Reitor da Unicamp recepciona 145 estudantes estrangeiros que estão vindo de 40 países
02/04/2012 - 16:10
- Text:
- Images:
- Images Editor:

Os 145 alunos estrangeiros que vieram estudar na Unicamp a partir deste semestre foram recepcionados pelo reitor Fernando Costa na tarde desta sexta-feira, em cerimônia no Centro de Convenções. Eles estão chegando de 40 países, dentro da proposta de internacionalização da Universidade através da mobilidade estudantil para estudos de graduação e pós-graduação. “Quero dar as boas-vindas a todos e enfatizar que para a Unicamp é fundamental recebê-los, assim como é fundamental que nossos estudantes tenham a oportunidade de estar em universidades de outros países por tempo suficiente para entrar em contato com culturas e ambientes diferentes”, saudou o reitor.
À frente da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori), órgão responsável pelos intercâmbios firmados pela Unicamp, o professor Leandro Tessler lembrou que esta cerimônia de recepção, com as presenças do reitor e de pró-reitores, demonstra a importância que a instituição dá aos estudantes estrangeiros. “Ter outras culturas e línguas diferentes faladas no campus só enriquece a Unicamp, da mesma forma que será rica a experiência que vocês terão na Universidade”.
O professor Marcelo Knobel, pró-reitor de Graduação, disse que em outros países esse investimento feito pela Unicamp na vinda de estudantes estrangeiros não é bem compreendido. “Somos uma universidade pública, gratuita, e esse investimento é pago pela sociedade brasileira, já que não cobramos nada, ao contrário de instituições no exterior. Mas é que consideramos fundamental tê-los aqui para melhorar o nosso ensino, a cultura dos nossos estudantes e a vida no campus. Propiciar a vocês uma boa perspectiva da Unicamp, da cidade e do país é nosso papel social como universidade pública.”
Johnny Lear, que está vindo pelo programa federal Pró-Haiti em Educação Superior, estudou filosofia em seu país e participa de cursos de letras no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), esperando garantir seu futuro profissional como tradutor. “O prazo do programa é de um ano e meio, mas quero muito continuar na Unicamp porque gosto da forma como as aulas são dadas pelos professores. A reconstrução das universidades no Haiti ainda não está acontecendo e queria que o governo brasileiro pensasse em meios de continuarmos aqui, pois queremos estudar.”
Loale Aluzo estuda a cultura dos países de língua portuguesa e comunicação na Universidade Paris III – Sorbonne Nouvelle. “Como a Unicamp não possui a minha área, faço midialogia no Instituto de Artes, tradução no IEL e história no IFCH, são duas matérias em cada instituto. Vou me graduar esse ano, mas gostaria de voltar ao Brasil para um mestrado”. A colombiana Laura Rincón, aluna da Universidade de Medelín, optou pelo intercâmbio com a Unicamp por considerá-la uma universidade de qualidade, que oferece grande leque de oportunidades de estudo. “Fico até julho, fazendo quatro disciplinas em Multimeios do IA. Estou achando tudo muito legal, gosto muito de todas as pessoas daqui.”