Um grupo do ETH Zurich, Swiss Federal Institute of Technology (no português Instituto Federal de Tecnologia de Zurique), foi recebido nesta quinta-feira pelo reitor da Unicamp Fernando Ferreira Costa no Gabinete da Reitoria. Fizeram ainda parte da recepção à comitiva suíça os pró-reitores de Pesquisa Ronaldo Aloise Pilli e de Graduação Marcelo Knobel, bem como o coordenador de Relações Institucionais e Internacionais (Cori) Alberto Luiz Serpa e o assessor da Cori Maurício Serra. O encontro teve em vista buscar a formalização de um acordo de cooperação entre as duas instituições, envolvendo principalmente as áreas de Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Química, Física Quântica e Nanossistemas. O presidente do ETH Ralph Eichler disse que a sua instituição está procurando projetos de interesse comum com a Unicamp para futuras parcerias. A primeira delas envolveria um intercâmbio de professores e de alunos em todos os níveis. Segundo André Studart, do ETH, essa seria uma ótima oportunidade de ampliação de conhecimento sobretudo para os estudantes. Ele, brasileiro formado pela UFSCar, chegou no ETH com uma bolsa de doutorado-sanduíche e mais tarde para lá retornou. Hoje ocupa o cargo de professor assistente da instituição. O pró-reitor de pesquisa Ronaldo Aloise Pilli apresentou à comitiva algumas pesquisas que vêm sendo desenvolvidas na Universidade de Campinas. Falaram de suas áreas os professores da Unicamp Gabriela Celani, Douglas Soares Galvão e José Roberto Nunhez. A ideia é que haja um próximo encontro com o pessoal do ETH no ano que vem, para discussão de algumas frentes de trabalho. Elas serão tratadas durante reunião técnica no decorrer de um workshop no campus com data a ser definida. Energia será um dos pontos da conversa. O ETH é uma universidade pública que integra o grupo das melhores universidades da Europa. Foi fundada em 1855, possui 16 departamentos e pouco mais de 17 mil alunos. Em uma publicação distribuída pelo ETH, o professor de lá Marc Angélil, do Institute of Urban Design, Departamento de Arquitetura, enfatizou que países como a China, Índia e Brasil estão trazendo especificamente as questões que são relevantes para a pesquisa.