Unicamp caminha para eliminar resíduos
passivos, conta presidente do GGA em Fórum
07/08/2012 - 16:00
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Com a Unicamp muito próxima da eliminação dos seus resíduos passivos neste 2012, inclusive de inorgânicos, a expectativa de Edson Tomaz, presidente do Grupo Gestor Ambiental (GGA) da instituição, é de que, com a busca de soluções para a criação de novas rotinas e respectivas condutas, essas informações poderão estar em breve disponíveis a todos. Esta foi a fala do engenheiro químico durante o Fórum Permanente de Meio Ambiente nesta terça-feira (7) no Centro de Convenções, promovido pela Coordenadoria Geral da Universidade e organizado pelo GGA.
O GGA tem estimulado treinamentos e cursos, por acreditar num trabalho contínuo e em equipe. Conforme Edson Tomaz, são 37 unidades treinadas desde 2005 e 36 planos de gerenciamento de resíduos elaborados até aqui. Ele enfatizou a complexidade que tem o trabalho de gestão ambiental como um todo, sobretudo por exigir uma visão compartilhada, não tão somente iniciativas isoladas das unidades de ensino e pesquisa. Relembrou alguns números para dar a dimensão que o projeto requer. "A área total ocupada pela Unicamp é de 3.518.602 m2, onde circulam diariamente 80 mil pessoas e 45 mil veículos", pontuou. "Temos um longo caminho pela frente, mas promissor. Basta entendermos que cada um de nós é parte desse processo.”
O GGA, recordou ele, possui hoje com uma equipe de 98 facilitadores em 48 unidades que, além da organização de rotinas, também realiza inventários dos problemas identificados em suas áreas. “A tarefa é enorme e envolve atacar resíduos biológicos, radioativos, urbanos, gestão de áreas de proteção ambiental, recursos hídricos, entre outros. Para se ter uma ideia, a Unicamp gera cerca de 60 toneladas por mês de resíduos hospitalares. Por outro lado, a Universidade em breve contará com um entreposto, cujo objetivo será diminuir os riscos nas unidades, o qual está sendo concebido para fazer o armazenamento de resíduos temporariamente. E, no futuro, pensamos até em fazer algum tipo de tratamento localmente”, informou. Saiba mais sobre a instituição do GGA e o trabalho desenvolvido na Unicamp.