Algumas ações de impacto positivo têm sido colocadas em prática em escolas de todo o País. Durante palestra de abertura no evento do programa "Pacto pela Alfabetização na Idade Certa”, do Programa Pró-Letramento do Ministério de Educação e Cultura brasileiro, o professor da Faculdade de Educação da Unicamp e vice-presidente da Comissão Permanente de Formação de Professor Guilherme Toledo apresentou alguns artigos em que professoras compartilham ações individuais com resultados bem-sucedidos em processo de alfabetização. O encontro, realizado pela Coordenadoria Central de Graduação (CCG), ligada à Pró-Reitoria de Graduação (PRG), acontece até sexta-feira, em diferentes locais da Unicamp. 

“A intenção fundamental é fazer com que este conjunto de práticas fundamentadas no pró-letramento e com bons resultados no sentido de promover, entre as crianças, práticas outras que gerem alfabetização e leitura seja aplicado nesse programa.” De acordo com Toledo, o Pacto se configura num conjunto de ações as quais professores do Programa de Formação Continuada levam para colocar em prática no contexto do trabalho na escola. “As orientações são trabalhadas no Programa de Formação Continuada”.

A ideia é consolidar um conjunto de ofertas para esses profissionais dos primeiros anos de alfabetização, seja no campo da leitura escrita, da matemática ou das ciências, segundo Toledo. “O Pacto centra na leitura escrita, mas há propostas posteriores para fazer com que o professor que atende crianças do primeiro e do segundo ano tenha acesso ao conhecimento desenvolvido no programa”, afirma. 

Na palestra, Toledo chamou para a reflexão das práticas ao mostrar os artigos com relatos nos quais as professoras descrevem momentos de insucesso e de sucesso. Uma delas, ao registrar episódios mal e bem-sucedidos com seus alfabetizandos, foi capaz de alfabetizar 100% de sua sala no final do primeiro ano. 5.260 municípios.