O Fórum Permanente realizado na Unicamp na quinta-feira (4) refletiu sobre a relevância da produção estética, política e cultural feminista, sobretudo no Brasil e em outros países latino-americanos. O evento da Coordenadoria Geral da Unicamp (CGU) aconteceu no auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). A historiadora da Unicamp Luzia Margareth Rago, reconhecida pela produção na área, organizou a atividade.

“Estamos tentando mostrar como as mulheres estão transformando a cultura, que é masculina, objetiva e racional numa cultura que seja mais humanizada e integrada às dimensões do feminino. O objetivo é também refletir sobre as transformações culturais, afinal nós chegamos a uma mulher presidente da república. E me causou muito espanto que o fato de ela ser mulher não foi objeto de discussão. Há 20 anos antes, era um problema uma mulher estar na política. Tem havido uma mudança no Brasil contemporâneo e precisamos falar destes fatos positivos que estão acontecendo no nosso país”, exemplificou a historiadora. 

A abertura do Fórum, intitulado Mulheres fazendo arte: territórios estéticos, políticos e culturais, contou também com a participação da assessora da CGU, Carmen Zink Bolonhini, que é docente do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL). Em seguida, a pesquisadora Tânia Navarro Swain, do Departamento de História da Universidade Brasília (UnB), proferiu conferência com o tema Perspectivas Feministas na História da Arte.