'Unicamp sem Fronteiras' começa segunda
para facilitar participação em intercâmbios

04/05/2012 - 12:00

Dando continuidade às iniciativas de internacionalização, a Unicamp promove de segunda-feira (7) a 11 de maio o Encontro Unicamp sem Fronteiras, que ocorrerá no Centro de Convenções da Universidade. A iniciativa, que parte do Programa Ciência sem Fronteiras (CSF), vem possibilitando a participação de alunos desta universidade em intercâmbios, com importante inserção tanto de alunos de graduação quanto de pós-graduação. Neste primeiro encontro estão planejadas várias palestras para tornar público o trabalho do CSF, que iniciou recentemente na instituição e que conta com a chancela do Governo Federal. A abertura, às 12h30 do dia 7, contará com a participação de autoridades institucionais. A entrada é franca.

Ao longo da semana, os operadores do Canadá, Portugal, Reino Unido, Estados Unidos, Espanha, Holanda, França e Austrália abordarão as oportunidades de intercâmbio em seus respectivos países. De acordo com o seu organizador e responsável pelo CSF, professor Guido Souza de Araújo, esta é a primeira oportunidade de reunir num mesmo espaço vários países. A programação, conta ele, foi pensada inclusive em um horário que permita maior participação dos alunos – às 12h30 e às 17h30, mas em dias alternados. O objetivo do encontro será divulgar o programa e as oportunidades de mobilidade internacional.

O CSF está disponibilizando, até 2015, 100 mil bolsas de estudo para o Brasil como um todo. Delas 75% são financiadas pelo Governo Federal e o restante pelo setor empresarial. Na Unicamp, relata Guido, o programa tem um forte engajamento das Pró-Reitorias de Graduação (PRG), de Pós-Graduação (PRPG) e de Pesquisa (PRP), que formam o Grupo de Trabalho de Internacionalização (GTI), além do irrestrito incentivo da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori).

A expectativa é chegar, grosso modo, a 800 bolsas distribuídas na Unicamp até o prazo de 2015. Segundo Guido, porém, não é do interesse da Universidade apenas enviar um grande contingente de alunos em muitos países. A ideia é consolidar as parcerias estratégicas, já que o CSF pretende também apoiar outros programas que visem à internacionalização. “Buscamos um relacionamento internacional mais sólido”, expõe.

Guido e Ângela Maria Moraes, coordenadora associada do CSF, acreditam que haverá uma grande presença de alunos no evento pois o seu interesse tem se manifestado mais intensamente sobretudo nas chamadas de intercâmbio, em que 135 pedidos foram homologados, sem falar num dos últimos eventos do Programa Ciência sem Fronteiras que reuniu no Centro de Convenções cerca de 300 alunos.

Os intercâmbios, dimensiona Ângela, constituem oportunidades de crescimento técnico e pessoal, estimulando múltiplas vivências. Guido acrescenta que o intercambista da Unicamp é muito bem quisto lá fora e que por isso acabam sendo uma vitrine para a projeção da qualidade da própria Universidade. E o melhor: o programa não reúne apenas oportunidades para alunos de graduação. Duas chamadas estão previstas para alunos de pós-graduação: uma no mês de maio e outra no mês de outubro. São as bolsas sanduíches bem como as bolsas de jovens talentos e de pesquisador visitante, em que a Unicamp também recebe alunos de outros países.

Mais informações sobre o programa na Unicamp.