A Unicamp oferece desde o ano passado bolsas de estudos para os funcionários em cursos oferecidos pela Escola de Extensão (Extecamp), em iniciativa conjunta com a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Preac) e a Agência para a Formação Profissional da Unicamp (AFPU). Com isso, estão sendo concedidas as vagas remanescentes dos cursos de extensão e de especialização universitária para que os servidores da carreira Paepe possam ter uma bolsa de dois terços desse curso, pagando por ele apenas um terço do valor. Vêm sendo liberadas aos funcionários apenas as vagas não preenchidas depois de atingido o número de inscrições previsto para o curso. Saiba como participar dos cursos no site da AFPU.

Um seminário realizado nesta quarta-feira (4), no anfiteatro 1 da AFPU, que envolveu as secretarias de extensão de todas unidades da Universidade, estudou alguns mecanismos para acelerar esse oferecimento, de forma a contemplar mais interessados. O encontro visou ainda descentralizar a divulgação e as ações de solicitação de bolsas dentro das unidades acadêmicas.

Até o momento, a AFPU conseguiu atender a 50% das solicitações, que foram 53 ao todo, desde a criação do projeto. “Vinte seis pessoas foram contempladas”, revelou Maurício Calixto, diretor da AFPU. Um dos próximos desafios, explicou ele, será trabalhar mais intensamente na divulgação junto à comunidade universitária. “Aumentando a demanda pelos cursos, a divulgação e o número de interessados, isso pode levar a uma melhoria no processo”, acredita.

A Preac, conta o pró-reitor do órgão, professor João Frederico Meyer, tem procurado dar apoio logístico à iniciativa. “Mas temos esperança de começar a descentralizar o processo aos poucos, de maneira a atender mais servidores, em uma iniciativa pioneira entre as universidades. A sugestão, desde o princípio, foi comemorada pela comunidade e foi aceita por unanimidade no Conselho de Extensão (Conex). Foi uma vitória da Extecamp, da AFPU e da Unicamp”, atribui. “Estamos lutando pela valorização da formação profissional dos funcionários e das suas atividades extensionistas nos processos normais de avaliação e este é um passo a favor disso.”

De acordo com o professor Juan Miguel Bacic, responsável pela Extecamp, o projeto ainda está iniciando, contudo já dá mostras de sua assertividade. “Agora teremos que conduzir o processo de forma ordenada. Tomara que, conhecendo essa possibilidade, ela se difunda dentro da Universidade e entre os servidores. Na medida que as pessoas começarem a interiorizar que existe essa oportunidade, aumentará naturalmente a demanda", garantiu Bacic.

Também propor iniciativas para capilarizar mais as ações e qualificar as rotinas estão entre os objetivos de seus idealizadores. Mas, no final, caberá aos funcionários tomar a decisão de fazer o curso, sabendo que passarão dois anos de suas vidas assistindo às aulas geralmente à noite", realçou o diretor da Extecamp, escola que promove hoje mais de 1.500 cursos por ano, nas modalidades de especialização, extensão e também a distância. Conheça os cursos ministrados por meio da Extecamp.