Prova de aptidão em Música:
para fazer o de melhor na vida

21/01/2013 - 16:28

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Caroline Hidalgo: a música como opção de vida

Caroline Hidalgo: a música como opção de vida

Silvia e Eduardo: toda a fé na filha Caroline

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Otávio Couto: na bateria desde os 12 anos

Otávio Couto: na bateria desde os 12 anos

Leonardo Zamberlan: domínio da flauta

Leonardo Zamberlan: domínio da flauta

Paulo Ronqui: licenciatura faz sucesso

Paulo Ronqui: licenciatura faz sucesso

As provas de habilidades específicas em Música, realizadas nesta segunda-feira, tinham 199 inscritos na disputa por 65 vagas em Música Erudita (20), Licenciatura (15), Música Popular (20), Composição (7) e Regência (3). Prestes a entrar para o momento de aquecimento, Caroline Hidalgo, apesar de ansiosa, demonstrava muita confiança em conseguir uma das duas vagas para violino. “Escolhi o violino porque é dele que tenho mais gosto. Para mim, não há outra opção que não seja a música, é o que faria de melhor na vida”.

Bem informada sobre o curso do Instituto de Artes, Caroline disse que a ênfase está nas aulas teóricas, como de harmonia, contraponto e rítmica. “A Unicamp cobra muito a parte de percepção, tanto rítmica quanto melódica, além de história da música no Brasil e Europa, compositores de cada época e formas musicais”, explicou. Ao lado, os pais Silvia e Eduardo estavam tão ansiosos quanto. “Ela tem dedicado muitas horas aos treinos e também à parte teórica. Sem desprezar nenhum outro candidato, que obviamente fez o mesmo, confiamos que vai dar tudo certo”, torcia o pai.

Concorrendo a uma das três vagas para especialização em bateria no curso de Música Popular, Otávio Bastos Couto até já formou uma banda, mas os colegas acabaram se dispersando atrás de outras carreiras. “Fiquei por minha conta. Fiz uma longa pesquisa sobre as faculdades brasileiras até encontrar uma que oferecesse o que gosto muito, que é a parte de composição musical, produção e especialização em instrumento. Foi com a Unicamp que me identifiquei melhor. Toco bateria desde os 12 anos e, se passar, eu espero adquirir bastante conhecimento, me aprimorar.”

Leonardo Zamberlan tinha acabado de sair da prova de aptidão em flauta e, em sua opinião, o grau de dificuldade foi o mesmo que encontrou nas provas de conhecimentos gerais. “Achei muito difícil a peça exigida para eu tocar na prova. Foi do nível intermediário para cima, sendo preciso já estar dominando bem o instrumento”, avaliou o candidato que tem 4,5 anos de Conservatório de Tatuí e um ano de Projeto Guri. “Meu grande interesse é fazer faculdade de música e descobri agora que, por sorte, existe apenas mais um candidato em flauta. Espero ter alcançado as notas.”

Segundo o professor Paulo Adriano Ronqui, coordenador-adjunto das provas de habilidades em Música, espera-se que os candidatos repitam o elevado nível dos anos anteriores, especialmente na licenciatura, um curso relativamente novo e que vem tendo bastante sucesso. “Há uma procura muito grande agora que a disciplina de música passou a ser exigida no ensino básico e no segundo grau. Em relação aos cursos tradicionais da Unicamp, são alunos que já chegam com boa bagagem e procuram se aperfeiçoar e completar a sua formação com um corpo docente de qualidade reconhecida.”