Cônsul geral de Portugal em
São Paulo visita a Unicamp

16/10/2012 - 16:50

Visita do cônsul geral de Portugal à Unicamp

O cônsul-geral de Portugal em São Paulo, Paulo Lourenço, visitou a Unicamp na tarde desta terça-feira (16). Ele foi recebido pelo reitor Fernando Ferreira Costa e pelo assessor da Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais (Cori), Maurício Aguiar Serra. Na oportunidade, o diplomata, que estava acompanhado de representantes da comunidade lusitana, manifestou interesse em estreitar ainda mais as cooperações universitárias entre Portugal e Brasil, especialmente com a Universidade, que classificou como uma instituição de ensino “muito importante”.

Durante a reunião com o Fernando Costa, Paulo Lourenço disse que gostaria de contar com a participação da Unicamp em um projeto que está criando uma incubadora para apoiar as micro, pequenas e médias empresas portuguesas que estão se instalando no Brasil, boa parte delas de perfil tecnológico. Ele também convidou um representante da Universidade para participar de um seminário que será realizado em dezembro, no Memorial da América Latina, que discutirá, entre outros temas, o novo perfil da imigração portuguesa no Brasil.

O reitor afirmou ao cônsul-geral que a Unicamp tem tradição em cooperar com universidades portuguesas. Atualmente, a instituição mantém relações formais com 15 delas. “Temos todo o interesse em ampliar ainda essas colaborações”, garantiu Fernando Costa. Depois da reunião na Reitoria, Paulo Lourenço visitou o Instituto de Economia (IE), onde foi recebido pelo diretor da unidade, professor Fernando Sarti, e um grupo de docentes.

Entre os temas discutidos no segundo encontro estaria um convite formal para que o cônsul-geral de Portugal retorne à Unicamp para ministrar uma palestra. Paulo Lourenço adiantou que gostaria de falar à comunidade universitária sobre a atual realidade econômica da Europa. “Quem lê os jornais brasileiros fica com a impressão de que a Europa está dizimada economicamente, mas não é bem assim. Gostaria de destacar o lado B da crise. Ela também tem servido para gerar oportunidades. Portugal, por exemplo, está exportando mais agora do que anteriormente. Com a crise europeia, o país buscou novos mercados nas nações emergentes”, detalhou.