Uma cerimônia na Casa do Professor Visitante da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp), nesta sexta-feira (20), marcou o lançamento do “Edital para visitas a cursos de graduação de excelência internacional”, previsto dentro do programa Santander Universidades. O edital, de acordo com o diretor financeiro suplente da Funcamp, Paulo Cesar Montagner, é uma ação conjunta entre o banco, a fundação e a Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Unicamp para promover a visita de coordenadores de graduação docentes da Universidade a cursos de graduação de excelência internacional.

O edital, segundo a professora Gabriela Celani, assessora da PRG, estará disponível em breve na página da pró-reitoria.  As inscrições podem ser feitas até 15 de junho. Os itens financiáveis do edital são passagens aéreas e diárias. As propostas contempladas receberão recursos de até R$ 30 mil cada, com um limite de R$12.500,00 por professor.

De acordo com Gabriela, o edital faz parte de um conjunto de ações da PRG voltadas para a excelência acadêmica, entre elas o Seminário de Inovação Curricular, o Programa Especialista Visitante, o Encontro PAD-PED. A proposta do edital deve contribuir para o projeto de internacionalização da Universidade, permitindo que coordenadores de graduação tragam para seus cursos o que há de mais atual em ensino e aprendizagem, laboratórios, método de ensino e currículo em instituições internacionais, segundo Gabriela.

Para o reitor da Unicamp, professor Fernando Costa, o edital foge da proposta da maioria das propostas de intercâmbio, que visa ao aprimoramento de alunos.  “É uma oportunidade para professores interagirem com profissionais de instituições modernas em diferentes áreas do conhecimento.” A expectativa do reitor é que o Santander, a Pró-Reitoria de Graduação e a Funcamp procurem contemplar áreas que não são prioritárias no Ciência sem Fronteiras, um dos maiores programas de expansão e internacionalização da ciência e da tecnologia do mundo, criado pelo Governo Federal, que prevê o intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduandos. “O Ciência sem Fronteiras contempla certas áreas do conhecimento, então seria interessante olhar para áreas não abrangidas no programa do governo”, acrescenta Costa.

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Paulo Cesar Montagner