A partir de 2014, a Unicamp deverá estabelecer uma espécie de intercâmbio de representações com a Universidade Politécnica de Madri (UPM). A ideia é que uma instituição mantenha um docente atuando junto à outra, por um período de dois anos.  Esse representante exercerá atividades ligadas tanto à pesquisa quanto a projetos de internacionalização. O primeiro contato nesse sentido ocorreu na tarde desta sexta-feira (9), durante visita do vice-reitor de relações internacionais da UPM, José Manuel Páez Borrallo, ao reitor José Tadeu Jorge.

De acordo com Borrallo, a UPM já mantém representação com essas atribuições em uma universidade de Xangai e está prestes a criar outra em Harvard. “Temos grande interesse em fazer o mesmo na Unicamp, que é nossa parceira de longa data”, afirmou. Ele lembrou que a UPM participa atualmente de um convênio envolvendo a Unicamp e a empresa Repsol, voltado ao mapeamento dos micro-organismos que habitam na cana-de-açúcar. O objetivo do estudo é ampliar a produtividade da planta. Na Unicamp, os trabalhos são coordenados pelo professor Paulo Arruda, do Instituto de Biologia (IB).

O reitor Tadeu Jorge visitará a UPM no início de setembro, quando se encontrará com o reitor da instituição, Carlos Conde Lázaro, para tratar de novos detalhes da futura parceria. “O modelo de representação é muito interessante, pois envolve tanto o aspecto acadêmico quanto o da internacionalização. Para a Unicamp, esse tipo de cooperação é duplamente positivo, pois intensifica uma relação histórica com a UPM e estabelece uma porta de entrada para a Universidade na Europa”, considerou.