Reitoria apresenta um perfil da Unicamp
para os novos docentes e pesquisadores

14/09/2012 - 17:00

Encontro dos Novos Docentes e Pesquisadores no Consu

A Coordenadoria Geral da Universidade (CGU) promoveu nesta sexta-feira o 6º Encontro dos Novos Docentes e Pesquisadores, tendo como convidados os admitidos no período de 1º de julho de 2011 a junho de 2012. Os recém-chegados aos quadros da Unicamp puderam conhecer melhor como funciona a Universidade diretamente com o reitor Fernando Costa, o coordenador-geral Edgar Salvadori De Decca e os pró-reitores Ronaldo Aloise Pilli (Pesquisa), Euclides de Mesquita Neto (Pós-Graduação), Marcelo Knobel (Graduação), João Frederico Meyer (Extensão) e Roberto Rodrigues Paes (Desenvolvimento Universitário).

“Vocês são o futuro da Unicamp. Esta é uma oportunidade para que toda a equipe da administração possa apresentar o perfil da Universidade, tudo o que está em andamento e tudo o que poderá ser desenvolvido”, saudou Edgar De Decca. “Há dois assuntos ligados à CGU. Um deles é a Comissão de Vagas Docentes, que leva ao Consu a proposta para contratação de novos professores. Há uma política bem sucedida nesse sentido, implantada a partir de 2008 e viabilizada pela melhoria na arrecadação do ICMS. Temos toda uma geração que está se aposentando e a reposição do quadro é absolutamente necessária para a Universidade crescer.”

De acordo com De Decca, foram contratados 47 novos docentes em 2008, 54 em 2009, 85 em 2010, 59 em 2011 e, em 2012, serão 75 até o final do ano. “Isso dá um total de 315 admissões, representando uma transformação significativa no quadro docente nos últimos anos – quase vinte por cento de renovação. Falo da carreira MS, mas aqui também estão os professores de magistério técnico do Cotil e do Cotuca, bem como os novos pesquisadores, diante da nossa política de aprimorar as pesquisas principalmente dentro dos centros e núcleos.”

Outro assunto sob a responsabilidade da CGU, acrescentou Edgar De Decca, é a mudança na carreira docente, que até o ano passado oferecia poucos níveis de promoção, só alcançada mediante concursos para livre-docência e depois para professor titular. “Com a nova carreira, há diferentes graus de exigência que vão se escalonando em direção ao professor titular, uma progressão que significa ganhos salariais em prazos menores e mobilidade maior, o que permite projetar o futuro profissional. A renovação constante do corpo docente é que assegura a vitalidade da Universidade.”

O reitor Fernando Costa, por sua vez, ressaltou vários aspectos da Unicamp que a colocam entre 50 melhores universidades com menos de 50 de existência no mundo. “É uma universidade pública que produz pesquisa de qualidade e, em minha opinião, educa seus alunos como nenhuma outra instituição, produzindo líderes em todas as áreas. Temos dados indicando que, em pouco tempo, mais de 70% deles conquistam posições de liderança ou chefia. Os alunos de pós-graduação, hoje, estão formando novos grupos de pesquisa no país e no exterior. É uma universidade que forma outras universidades.”

Fernando Costa ressaltou, por outro lado, que a Unicamp também exige muito dos seus professores, em troca de todas as condições de infraestrutura e incentivos à graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão. “Somos a única que exige um relatório de desempenho a cada três anos. Exige também que todo docente participe da graduação, da pós-graduação e da extensão, além de sacrifícios para exercer a atividade administrativa, que não é fácil. É de vocês que a Universidade depende para manter o nível e subir. Pessoalmente, não tenho a menor dúvida de que a Unicamp, nos próximos anos, será a mais importante da América Latina.”