IST convida Unicamp para criar rede
cooperativa em projetos de robótica e petróleo
18/07/2012 - 11:30
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Criar uma rede colaborativa em projetos de robótica e petróleo foi uma das propostas que um grupo de Lisboa-Portugal, do Instituto Superior Técnico, fez à Unicamp na manhã desta quarta-feira (18), durante encontro com o reitor Fernando Ferreira Costa no Gabinete da Reitoria. A ideia, trazida pelo reitor do IST Arlindo Oliveira e pelos professores José Santos-Victor e Carlos Guedes Soares, é manter uma estrutura que permita realizar ações conjuntas congregando as principais universidades brasileiras.
O professor Fernando Costa mostrou-se favorável a ampliar relações com o IST, sobretudo em intercâmbios e investigações, já que o IST é um antigo parceiro da Unicamp, com a qual mantém um convênio de cooperação na área de estrutura de transportes, mais precisamente com a Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC).
Outro motivo da visita ao campus de Campinas foi o interesse em estreitar contato para troca de conhecimentos em petróleo, já que a Unicamp reúne grande expertise nesse campo, em unidades de ensino e pesquisa como a Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), Instituto de Geociências (IG) e Instituto de Química (IQ), entre outras. Nessa direção, a comitiva fará um tour pelo campus de Campinas à tarde. A seguir, será recebida pelo professor Osvair Trevisan, diretor do Departamento de Engenharia de Petróleo da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), para discutir iniciativas conjuntas.
Outro aspecto buscado pela comitiva é a inserção da Unicamp no programa de Duplo Diploma (o IST recentemente firmou uma cooperação com a Escola Politécnica da USP e pretende ser apoiado por outras instituições brasileiras) e parcerias em estudos de Engenharia, área de grande investimento na instituição portuguesa.
O Instituto Superior Tecnológico foi instituído em 1911 e está presente em três campi de Lisboa: no campus central (que tem cerca de 80 anos), no TagusPark e no Campus Loures. Possui 71 programas acadêmicos e uma forte vocação em Ciências Básicas. Dispõe de sete laboratórios associados de excelência, onde grande parte das pesquisas são efetuadas. Cerca de 40% das patentes portuguesas pertencem ao IST, que reúne uma comunidade de spin-offs.