Programas de Educação Tutorial e Novos
Talentos mostram experiências no Brasil

09/11/2012 - 13:00

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Participante do Projeto Sementes Crioulas

Participante do Projeto Sementes Crioulas

Maria Aparecida Diniz, assessora da Preac

Maria Aparecida Diniz, assessora da Preac

Público no Ciclo Básico 2

Público no Ciclo Básico 2

O pró-reitor Marcelo Knobel

O pró-reitor Marcelo Knobel

Vitor Okazaki, da UEL

Vitor Okazaki, da UEL

Nelson Morgon, coordenador do Novos Talentos

Nelson Morgon, coordenador do Novos Talentos

Eliana Amaral, assessora da PRG

Eliana Amaral, assessora da PRG

Marco Andrei

Marco Andrei

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Fernando Roberti

Fernando Roberti

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Mostra Novos Talentos

Dois programas ligados à Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Unicamp compartiram experiências durante a 2a Mostra PET e Novos Talentos com várias universidades brasileiras nesta quinta-feira (8) em uma das salas do Ciclo Básico 2 da Unicamp. O PET é desenvolvido nacionalmente pelo Ministério da Educação (MEC) e o Programa Novos Talentos desenvolvido por meio de edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O evento, que iniciou com uma mostra de trabalhos de alunos da graduação chamada Sementes Crioulas e com estandes exibindo a atuação do PET na Unicamp, foi aberto pelo pró-reitor de Graduação, professor Marcelo Knobel. Ele disse que há quatro anos não havia essa iniciativa e que, por isso, “a Universidade ainda é uma família pequena nesta experiência”.

Segundo o pró-reitor, essa será uma boa oportunidade de crescimento para os alunos, docentes e a Universidade como um todo, que deverá ser ampliada ainda mais com o apoio do governo. “E os primeiros resultados começaram a aparecer”, afirmou, depois de agradecer as pessoas que participam em ambos os projetos.

A professora Maria Aparecida Diniz, assessora da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac), uma das apoiadoras da 2a Mostra, enfatizou que este é o momento que os alunos da graduação poderão colocar em prática as atividades de ensino, pesquisa e extensão aprendidos até aqui, o que deve enriquecer muito o seu conhecimento através dos projetos e do modus operandi.

Para o coordenador do Programa Novos Talentos, Nelson Henrique Morgon, professor do Instituto de Química IQ) da Unicamp, esta é uma grande possibilidade de mostrar os dois programas extramuros da Universidade, já que a iniciativa busca amplificar suas ações também para a formação de qualidade no Ensino Fundamental e Médio das escolas públicas. De acordo com ele, a Capes abriu o Novos Talentos com um projeto e um subprojeto. O ano passado foi o primeiro ano de experiência.

Dos 180 projetos no país, cinco deles foram convidados para apresentarem o que fazem, para troca de informações entre instituições. Estiveram na Unicamp representantes da UFRJ, da USP, da UEL, UFGRS e de Uberlândia, além da Unicamp. A previsão é que seja aberto um novo edital PET até o mês que vem, que tende a estimular mais ainda a formação de outros grupos.

Entusiasta desses programas, a assessora da PRG Eliana Amaral explica que o Novos Talentos financia as ações e, o PET, a bolsa. “A ideia é que ambos aproximem a extensão, o ensino e a pesquisa”, realçou. Essas ações também ajudam o aluno a valorizar ainda mais o fato de estudar em universidades preocupadas com suas inserções em projetos de qualidade, acredita.

No último edital PET, foram mais de 700 projetos inscritos. A Unicamp apresentou seis e agora aguarda o resultado sobre a aprovação. O importante, salienta Eliana Amaral, é que com isso a Universidade pode atuar mais no seu entorno com atividades voltadas à escola pública.

Experiência PET na UEL
Vitor Okazaki, professor adjunto da Universidade Estadual de Londrina (UEL), apresentou na sala PB-15, do Ciclo Básico 2, o trabalho que, como coordenador do PET, desenvolve com seu grupo na UEL. As ações, expõe ele, são feitas dentro dos eixos de ensino, pesquisa e extensão. Além de detalhar esse trabalho, que iniciou com o módulo de aprendizagem motora, Vitor mostrou durante 30 minutos as atividades que fazem da UEL também um modelo em PET.

Segundo o professor, alunos da graduação em Educação Física podem escolher a monitoria para conhecer melhor a docência e a didática dos professores. Ao longo do ano, eles ofereceram cursos contínuos de língua inglesa, redação acadêmica e bioestatística, seguidos de outros cursos de web design e edição de vídeos, entre outros.

“Esses trabalhos são materializados com produção de conhecimento”, informou Vitor. Alguns alunos criaram alguns sites, como por exemplo um sobre alergia, natação, mundo do atletismo, bem como cursos para a elaboração de material pedagógico e de vídeo sobre o curso de bacharelado em Educação Física, sob a orientação de professores.

Nas atividades de pesquisa, o PET UEL possui um grupo de pesquisa tutorial, com apresentação de artigos científicos e apresentações temáticas. Os Trabalhos de Conclusão de Curso também são monitorados e os alunos são incentivados a fazer adesão à Plataforma Lattes. Como fruto de um amplo investimento na área, foram realizadas 54 publicações em congressos de Educação Física.

Nas atividades de extensão foram feitas inúmeras palestras, encontros com outros grupos PETs, atividades com crianças com deficiência na Semana da Criança, visitas temáticas à Villa Hípica de Londrina, tiro de carabina, escalada, golfe, olimpíadas PET, discussões e planejamento das perspectivas futuras do PET na UEL, onde são oferecidos 25 cursos de extensão, declinou Vitor.

Mostra
A mostra Sementes Crioulas reuniu no gramado em frente ao CB2 graduandos que trabalharam nesse projeto, que soma praticamente dois anos de atividades. O sociólogo Fernando Roberti, que agora faz a graduação em Antropologia na Unicamp, relatou que eles trouxeram para a exposição a representação do ciclo da semente/alimento na terra.

É um verdadeiro laboratório. Nele, o grupo criou uma cozinha e uma pia, baldes para guardar restos de comida, que depois serão colocados na compostagem. Dela sai o adubo da planta que depois será acomodado em bandejas a fim de formar as mudas. São feitos os canteiros e a muda volta para a terra, completando o ciclo.

Esse mesmo projeto envolve outras frentes em arte-educação com crianças. O público-alvo, segundo ele, é a criança. Marco Andrei Alves, que ajuda no projeto, disse que as crianças participam do projeto piloto na Moradia Estudantil. São 240 participantes neste semestre. Com eles, foram feitos vídeos com música e imagem das crianças envolvidas no ciclo Semente Crioula. Esse trabalho envolve a inclusão social e o desenvolvimento da cultura científica com alunos e professores do ensino médio e fundamental.