Docentes, alunos e funcionários da Faculdade de Engenharia Mecânica comemoraram a inauguração do Laboratório Didático II (Bloco M) e do Laboratório de Pesquisa (Bloco L), com a presença do reitor Fernando Costa e de várias outras autoridades da administração central, na tarde desta segunda-feira. Os dois prédios, que somam aproximadamente 2.500 metros quadrados, pediram investimentos da ordem de R$ 5,5 milhões, ao passo que já foram feitos todos os encaminhamentos para aquisição e importação dos materiais didáticos, além da transferência de equipamentos ora instalados em outros blocos.

“O Laboratório Didático veio como contrapartida à expansão de vagas promovida pela FEM no curso de engenharia mecânica, que dobrou de 70 para 140 alunos”, disse o professor Rodnei Bertazzoli, diretor da unidade. “Esse prédio é simbólico por fechar um ciclo em que fomos obrigados a nos adaptar, durante algum tempo, a uma forma de dar aulas que não consideramos a ideal. Tudo isso é uma conquista dos professores, que apesar de abrirem mão de oferecer disciplinas experimentais, conseguiram desenvolver um curso considerado de excelência em todos os rankings nacionais. Agora, nove anos depois, temos a oportunidade de alavancar ainda mais a qualidade dos cursos de engenharia mecânica e de engenharia de controle e automação.”

O reitor Fernando Costa, por sua vez, externou a satisfação de ter visto um prédio na planta e agora de inaugurá-lo, fechando um ciclo dentro da sua gestão. “Quando comecei na Reitoria, havia dois prédios de ensino e uma pequena verba para cada um deles. Decidimos, então, terminar um prédio, enquanto o outro já tem recursos comprometidos. Quero ressaltar que o investimento em graduação foi uma das prioridades nesses quatro anos, não havendo nenhuma unidade que tenha deixado de receber recursos. E não existem obras sem recursos previstos para sua conclusão.”

Nesse sentido, o reitor ressaltou as benfeitorias em toda a área do Ciclo Básico e a construção do Prédio III, que será destinado exclusivamente às aulas práticas. “Além disso, em todas as unidades de ensino e pesquisa, as salas de aula e outros espaços para a graduação foram reformados ou novos foram construídos. Se incluirmos os campi de Limeira, o investimento nesses quatro anos chega perto dos 100 milhões de reais. É preciso paciência para vencer os inevitáveis problemas burocráticos e legais para fazer obras numa instituição pública, mas vale a pena.”