei conta que deveria conversar com alguém sobre a possibilidade de patentear minha pesquisa”, conta a pesquisadora.
Leia matéria na íntegra publicada no site da Agência de Inovação da Unicamp.